quinta-feira, 25 de agosto de 2022

A importância da família em nossas vidas


PROJETO “FAMÍLIA RIBEIRO DA SILVA” - 
A importância da família em nossas vidas

Em primeiro lugar destaco uma constatação extremamente óbvia: nossa passagem terrena é rápida demais. E por vezes perdemos muito tempo sem fazer contatos com pessoas de nossa própria família ou com amigos, por motivos diversos. E acho que não deve ser assim. Devemos na medida do possível estreitar as amizades com os familiares, parentes e amigos, especificamente com aqueles de gerações mais novas, para que no mínimo venham a se conhecer. E ter registros históricos sobre tudo o que nos antecedeu.

O Projeto Família Ribeiro da Silva

Há alguns anos iniciei um trabalho intitulado Projeto Família Ribeiro da Silva, com o objetivo de congregar os familiares de todas as gerações e acima de tudo pela dificuldade encontrada pelas distâncias entre nossos familiares. Notei que muitos de meus primos e outros parentes ou amigos, pela distância física ou por outros motivos que a vida atual nos apresenta, não se conheciam! E percebi claramente que a comunicação da atualidade permite isso facilmente, através das redes sociais. Este texto é destinado a explicar e definir meus reais objetivos, dentre eles o de congregar familiares e parentes de gerações mais novas a se conhecerem e assim poder dar continuidade aos laços que nos unem. É o que se chama aproveitar bem a internet e seus recursos.

Homenagem aos nossos entes queridos

O Projeto Família Ribeiro da Silva tem seu planejamento flexível e dinâmico por natureza. Inicialmente decidi homenagear nossos antepassados, entes queridos, que para sempre estarão em nossas lembranças. E iniciamos com fotografias de nosso acervo familiar e também com a colaboração de nossos parentes, enviando fotografias de seus acervos. 

Nas primeiras publicações utilizava apenas fotografias de um familiar querido ou de um grupo familiar, com um pequeno comentário, uma síntese sobre a imagem apresentada. A ideia era intitulada como “A cada foto uma história”. Com o passar do tempo efetuei mudanças nos subtítulos do projeto e também comecei a utilizar os recursos de fotografias restauradas e colorizadas. Sem menosprezar os aspectos históricos das imagens antigas isso me trouxe a nítida impressão de mais vida, com as cores e a remoção de manchas e riscos em fotografias presas a álbuns por anos e anos, ou seja: uma preciosa revitalização das imagens. Com a utilização de vários programas específicos consegui bons resultados nas restaurações, logicamente dentro do possível e das condições dos originais utilizados. Há algumas fotografias muito difíceis de serem bem restauradas. Mas no cômputo geral os resultados sempre foram recebidos bem por todos.

O Projeto Família Ribeiro da Silva nas redes sociais

E assim o Projeto Família Ribeiro da Silva começou a marcar presença, inicialmente através de um perfil criado no Facebook em uma conta com o meu nome (João Ribeiro da Silva Neto), a qual por mudanças estruturais dessa plataforma foi mais adiante transformada em uma Página e em um Grupo da Família Ribeiro da Silva, com suas características específicas. Algumas pessoas não entenderam até hoje o porquê dessas mudanças efetuadas pelo Facebook, mas tivemos que nos adaptar. As postagens ficarão sendo feitas na Página da Família e automaticamente no Grupo. No mês de julho de 2022 mais uma mudança no Facebook: as publicações da Página e as do Grupo passaram a não serem mais automáticas.

Bom esclarecer que a abrangência do conteúdo não se restringe apenas à Família Ribeiro da Silva, mas também às famílias de nossos familiares, parentes e amigos. E por questão de espaço no título que é exibido na internet não comportaria todos os sobrenomes, mas que, todavia, ficam sempre explicitados nos subtítulos de cada postagem. A partir daí inúmeras descobertas de parentesco entre as famílias! O Projeto Família Ribeiro da Silva passou a receber dezenas de mensagens de acolhimento, de elogios e também de consultas a respeito de familiares e suas origens.

Para estender mais o alcance das publicações e acompanhar o desenvolvimento das plataformas na internet, criei também um Canal no Youtube e outro no Instagram, com o mesmo título. E assim vieram mais publicações e homenagens aos nossos entes queridos.

O Projeto Família Ribeiro da Silva continua com esses mesmos objetivos anteriormente citados, contando sempre com a participação de todos os nossos familiares, parentes e amigos. A partir de hoje serão postadas lembranças não somente de nossos antepassados, mas também com aqueles que estão conosco nesta existência.

Apresentaremos conforme idealizei também os nossos núcleos familiares e convido aos demais participantes a enviarem seus contatos, com histórias, fotografias individuais ou não, possibilitando a realização de mais esse sonho, de reunir a família virtualmente e manter contatos mais frequentes com todos. Fica aqui a minha disponibilidade através dessa aproximação. Através das mensagens particulares aqueles que acharem por bem poderão se comunicar através de telefone ou do conhecido Whatsapp, como acontece na atualidade com muitos de nós.

Esclareço a todos a importância da colaboração de minha prima e mulher Aliete Lima, que muito me auxilia nos contatos com nossos parentes e também participa efetivamente de todos os nossos grupos pelas redes sociais.

Vale ressaltar que através deste Projeto fiz contatos com pessoas de São José dos Campos, São Paulo, cidade onde nasci e passei minha infância, em Fortaleza e em todo o Brasil com pessoas que conheceram o nosso saudoso Conjunto Musical Big Brasa e na cidade de Balsas, Maranhão, à qual me considero pertencente por ter todas as origens de nossa família em Balsas, cidade hoje homenageada com o Museu Municipal Gilza Magalhães Ribeiro, reinaugurado no dia 21 de julho de 2022 no Casarão de origem da Família Ribeiro da Silva, construído por meu avô João Ribeiro da Silva em 1911, um comerciante pioneiro em vários aspectos e me muito nos honra.

Por João Ribeiro da Silva Neto

 

quinta-feira, 28 de julho de 2022

O avanço das tecnologias futuras, para entender o passado!

Uma constante busca por nosso passado está em curso, para entender as origens de nossa espécie. Há anos tenho um verdadeiro fascínio pelo assunto. Meu interesse começou desde a leitura, quando adolescente, do livro Eram os Deuses Astronautas, de Erich Von Däniken (famoso escritor suíço), seguindo as diferentes teorias e hipóteses para desvendar e entender de onde viemos. E na atualidade algumas teses recebem cada vez mais evidências de que fomos visitados muitas vezes por seres alienígenas, provavelmente de locais distintos do universo. Atualmente temos centenas de fontes sobre o assunto e a cada dia surgem mais indícios, evidências de que fomos e ainda estamos sendo observados por seres de outros locais do universo.

Encontramos nesses estudos incontáveis provas físicas, arqueológicas, que nos remetem à presença de inteligências que orientaram populações antigas do mundo em amplos sentidos e ciências, como a matemática, astronomia, física e química. Vemos uma infinidade de construções que possuem milhares de anos, produzidas com muita técnica e habilidade que os povos antigos ainda não possuíam e nem seria capazes de construir sem ferramentas e máquinas modernas. São marcações feitas com monumentos que indicariam posições simétricas ou direções que só poderiam ser observadas por algo que estivesse em voo, em nossos céus ou no espaço. É fácil de entender isso porque hoje em dia nós humanos enviamos muitas sondas, telescópios até para outras galáxias à procura de mais informações. Sei, considerando os nossos valores e medidas do tempo, que ainda estamos engatinhando no processo, mas que os avanços estão chegando. O que poderemos dizer a respeito dessa situação? O que saberemos daqui a mil anos? O que acontecerá em nosso futuro?

Tal projeção ou estimativa inclui naturalmente uma série de fatores de persistência ou de mutação em um quadro estabelecido. Por exemplo: a humanidade poderia se autodestruir em determinada hora por força de um conflito nuclear. E a terra começaria o processo novamente, uma evolução gradativa, quem sabe com novas visitas de seres extraterrenos para colonizar o planeta. Por outro lado podemos também admitir que o ser humano evolua, com o passar de centenas ou até mesmo milhares de anos e consiga a concretização de avanços tecnológicos para todos os setores, em especial na medicina, com a cura ou prevenção de enfermidades através de mudanças genéticas em nosso genoma ou o desenvolvimento pleno dos estudos atuais de nossas células-tronco com múltiplas finalidades. Há que se observar em um futuro ainda não totalmente previsível, a possibilidade de preservação de nossas inteligências humanas mais capacitadas para que, através de sua manutenção, pudessem nos auxiliar em próximas pesquisas e descobertas. Seriam os bancos de dados com as Inteligências Artificiais (IA). Recentemente uma das maiores empresas de tecnologia mundial demitiu um de seus funcionários pelo fato de que ele previa essa situação: segundo o funcionário o “Modelo de linguagem para aplicações de diálogo é uma pessoa que têm direitos e pode muito bem ter uma alma, sendo, portanto autoconsciente”.

A natureza humana, que considero extremamente beligerante desde os seus primórdios, faz com que todas as providências, estudos e pesquisas sobre fenômenos que envolvem discos voadores ou Objetos Voadores Não Identificados (Ovnis), são voltados para nossa defesa, pressupondo que eles querem ou podem nos atacar. Eu não penso assim, mesmo porque com tanta tecnologia para nos visitar, seria muito fácil para eles nos vencer rapidamente. Acredito que periodicamente a Terra esteja sendo observada por um ou vários conjuntos de Ovnis. Essas visitas ou acompanhamentos podem parecer distantes pela nossa dimensão de tempo.

A curiosidade e a inteligência humana, pela ciência e tecnologia, devem prosseguir sempre com o objetivo de desvendar possíveis mistérios para nós. A Arqueologia também exerce um papel fundamental, mesmo que vagarosamente, mas nos revela mais indícios de nosso passado. E o Universo assim continuando a manter todos os seus mistérios que certamente nunca iremos decifrar.  

João Ribeiro da Silva Neto

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Lembranças de meu pai Alberto Ribeiro da Silva

Imagem rara! Acho que a única, em que apareço cantando com meu pai. Achei essa fotografia hoje, dia 8 de junho de 2022, quando procurava algumas imagens em nosso acervo familiar. Nela eu apareço cantarolando uma canção ao lado de meu pai, Alberto Ribeiro da Silva. E fiquei muito feliz pelas lembranças que me retornaram em apenas alguns instantes. Já faz 21 anos que ele nos deixou fisicamente, no dia 5 de abril de 2001. Mas está sempre presente na memória de todos nós, da família.

Foi assim: estávamos em nossa casa de praia e eu tinha acabado de instalar um equipamento de karaokê, para diversão de todos. Seria mais um atrativo muito interessante para os finais de semana. E quando iniciei com algumas músicas, na listagem tinha uma canção que o meu pai Alberto Ribeiro gostava demais. Não lembro o nome da canção, mas tenho certeza que se for examinar o catálogo, que ainda mantenho eu poderei identificar a música facilmente. O fato marcante é que ele não se conteve. Gostava muito de assobiar as canções dos Beatles, como Penny Lane, YesterdayUnder My Thumb (Rolling Stones) e outras. Mas essa que ele resolver cantar um pouco era em português, bem suave. Uma linda música... E eu peguei o outro microfone e também me arrisquei um pouco cantando com ele. Certamente a Aliete nos viu e resolveu fotografar, porque nem lembrava mais desse instante feliz. 

Lembrei o nome da música agora! Catedral

https://www.youtube.com/watch?v=jYviJaDd4KY


Mestre Alberto, como era chamado por muitos de seus amigos, era um apreciador de músicas boas. Ouvia músicas clássicas de diversos compositores, apreciava cantorias (fizemos algumas em nossa casa, com cantadores famosos e amigos de nosso querido amigo Senhor Barreto, pai do Cesar Barreto. O papai tinha os discos de vinil de uma coleção dele, gostava dos baiões no estilo Luiz Gonzaga, mas poderia mudar repentinamente para Ray Coniff ou mesmo as músicas com os metais de Herb Alpert and Tijuana Brass, por exemplo. Enfim seu gosto era variado, mas muito bom. Mostrava e indicava algumas músicas, quando ouvia os ensaios do Conjunto Big Brasa, sugerindo seleções ou simplesmente dizendo que determinada música iria ser sucesso em nosso repertório.

Ultimamente tenho escrito muito a respeito de nossa família. Por consequência às vezes sonho muito, o que é incomum para mim. E nesses sonhos fico “escrevendo” histórias que se meu cérebro pudesse ter uma conexão com um pendrive seria maravilhoso. Interessante é que nesses emaranhados de memórias que me vêm algumas noites eu sei que estou sonhando. Mas mesmo assim digo (ainda no sonho) que não há problema, que quando acordar poderei recuperar tudo e passar para o computador. E ao acordar relembro muitas passagens. Penso em uma possibilidade das conexões espirituais, mas sempre como uma hipótese e não como assertiva propriamente. Saberemos algum dia, certamente!

João Ribeiro da Silva Neto

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Comunicações sensitivas com meus pais!

Resolvi escrever sobre essas ocorrências somente agora, passados vinte e um anos, em razão de um conselho e pedido feito por um parente e amigo muito próximo que achava que os fatos a ele relatados deveriam ficar registrados para toda a família. Para mim o meu pai, Alberto Ribeiro, continua vivo na plenitude de sua existência eterna.

Um tema fascinante

O tema pode ser claramente entendido por algumas pessoas, de difícil entendimento para alguns e mesmo de incredibilidade total para outras. Mas isso não me interessa. Crer ou não crer fica a critério de cada um, assim como o respeito pelas ideias é fundamental. Assim cada pessoa é totalmente livre para acreditar ou não nesses tipos de comunicados. Não necessariamente temos que possuir mediunidade para sentir a presença de um ente querido falecido, sinais de comunicação que podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora.

Em nossa existência os sonhos são um excelente canal para recebermos mensagens. Como sou muito aberto à espiritualidade admito perfeitamente as chances de receber mensagens através deles. Os contatos através dos sonhos são uma forma muito usada por espíritos de nossos entes queridos falecidos. Estes sonhos se diferenciam dos normais pela característica de nos transmitir mensagens destinadas ao nosso próprio conforto - assim acredito - como também pela necessidade dos espíritos se expressarem sobre suas passagens para o outro plano ao fazer a Grande Viagem, como costumo dizer. Assim, quando nós estamos dormindo ficamos em um estado mais propício para a canalização e recepção de mensagens ou de sinais. Isso pode certamente facilitar nosso contato com o plano espiritual e com nossos entes queridos.

Eu tenho absoluta convicção de que recebi sinais, através de sonhos ou de demonstrações físicas, emanados por meus pais. Não tenho a menor dúvida disso, conforme vou procurar descrever os casos a seguir.

Avisos em sonhos

Meu pai nos deixou fisicamente no dia 6 de abril de 2001. Éramos muito ligados em todos os sentidos, particularmente nas crenças e em alguns estudos sobre espiritualidade, dentre outros. Ele morava na ocasião em nosso sítio em Ubajara e sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Foi operado em Sobral duas vezes. Depois de catorze dias de tratamento intensivo ele não resistiu e nos deixou. Eu o acompanhei quase o tempo inteiro nessas duas semanas. Na noite anterior estava em um hotel próximo à Santa Casa, onde ficava hospedado, juntamente com meu filho Alberto, para acompanhar minha mãe e meu pai. Fomos dormir bem cedo porque pela manhã nós voltaríamos para a Santa Casa para continuar nosso acompanhamento. Meu despertador estava marcado para seis horas da manhã. Entretanto, acordei subitamente com um pesadelo, um sonho forte no qual eu ouvia um som de telefone bem alto e quando atendia ninguém falava. Sentei-me na cama, ainda chorando e assustado, enquanto o meu filho perguntava:

- “O que foi pai?” Ao que respondi: - “Sonhei que papai tinha morrido e que alguém me avisava por telefone”... E olhando para o relógio resolvi desativar o despertador, que ainda não tinha tocado, e disse para ele que seria melhor tomarmos logo o café da manhã e ir para o hospital. E assim fizemos.

Ao chegar à Santa Casa, no corredor de cima onde ficava a UTI vi uma enfermeira que caminhava em nossa direção e perguntou, secamente: “- Alguém da família de Alberto Ribeiro?” E eu respondi: - Sou filho dele. E ela continuou: “- Pois ele já morreu e está na pedra, lá embaixo”... Uma frieza impressionante. Eu passei alguns instantes para me controlar e ir contar para minha mãe. Tinha que reagir dessa maneira porque além de estar em outra cidade, o meu pai tinha falecido e muitas providências tinham que serem tomadas. Depois de tudo passado verifiquei para espanto que o óbito de meu pai, conforme registro oficial ocorreu às 05h40minh da manhã. Exatamente no momento em que eu tive esse sonho sobre a morte dele. Com toda a certeza foi

Mensagem em sonho

Poucos meses após a sua passagem, talvez no mês de julho de 2001, não lembro com exatidão, tive outro sonho. Desta vez impressionante. Foi assim:

Vinha eu subindo a pé pela rua onde morávamos quando a uns três quarteirões de casa decidi entrar em uma quadra, como se fosse um daqueles clubes do interior onde a gente não observa o salão interno, somente após ter o ingresso e passar pelas divisões em forma de “L”. Essa era a impressão que tive no sonho. Pois bem, ao entrar e passar pela divisão eu me deparei com uma sala retangular, bem iluminada, com as paredes bem claras, que deveria medir uns dez x cinco metros. E o principal: meu pai, sentado em uma charrete (detalhe: o papai sempre gostou muito de charretes e teve uma em São José dos Campos, inclusive com um cavalo que a gente tinha comprado). E no instante em que vi o papai, com seu tradicional pijama, tranquilamente sentado na charrete, ele me disse alegremente, mais ou menos o seguinte:

- “João Ribeiro, olha aqui rapaz! E passava demoradamente as mãos onde tinha sido operado, na cabeça, dizendo:

- “Está tudo bem olhe! Não estou sentindo nada”. E abria a camisa do pijama batendo no peito e dizendo: - “não há nada, fique tranquilo”... E lembro que eu perguntava para ele se poderia contar aquilo para a mamãe e para todo mundo e ele me respondia: - “Pode sim, pode dizer para a Zisile e para todos que estou bem”...

E eu assim o fiz. Ao acordar fui até a casa onde minha mãe tinha passado a morar e relatei para ela todo o sonho. E ela dizia muito emocionada: “Foi mesmo, João Ribeiro”. O Alberto gostava muito de charretes e foi uma mensagem maravilhosa que ele mandou para nós.

Batidas na madeira

A mamãe me contava que inúmeras vezes ao passar em frente ao guarda-roupa dela, onde tinha colocado uma foto emoldurada de meu pai, Alberto Ribeiro, que ouviu umas batidas na madeira... E ela passava a mão na fotografia, dizendo:

- “Alberto, deixa de brincar comigo”... E seguia a vida.

Associando com o que li há anos, sobre as origens do espiritismo, disse para ela que seria uma maneira rudimentar de comunicação dos espíritos, uma técnica, podemos dizer. Ou seja, como nem todos nós somos capacitados ou temos o potencial para canalizar ou interpretar mensagens de nossos entes queridos, eles se comunicavam dessa forma. Como sou radioamador diria, mal comparando, um código Morse espiritual.

Um aviso de presença

Com mais de um ano da partida do papai estava eu trabalhando e organizando em casa dezenas de CD e de DVD que guardava para armazenar as cópias de segurança de nossos trabalhos de filmagem, fotografia e de músicas. Sentado ao computador, mais ou menos às 22 horas, selecionava, conferia o tal material. Uma mesa grande do outro lado do quarto (eu ficava de costas para essa mesa) onde estavam as diversas pilhas de CD e de DVD em seus estojos. Eu levantava, guardava aqueles catalogados e pegava outros. Nessa virada para trás por coincidência minha vista passava por uma fotografia do papai, cuja moldura era espelhada e dava reflexos com a luz do escritório, chamando minha atenção. Em uma dessas vezes eu levantei, tirei o quadro e o guardei no quarto ao lado, tendo voltado normalmente ao meu serviço...

Poucos minutos depois ouvi um leve batido em madeira. Olhei para trás para ver se alguma coisa tinha caído, mas nada... E mais alguns minutos, enquanto eu olhava para a tela do computador em meus trabalhos, ouvi um barulho bem maior! E ao mesmo tempo senti como se um raio tivesse me atravessado da cabeça aos pés. Fiquei paralisado por alguns instantes. Olhando para trás observei que vários estojos com DVD e CD, não uma nem duas, estavam caídas no chão, na frente do móvel, como se tivessem sido empurradas. Sensação incrível! E eu, após ter rezado para meu pai, levantei calmamente e recolhi todo o material colocando tudo de volta em cima do móvel. Fui imediatamente pegar o quadro do meu pai, que eu tinha retirado e também o coloquei no mesmo lugar, dizendo: “- Papai, o senhor vai ficar aí mesmo, tranquilo”. 

Após tudo ocorrido relatei o fato para minha mulher em detalhes. Foi uma comprovação indescritível da presença dele comigo.  

Presença de minha mãe

Minha mãe passou a morar conosco após alguns anos do falecimento do meu pai. Ela nos deixou em consequência do mal de Alzheimer. E partiu em minhas mãos após eu ter estado com ela minutos fazendo massagens cardíacas que não obtiveram sucesso. Mamãe não chegou a conhecer sua primeira neta. Nesse sonho minha mãe conversa comigo carinhosamente e me diz que iria sempre acompanhar a sua netinha por toda a sua vida. E a esse respeito, muitos anos depois, a referida netinha quase ia sendo levada por um assaltante de carro. Graças a Deus enquanto o assalto ocorria por um lado a babá conseguiu desvencilhar a menina e sair correndo pelo outro! O carro foi levado de roubo, com a cadeirinha de proteção, mochila e outros pertences de minha neta. Eu acredito na presença de mamãe no dia daquele perigoso evento.

São estes os fatos que ficam registrados, na certeza de que nossos entes queridos que já partiram fisicamente estão vivos, na plenitude da vida eterna e na presença de Deus e nos acompanham!

João Ribeiro da Silva Neto

Em 20 de maio de 2022


Disse Jesus Cristo: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” - João 14:2.