segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A tecnologia, a educação e os limites para os jovens

Já escrevi um pouco sobre o assunto, mas ainda não o suficiente. O assunto merece uma discussão bastante aprofundada. Na atualidade os meios de comunicação, particularmente a Internet, estão disponíveis para quase todas as pessoas. Assim seus benefícios se estendem desde aqueles que a usam para o trabalho, para o estudo, para o entretenimento e uma gama de atividades! Muito bem. Há tecnologias que chegam para ficar, como a Internet, mas precisam ser analisadas através de pesquisas com o objetivo de saber como as pessoas se beneficiam (ou não) da rede mundial de computadores. 

Acho que o que ocorre com os smartphones e outros dispositivos para acesso à Internet, que está ocorrendo um vício em determinadas utilizações. As redes sociais para jovens e adultos em geral, os jogos para as crianças, se tornam “dominadores das mentes”, eu diria, quase que drogas eletrônicas que os afastam da realidade e as carregam para os mundos virtuais.

O atrativo é grande, pelo visual dos programas. Os costumes mudaram muito e hoje em dia é comum observarmos grupos de amigos reunidos, casais, mas sem se falar! Trocando mensagens, assistindo vídeos e olhando o seu Facebook. Tudo é uma indústria e na internet nada é de graça, leve em conta isso.

Uma boa pedida é que se treinassem os filhos, os disciplinasse de modo a usar tudo de bom que a internet pode nos oferecer. Por exemplo: no início da rede tínhamos que ler manuais e saber muita informática para domar os computadores. Com a modernização eles ficaram fáceis de serem manipulados. E as informações também, o que é uma excelente constatação.

Quando desejo modificar uma linha de programação e não sei como fazer posso rapidamente consultar na internet e imediatamente terei acesso e centenas de dicas e instruções, as quais poderão ser testadas e incorporadas a meus conhecimentos. Assim fazem todas as pessoas a respeito de assuntos variados.

E onde mora o perigo? Em meu entendimento acho que os mais jovens não podem ficar viciados em telinhas minúsculas durante horas e horas. O prejuízo será sentido talvez alguns anos mais tarde com as deficiências da visão. Mas durante esse processo outros malefícios podem ocorrer, pelo distanciamento das crianças, jovens e também adultos, do que é a verdadeira realidade.

Quando as crianças de hoje forem prestar um concurso não poderão consultar suas dúvidas no “Google”. De nada adiantará a habilidade em conseguir recordes em jogos e mais jogos na hora de responder a questionamentos que irão decidir seus avanços na área estudantil e também na busca dos bons e qualificados empregos.

Na hora “h” ele vai se deparar com os questionamentos e apelar apenas para aquilo que realmente aprendeu. Certamente há quem discorde disso tudo e que procura se enganar dizendo: “meu filho não é assim”, “ele tem horários para jogar”. Mas tenho certeza de que o vício está impregnado em nosso meio.

Os benefícios da internet são muitos, mas tem que ser filtrados, extraídos. Agora os malefícios estão por toda a parte. Eu mesmo me policio bastante quanto ao uso das redes sociais, mas de vez em quando sou traído pelo seu uso. Mas já atravessei a fase dos concursos e posso me dar a este luxo. Em minha infância lia muito, bem educado neste setor por minha mãe. Contos de Andersen, de Grimm, Monteiro Lobato, Tesouro da Juventude e Antes que aprendam na rua, foram alguns dos muitos clássicos. 
E agora será que o pessoal vai adquirir a mesma bagagem nos tais joguinhos? E a sociabilidade será prejudicada em um futuro? Não sei. O tempo dirá!

A minha avó sempre empregava o ditado “tudo em demasia sobra”, frase atualíssima!
  

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