tag:blogger.com,1999:blog-46359117110746603382024-03-13T06:35:55.382-07:00Blog do João RibeiroArtigos diversos sobre a Vida, a Família, Esportes, Área de Inteligência, Segurança e links voltados para a Jovem Guarda, nos Anos 60 e 70, o Conjunto Musical Big Brasa e a música em minha vida.
Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.comBlogger214125tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-52731969988661586002023-10-21T09:58:00.003-07:002023-10-21T09:58:59.461-07:00A passagem para o mundo espiritual<div class="post-body entry-content" id="post-body-3744784744376973931" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; line-height: 1.4; position: relative; width: 730px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPFnDaXvbuKks7GEogRgVNk1sYuz5FkvwLgScmeGaIvxd-lGre1WaBc6ZRwsYfbGK-sLU2RixtoqjGB6n-XyYRZhcZ6JfTo4V4rYhU320W6fo11LevHjKg5gpfMFSapdKTzRznmFW-DyKD8aQ0IBcraKoKUHja0qFkW7XBgAfLjESGw08izbM-VdA0T5ir/s948/passagem.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #0f29b9; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-decoration-line: none;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="542" data-original-width="948" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPFnDaXvbuKks7GEogRgVNk1sYuz5FkvwLgScmeGaIvxd-lGre1WaBc6ZRwsYfbGK-sLU2RixtoqjGB6n-XyYRZhcZ6JfTo4V4rYhU320W6fo11LevHjKg5gpfMFSapdKTzRznmFW-DyKD8aQ0IBcraKoKUHja0qFkW7XBgAfLjESGw08izbM-VdA0T5ir/s320/passagem.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(235, 235, 235); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="320" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri; text-align: justify;">Muito se tem escrito sobre a finitude de nossa existência terrena e sobre quão efêmera ela pode ser. É difícil nos acostumarmos à ideia de que todos nós teremos um fim, mas necessário é entender que nós teremos outra vida, desta vez espiritual, em outros planos, como muito acreditam inclusive eu. Tenho abordado este tema algumas vezes no Blog do João Ribeiro, assim como assuntos bem correlatos, sobre os mistérios do que virá a seguir, expectativas que poderíamos ter sobre um assunto tão difícil para nosso entendimento. </span><span style="color: #003366; font-family: Calibri; text-align: justify;"> </span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">Mas, dentro da simplicidade deste texto, tento falar um pouco de pensamentos que tenho tido ao longo de minha existência desde a infância até os dias atuais. Por exemplo, no princípio, quando criança, nem sequer nós imaginamos tocar esse assunto, ou seja, a morte não figurava entre o nosso meio. Na realidade uma criança quase que uma convicção de que será eterna e isso é muito bom para essa idade, um tipo de proteção mental. Mais tarde um pouco, dependendo do caso alguns na juventude e outros na fase adulta começam a se dar conta da passagem de outras pessoas e da existência da morte e assim a ausência de pessoas, entes queridos, começa a fazer parte de nossas vidas.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">Na fase adulta, particularmente na envelhescência, como se chama aquele período em que nós iniciamos o processo e entramos na terceira idade a consciência, juntamente com nossas experiências de vida nós passamos a perceber que nossos familiares, amigos, vão descendo do Trem da Vida em diferentes estações, sem aviso prévio em grande parte das vezes. A cada partida uma constatação de que nós realmente somos seres finitos e a única espécie na terra que possui a consciência disso.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">Em meu caso particular, além de perder o meu pai e a minha mãe, vivenciei a perda da totalidade de meus tios, muitos primos, parentes próximos e inúmeros amigos. Tenho um grande amigo que entende muito bem essas questões e que em nossas conversas passei a assimilar com calma todas as verdades sobre o assunto e a encarar a morte como uma consequência natural da vida. A realidade é essa, não há o que mudar. Um ser humano nasce, cresce, envelhece e morre. Pensando assim é importante trabalhar o nosso espírito para receber os fatos com a possível naturalidade. Os nossos entes queridos se foram fisicamente, mas deixaram em nós as suas marcas, a saudade e as lembranças. Eles estão em outra dimensão que nós não podemos imaginar o processo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">Ter bastante fé e uma crença não somente em religiões, de uma forma geral, mas sim que existe um Ser Supremo e que há outra dimensão de vida que nós estaremos algum dia eternamente.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">Mas eu gosto muito de ler e me aprofundar nesses assuntos, concordo que os espíritos são regidos por condicionantes totalmente diversas das nossas, como o tempo, distância, o espaço etc. O que por este lado me leva a pensar em uma possibilidade: já que temos na informática atu<br />al o armazenamento “nas nuvens”, os espíritos também poderiam viajar por uma camada, que ainda não sabemos como seria, mas em um estado que não estejam submetidos ao tempo, assim como nós. Desse modo os espíritos poderiam avançar ou retroceder no tempo e, em algumas hipóteses mais remotas, nos transmitir através de sonhos, impressões ou do que chamamos às vezes de pressentimentos, o que poderia vir a acontecer conosco. O assunto é empolgante e certamente nunca chegaremos a uma conclusão, mas só nos resta pensar, com a inteligência e o raciocínio que nos foi dado nesta fascinante experiência de vida. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: medium;">João Ribeiro da Silva Neto </span></span></p></div>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-28923436758730767952022-08-25T08:00:00.000-07:002022-08-25T08:00:00.382-07:00A importância da família em nossas vidas<p><b><span style="font-size: large;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;">PROJETO
“FAMÍLIA RIBEIRO DA SILVA” - </span><span style="color: #003366; font-family: Calibri;">A importância
da família em nossas vidas</span></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGUZPotUJEauV8cE29gC1Q7HGShMBAY9CRtt57DU64ftpeDev77qT1bIxP2mzfLd8y3phkgnvGTb3tyc88szrxvvX1byqtDSVZqjdWxOZuGI_UNb9t2gbiE8f_TddZJutuLX9qGWqiwmTtQXtYevloZzWtrh5dVcmrEA52BUHMccR_8fSjNabQeqkjw/s922/JOAO%20RIBEIRO%20PARA%20O%20BLOG.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="654" data-original-width="922" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisGUZPotUJEauV8cE29gC1Q7HGShMBAY9CRtt57DU64ftpeDev77qT1bIxP2mzfLd8y3phkgnvGTb3tyc88szrxvvX1byqtDSVZqjdWxOZuGI_UNb9t2gbiE8f_TddZJutuLX9qGWqiwmTtQXtYevloZzWtrh5dVcmrEA52BUHMccR_8fSjNabQeqkjw/s320/JOAO%20RIBEIRO%20PARA%20O%20BLOG.jpg" width="320" /></span></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #003366; font-family: Calibri; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Em primeiro lugar destaco uma constatação extremamente óbvia:
nossa passagem terrena é rápida demais. E por vezes perdemos muito tempo sem
fazer contatos com pessoas de nossa própria família ou com amigos, por motivos
diversos. E acho que não deve ser assim. Devemos na medida do possível
estreitar as amizades com os familiares, parentes e amigos, especificamente com
aqueles de gerações mais novas, para que no mínimo venham a se conhecer. E ter
registros históricos sobre tudo o que nos antecedeu.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: large;">O Projeto Família Ribeiro da Silva</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Há alguns anos iniciei um trabalho intitulado Projeto Família
Ribeiro da Silva, com o objetivo de congregar os familiares de todas as
gerações e acima de tudo pela dificuldade encontrada pelas distâncias entre
nossos familiares. Notei que muitos de meus primos e outros parentes ou amigos,
pela distância física ou por outros motivos que a vida atual nos apresenta, não
se conheciam! E percebi claramente que a comunicação da atualidade permite isso
facilmente, através das redes sociais. Este texto é destinado a explicar e
definir meus reais objetivos, dentre eles o de congregar familiares e parentes
de gerações mais novas a se conhecerem e assim poder dar continuidade aos laços
que nos unem. É o que se chama aproveitar bem a internet e seus recursos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Homenagem aos nossos entes queridos</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;">O Projeto Família Ribeiro da Silva tem seu planejamento flexível
e dinâmico por natureza. Inicialmente decidi homenagear nossos antepassados,
entes queridos, que para sempre estarão em nossas lembranças. E iniciamos com
fotografias de nosso acervo familiar e também com a colaboração de nossos
parentes, enviando fotografias de seus acervos.</span><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Nas primeiras publicações utilizava apenas fotografias de um
familiar querido ou de um grupo familiar, com um pequeno comentário, uma
síntese sobre a imagem apresentada. A ideia era intitulada como “A cada foto
uma história”. Com o passar do tempo efetuei mudanças nos subtítulos do projeto
e também comecei a utilizar os recursos de fotografias restauradas e
colorizadas. Sem menosprezar os aspectos históricos das imagens antigas isso me
trouxe a nítida impressão de mais vida, com as cores e a remoção de manchas e
riscos em fotografias presas a álbuns por anos e anos, ou seja: uma preciosa
revitalização das imagens. Com a utilização de vários programas específicos
consegui bons resultados nas restaurações, logicamente dentro do possível e das
condições dos originais utilizados. Há algumas fotografias muito difíceis de
serem bem restauradas. Mas no cômputo geral os resultados sempre foram
recebidos bem por todos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><b><span style="font-size: large;">O Projeto Família Ribeiro da Silva nas redes sociais</span></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">E assim o Projeto Família Ribeiro da Silva começou a marcar
presença, inicialmente através de um perfil criado no Facebook em uma conta com
o meu nome (João Ribeiro da Silva Neto), a qual por mudanças estruturais dessa
plataforma foi mais adiante transformada em uma Página e em um Grupo da Família
Ribeiro da Silva, com suas características específicas. Algumas pessoas não
entenderam até hoje o porquê dessas mudanças efetuadas pelo Facebook, mas
tivemos que nos adaptar. As postagens ficarão sendo feitas na Página da Família
e automaticamente no Grupo. No mês de julho de 2022 mais uma mudança no
Facebook: as publicações da Página e as do Grupo passaram a não serem mais
automáticas.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Bom esclarecer que a abrangência do conteúdo não se restringe
apenas à Família Ribeiro da Silva, mas também às famílias de nossos familiares,
parentes e amigos. E por questão de espaço no título que é exibido na internet
não comportaria todos os sobrenomes, mas que, todavia, ficam sempre explicitados
nos subtítulos de cada postagem. A partir daí inúmeras descobertas de
parentesco entre as famílias! O Projeto Família Ribeiro da Silva passou a
receber dezenas de mensagens de acolhimento, de elogios e também de consultas a
respeito de familiares e suas origens.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Para estender mais o alcance das publicações e acompanhar o
desenvolvimento das plataformas na internet, criei também um Canal no Youtube e
outro no Instagram, com o mesmo título. E assim vieram mais publicações e
homenagens aos nossos entes queridos.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">O Projeto Família Ribeiro da Silva continua com esses mesmos
objetivos anteriormente citados, contando sempre com a participação de todos os
nossos familiares, parentes e amigos. A partir de hoje serão postadas
lembranças não somente de nossos antepassados, mas também com aqueles que estão
conosco nesta existência.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Apresentaremos conforme idealizei também os nossos núcleos
familiares e convido aos demais participantes a enviarem seus contatos, com
histórias, fotografias individuais ou não, possibilitando a realização de mais
esse sonho, de reunir a família virtualmente e manter contatos mais frequentes
com todos. Fica aqui a minha disponibilidade através dessa aproximação. Através
das mensagens particulares aqueles que acharem por bem poderão se comunicar
através de telefone ou do conhecido Whatsapp, como acontece na atualidade com
muitos de nós.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Esclareço a todos a importância da colaboração de minha prima e
mulher Aliete Lima, que muito me auxilia nos contatos com nossos parentes e
também participa efetivamente de todos os nossos grupos pelas redes sociais.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Vale ressaltar que através deste Projeto fiz contatos com
pessoas de São José dos Campos, São Paulo, cidade onde nasci e passei minha
infância, em Fortaleza e em todo o Brasil com pessoas que conheceram o nosso
saudoso Conjunto Musical Big Brasa e na cidade de Balsas, Maranhão, à qual me
considero pertencente por ter todas as origens de nossa família em Balsas,
cidade hoje homenageada com o Museu Municipal Gilza Magalhães Ribeiro,
reinaugurado no dia 21 de julho de 2022 no Casarão de origem da Família Ribeiro
da Silva, construído por meu avô João Ribeiro da Silva em 1911, um comerciante
pioneiro em vários aspectos e me muito nos honra.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Por João Ribeiro da Silva Neto</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: #003366; font-family: Calibri;"><o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p></span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-52415966520497522342022-07-28T08:25:00.000-07:002022-07-28T08:25:11.635-07:00O avanço das tecnologias futuras, para entender o passado!<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8_HgaNwgePqkyWv9-jgz_TTz8e2CpS0bF2PpPGJFJY8OAOI1BmOvl9BmmUuom7F7wTzq6S87IU7OwdoCHQqvyZdgO2U46OKIqdKAFVVPgGOL_TKDMW68P4yx5BwvoJeCUR2cvr8OiPyrkBlzZa2bDDO9VOHGA3Q9KQ_Zhw-Tv94hSK7g1cEmYGc7o7Q/s1280/universo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; font-family: verdana; font-size: large; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><span style="color: #0b5394;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8_HgaNwgePqkyWv9-jgz_TTz8e2CpS0bF2PpPGJFJY8OAOI1BmOvl9BmmUuom7F7wTzq6S87IU7OwdoCHQqvyZdgO2U46OKIqdKAFVVPgGOL_TKDMW68P4yx5BwvoJeCUR2cvr8OiPyrkBlzZa2bDDO9VOHGA3Q9KQ_Zhw-Tv94hSK7g1cEmYGc7o7Q/s320/universo.jpg" width="320" /></span></a><span style="font-size: large; text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;">Uma constante busca por nosso passado está em curso, para
entender as origens de nossa espécie. Há anos tenho um verdadeiro fascínio pelo
assunto. Meu interesse começou desde a leitura, quando adolescente, do livro
Eram os Deuses Astronautas, de Erich Von Däniken (famoso escritor suíço),
seguindo as diferentes teorias e hipóteses para desvendar e entender de onde
viemos. E na atualidade algumas teses recebem cada vez mais evidências de que
fomos visitados muitas vezes por seres alienígenas, provavelmente de locais
distintos do universo. Atualmente temos centenas de fontes sobre o assunto e a
cada dia surgem mais indícios, evidências de que fomos e ainda estamos sendo
observados por seres de outros locais do universo.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;">Encontramos nesses estudos incontáveis provas físicas,
arqueológicas, que nos remetem à presença de inteligências que orientaram
populações antigas do mundo em amplos sentidos e ciências, como a matemática,
astronomia, física e química. Vemos uma infinidade de construções que possuem
milhares de anos, produzidas com muita técnica e habilidade que os povos
antigos ainda não possuíam e nem seria capazes de construir sem ferramentas e
máquinas modernas. São marcações feitas com monumentos que indicariam posições
simétricas ou direções que só poderiam ser observadas por algo que estivesse em
voo, em nossos céus ou no espaço. É fácil de entender isso porque hoje em dia
nós humanos enviamos muitas sondas, telescópios até para outras galáxias à
procura de mais informações. Sei, considerando os nossos valores e medidas do
tempo, que ainda estamos engatinhando no processo, mas que os avanços estão
chegando. O que poderemos dizer a respeito dessa situação? O que saberemos
daqui a mil anos? O que acontecerá em nosso futuro?</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;">Tal projeção ou estimativa inclui naturalmente uma série
de fatores de persistência ou de mutação em um quadro estabelecido. Por
exemplo: a humanidade poderia se autodestruir em determinada hora por força de
um conflito nuclear. E a terra começaria o processo novamente, uma evolução
gradativa, quem sabe com novas visitas de seres extraterrenos para colonizar o
planeta. Por outro lado podemos também admitir que o ser humano evolua, com o
passar de centenas ou até mesmo milhares de anos e consiga a concretização de
avanços tecnológicos para todos os setores, em especial na medicina, com a cura
ou prevenção de enfermidades através de mudanças genéticas em nosso genoma ou o
desenvolvimento pleno dos estudos atuais de nossas células-tronco com múltiplas
finalidades. Há que se observar em um futuro ainda não totalmente previsível, a
possibilidade de preservação de nossas inteligências humanas mais capacitadas
para que, através de sua manutenção, pudessem nos auxiliar em próximas pesquisas
e descobertas. Seriam os bancos de dados com as Inteligências Artificiais (IA).
Recentemente uma das maiores empresas de tecnologia mundial demitiu um de seus
funcionários pelo fato de que ele previa essa situação: segundo o funcionário o
“Modelo de linguagem para aplicações de diálogo é uma pessoa que têm direitos e
pode muito bem ter uma alma, sendo, portanto autoconsciente”.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;">A natureza humana, que considero extremamente beligerante
desde os seus primórdios, faz com que todas as providências, estudos e
pesquisas sobre fenômenos que envolvem discos voadores ou Objetos Voadores Não
Identificados (Ovnis), são voltados para nossa defesa, pressupondo que eles
querem ou podem nos atacar. Eu não penso assim, mesmo porque com tanta
tecnologia para nos visitar, seria muito fácil para eles nos vencer
rapidamente. Acredito que periodicamente a Terra esteja sendo observada por um
ou vários conjuntos de Ovnis. Essas visitas ou acompanhamentos podem parecer
distantes pela nossa dimensão de tempo.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;"><span style="font-size: large;">A curiosidade e a inteligência humana, pela ciência e
tecnologia, devem prosseguir sempre com o objetivo de desvendar possíveis
mistérios para nós. A Arqueologia também exerce um papel fundamental, mesmo que
vagarosamente, mas nos revela mais indícios de nosso passado. E o Universo assim
continuando a manter todos os seus mistérios que certamente nunca iremos
decifrar. </span><span style="font-size: large;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: #0b5394; font-family: verdana;">João Ribeiro da Silva Neto</span></span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-56367095246328365192022-06-09T12:44:00.005-07:002022-06-09T13:25:42.401-07:00Lembranças de meu pai Alberto Ribeiro da Silva<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUXXxAdqRQF7sH1eJx2xFHhm9lhySncmDAmBxh4jzRoV0RL0OXBb-OX4_MeYxSUNgCXmpqY_Poabfma06A8IAHKbLKA7AwZaLUYvrHacVr9UwsTLsRTKSWo5quBehiHl5RBLIlF9M9xIdg95dHWRT69u5gDiOfftn_qXg1wKosM8U83CYYIpNaZsouQ/s5105/IMG_20210326_160814_optimized-Color-Restored-Enhanced.jpg" style="clear: right; display: inline; float: right; font-size: x-large; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="5105" data-original-width="3056" height="355" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUXXxAdqRQF7sH1eJx2xFHhm9lhySncmDAmBxh4jzRoV0RL0OXBb-OX4_MeYxSUNgCXmpqY_Poabfma06A8IAHKbLKA7AwZaLUYvrHacVr9UwsTLsRTKSWo5quBehiHl5RBLIlF9M9xIdg95dHWRT69u5gDiOfftn_qXg1wKosM8U83CYYIpNaZsouQ/w213-h355/IMG_20210326_160814_optimized-Color-Restored-Enhanced.jpg" width="213" /></a></p><span style="color: #134f5c; font-size: large;">Imagem rara! Acho que a única, em que apareço cantando com meu pai. Achei essa fotografia hoje, dia 8 de junho de 2022, quando procurava algumas imagens em nosso acervo familiar. Nela eu apareço cantarolando uma canção ao lado de meu pai, <b style="text-align: justify;">Alberto Ribeiro da Silva</b><span style="text-align: justify;">. E fiquei muito feliz pelas lembranças que me retornaram em apenas alguns instantes. Já faz 21 anos que ele nos deixou fisicamente, no dia 5 de abril de 2001. Mas está sempre presente na memória de todos nós, da família.</span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c;"><span style="font-size: large;">Foi assim: estávamos em nossa casa de praia e eu tinha acabado de instalar um equipamento de karaokê, para diversão de todos. Seria mais um atrativo muito interessante para os finais de semana. E quando iniciei com algumas músicas, na listagem tinha uma canção que o meu pai Alberto Ribeiro gostava demais. Não lembro o nome da canção, mas tenho certeza que se for examinar o catálogo, que ainda mantenho eu poderei identificar a música facilmente. O fato marcante é que ele não se conteve. Gostava muito de assobiar as canções dos Beatles, como </span><i style="font-size: x-large;">Penny Lane,</i><span style="font-size: large;"> </span><i style="font-size: x-large;">Yesterday</i><span style="font-size: large;">, </span><i style="font-size: x-large;">Under My Thumb</i><span style="font-size: large;"> (Rolling Stones) e outras. Mas essa que ele resolver cantar um pouco era em português, bem suave. Uma linda música... E eu peguei o outro microfone e também me arrisquei um pouco cantando com ele. Certamente a Aliete nos viu e resolveu fotografar, porque nem lembrava mais desse instante feliz. </span><br /><b style="color: #45818e; text-align: left;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><br />Lembrei o nome da música agora! Catedral</span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #45818e; font-family: inherit; font-size: medium;"><b>
</b></span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #45818e; font-family: inherit; font-size: medium;"><b>https://www.youtube.com/watch?v=jYviJaDd4KY</b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">O <b><i>Mestre Alberto</i></b>, como era chamado por muitos de seus amigos, era um apreciador de músicas boas. Ouvia músicas clássicas de diversos compositores, apreciava cantorias (fizemos algumas em nossa casa, com cantadores famosos e amigos de nosso querido amigo Senhor Barreto, pai do Cesar Barreto. O papai tinha os discos de vinil de uma coleção dele, gostava dos baiões no estilo Luiz Gonzaga, mas poderia mudar repentinamente para <i>Ray Coniff </i>ou mesmo as músicas com os metais de <i>Herb Alpert and Tijuana Brass</i>, por exemplo.<i> E</i>nfim seu gosto era variado, mas muito bom. Mostrava e indicava algumas músicas, quando ouvia os ensaios do Conjunto Big Brasa, sugerindo seleções ou simplesmente dizendo que determinada música iria ser sucesso em nosso repertório.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">Ultimamente tenho escrito muito a respeito de nossa família. Por consequência às vezes sonho muito, o que é incomum para mim. E nesses sonhos fico “escrevendo” histórias que se meu cérebro pudesse ter uma conexão com um <i>pendrive</i> seria maravilhoso. Interessante é que nesses emaranhados de memórias que me vêm algumas noites eu sei que estou sonhando. Mas mesmo assim digo (ainda no sonho) que não há problema, que quando acordar poderei recuperar tudo e passar para o computador. E ao acordar relembro muitas passagens. Penso em uma possibilidade das conexões espirituais, mas sempre como uma hipótese e não como assertiva propriamente. Saberemos algum dia, certamente!</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">João Ribeiro da Silva Neto</span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-70031241948839394632022-05-20T11:35:00.001-07:002022-05-20T11:35:22.740-07:00Comunicações sensitivas com meus pais! <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk1hUAgCzaOLphMjFO0eksjWR25QMKnRPi2BdaRxLTn-iKmL4QZD4xG7lhGfm3NL9fp8qO0iJjxwY_EBhO73wJPjpa5KrO0SLWMgrWPuxkt5XDdQbgQjpluGhaG7C0ZPfjbxyMCUkoTcDXcznagWkmO2Uvo8Xq9bkk2fizSd0CjeY3RtcvS2GVo9_8kg/s1200/meteor-3127290_1920.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="848" data-original-width="1200" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk1hUAgCzaOLphMjFO0eksjWR25QMKnRPi2BdaRxLTn-iKmL4QZD4xG7lhGfm3NL9fp8qO0iJjxwY_EBhO73wJPjpa5KrO0SLWMgrWPuxkt5XDdQbgQjpluGhaG7C0ZPfjbxyMCUkoTcDXcznagWkmO2Uvo8Xq9bkk2fizSd0CjeY3RtcvS2GVo9_8kg/w198-h140/meteor-3127290_1920.jpg" width="198" /></a></div><span style="color: #003366; font-family: Arial; text-align: justify;">Resolvi escrever sobre essas ocorrências somente agora, passados
vinte e um anos, em razão de um conselho e pedido feito por um parente e amigo
muito próximo que achava que os fatos a ele relatados deveriam ficar registrados
para toda a família. Para mim o meu pai, Alberto Ribeiro, continua vivo na
plenitude de sua existência eterna.</span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Um tema fascinante</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">O tema pode ser claramente entendido por algumas pessoas, de
difícil entendimento para alguns e mesmo de incredibilidade total para outras.
Mas isso não me interessa. Crer ou não crer fica a critério de cada um, assim
como o respeito pelas ideias é fundamental. Assim cada pessoa é totalmente
livre para acreditar ou não nesses tipos de comunicados. Não necessariamente temos
que possuir mediunidade para sentir a presença de um ente querido falecido,
sinais de comunicação que podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Em nossa existência os sonhos são um excelente canal para
recebermos mensagens. Como sou muito aberto à espiritualidade admito
perfeitamente as chances de receber mensagens através deles. Os contatos através
dos sonhos são uma forma muito usada por espíritos de nossos entes queridos
falecidos. Estes sonhos se diferenciam dos normais pela característica de nos
transmitir mensagens destinadas ao nosso próprio conforto - assim acredito -
como também pela necessidade dos espíritos se expressarem sobre suas passagens
para o outro plano ao fazer a Grande Viagem, como costumo dizer. Assim, quando
nós estamos dormindo ficamos em um estado mais propício para a canalização e
recepção de mensagens ou de sinais. Isso pode certamente facilitar nosso
contato com o plano espiritual e com nossos entes queridos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Eu tenho absoluta convicção de que recebi sinais, através de
sonhos ou de demonstrações físicas, emanados por meus pais. Não tenho a menor
dúvida disso, conforme vou procurar descrever os casos a seguir.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Avisos em sonhos</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Meu pai nos deixou fisicamente no dia 6 de abril de 2001. Éramos
muito ligados em todos os sentidos, particularmente nas crenças e em alguns
estudos sobre espiritualidade, dentre outros. Ele morava na ocasião em nosso
sítio em Ubajara e sofreu um acidente vascular cerebral (AVC). Foi operado em
Sobral duas vezes. Depois de catorze dias de tratamento intensivo ele não
resistiu e nos deixou. Eu o acompanhei quase o tempo inteiro nessas duas
semanas. Na noite anterior estava em um hotel próximo à Santa Casa, onde ficava
hospedado, juntamente com meu filho Alberto, para acompanhar minha mãe e meu
pai. Fomos dormir bem cedo porque pela manhã nós voltaríamos para a Santa Casa
para continuar nosso acompanhamento. Meu despertador estava marcado para seis
horas da manhã. Entretanto, acordei subitamente com um pesadelo, um sonho forte
no qual eu ouvia um som de telefone bem alto e quando atendia ninguém falava.
Sentei-me na cama, ainda chorando e assustado, enquanto o meu filho perguntava:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">- “O que foi pai?” Ao que respondi: - “Sonhei que papai tinha
morrido e que alguém me avisava por telefone”... E olhando para o relógio
resolvi desativar o despertador, que ainda não tinha tocado, e disse para ele
que seria melhor tomarmos logo o café da manhã e ir para o hospital. E assim
fizemos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Ao chegar à Santa Casa, no corredor de cima onde ficava a UTI vi
uma enfermeira que caminhava em nossa direção e perguntou, secamente: “- Alguém
da família de Alberto Ribeiro?” E eu respondi: - Sou filho dele. E ela
continuou: “- Pois ele já morreu e está na pedra, lá embaixo”... Uma frieza
impressionante. Eu passei alguns instantes para me controlar e ir contar para
minha mãe. Tinha que reagir dessa maneira porque além de estar em outra cidade,
o meu pai tinha falecido e muitas providências tinham que serem tomadas. Depois
de tudo passado verifiquei para espanto que o óbito de meu pai, conforme
registro oficial ocorreu às 05h40minh da manhã. Exatamente no momento em que eu
tive esse sonho sobre a morte dele. Com toda a certeza foi</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Mensagem em
sonho</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Poucos meses após a sua passagem, talvez no mês de julho de 2001,
não lembro com exatidão, tive outro sonho. Desta vez impressionante. Foi assim:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Vinha eu subindo a pé pela rua onde morávamos quando a uns três
quarteirões de casa decidi entrar em uma quadra, como se fosse um daqueles
clubes do interior onde a gente não observa o salão interno, somente após ter o
ingresso e passar pelas divisões em forma de “L”. Essa era a impressão que tive
no sonho. Pois bem, ao entrar e passar pela divisão eu me deparei com uma sala
retangular, bem iluminada, com as paredes bem claras, que deveria medir uns dez
x cinco metros. E o principal: meu pai, sentado em uma charrete (detalhe: o
papai sempre gostou muito de charretes e teve uma em São José dos Campos,
inclusive com um cavalo que a gente tinha comprado). E no instante em que vi o
papai, com seu tradicional pijama, tranquilamente sentado na charrete, ele me
disse alegremente, mais ou menos o seguinte:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">- “João Ribeiro, olha aqui rapaz! E passava demoradamente as
mãos onde tinha sido operado, na cabeça, dizendo:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">- “Está tudo bem olhe! Não estou sentindo nada”. E abria a
camisa do pijama batendo no peito e dizendo: - “não há nada, fique
tranquilo”... E lembro que eu perguntava para ele se poderia contar aquilo para
a mamãe e para todo mundo e ele me respondia: - “Pode sim, pode dizer para a
Zisile e para todos que estou bem”... <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">E eu assim o fiz. Ao acordar fui até a casa onde minha mãe tinha
passado a morar e relatei para ela todo o sonho. E ela dizia muito emocionada:
“Foi mesmo, João Ribeiro”. O Alberto gostava muito de charretes e foi uma
mensagem maravilhosa que ele mandou para nós.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Batidas na madeira</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">A mamãe me contava que inúmeras vezes ao passar em frente ao
guarda-roupa dela, onde tinha colocado uma foto emoldurada de meu pai, Alberto
Ribeiro, que ouviu umas batidas na madeira... E ela passava a mão na
fotografia, dizendo:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">- “Alberto, deixa de brincar comigo”... E seguia a vida.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Associando com o que li há anos, sobre as origens do
espiritismo, disse para ela que seria uma maneira rudimentar de comunicação dos
espíritos, uma técnica, podemos dizer. Ou seja, como nem todos nós somos
capacitados ou temos o potencial para canalizar ou interpretar mensagens de
nossos entes queridos, eles se comunicavam dessa forma. Como sou radioamador
diria, mal comparando, um código Morse espiritual.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Um aviso de presença</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Com mais de um ano da partida do papai estava eu trabalhando e
organizando em casa dezenas de CD e de DVD que guardava para armazenar as
cópias de segurança de nossos trabalhos de filmagem, fotografia e de músicas. Sentado
ao computador, mais ou menos às 22 horas, selecionava, conferia o tal material.
Uma mesa grande do outro lado do quarto (eu ficava de costas para essa mesa) onde
estavam as diversas pilhas de CD e de DVD em seus estojos. Eu levantava,
guardava aqueles catalogados e pegava outros. Nessa virada para trás por
coincidência minha vista passava por uma fotografia do papai, cuja moldura era
espelhada e dava reflexos com a luz do escritório, chamando minha atenção. Em
uma dessas vezes eu levantei, tirei o quadro e o guardei no quarto ao lado,
tendo voltado normalmente ao meu serviço...</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Poucos minutos depois ouvi um leve batido em madeira. Olhei para
trás para ver se alguma coisa tinha caído, mas nada... E mais alguns minutos,
enquanto eu olhava para a tela do computador em meus trabalhos, ouvi um barulho
bem maior! E ao mesmo tempo senti como se um raio tivesse me atravessado da
cabeça aos pés. Fiquei paralisado por alguns instantes. Olhando para trás
observei que vários estojos com DVD e CD, não uma nem duas, estavam caídas no
chão, na frente do móvel, como se tivessem sido empurradas. Sensação incrível!
E eu, após ter rezado para meu pai, levantei calmamente e recolhi todo o
material colocando tudo de volta em cima do móvel. Fui imediatamente pegar o
quadro do meu pai, que eu tinha retirado e também o coloquei no mesmo lugar,
dizendo: “- Papai, o senhor vai ficar aí mesmo, tranquilo”.</span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Após tudo ocorrido relatei o fato para minha mulher em detalhes.
Foi uma comprovação indescritível da presença dele comigo. </span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Presença de minha mãe</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Minha mãe passou a morar conosco após alguns anos do falecimento
do meu pai. Ela nos deixou em consequência do mal de Alzheimer. E partiu em
minhas mãos após eu ter estado com ela minutos fazendo massagens cardíacas que
não obtiveram sucesso. Mamãe não chegou a conhecer sua primeira neta. Nesse
sonho minha mãe conversa comigo carinhosamente e me diz que iria sempre
acompanhar a sua netinha por toda a sua vida. E a esse respeito, muitos anos
depois, a referida netinha quase ia sendo levada por um assaltante de carro.
Graças a Deus enquanto o assalto ocorria por um lado a babá conseguiu
desvencilhar a menina e sair correndo pelo outro! O carro foi levado de roubo,
com a cadeirinha de proteção, mochila e outros pertences de minha neta. Eu
acredito na presença de mamãe no dia daquele perigoso evento.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">São estes os fatos que ficam registrados, na certeza de que
nossos entes queridos que já partiram fisicamente estão vivos, na plenitude da
vida eterna e na presença de Deus e nos acompanham!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">João Ribeiro da Silva Neto</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Em 20 de maio de 2022 <o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><br />Disse Jesus Cristo: “Na
casa de meu Pai há muitas moradas” - João 14:2.<o:p></o:p></span></b></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-71562317026174472612021-11-21T09:39:00.004-08:002021-11-21T09:39:47.581-08:00Férias de infância em Balsas, Maranhão<p class="MsoNormal"><span style="color: #003366; font-family: Arial; text-align: justify;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5WlBvo-EJBoU3ObjX9xtwpwScEiyNYutCP0Omi_MQi3JrCLIji8X5Vcdyu6r_xY7ww7oNXBh4ipPUDdG2z0ZQX6bpKbC2Jt1JeIBkwYyFXuBrjUpxkfyEYku0yXp80elt6q_oyff5u1vJ/s601/PONTE+BALSAS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="601" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5WlBvo-EJBoU3ObjX9xtwpwScEiyNYutCP0Omi_MQi3JrCLIji8X5Vcdyu6r_xY7ww7oNXBh4ipPUDdG2z0ZQX6bpKbC2Jt1JeIBkwYyFXuBrjUpxkfyEYku0yXp80elt6q_oyff5u1vJ/s320/PONTE+BALSAS.jpg" width="320" /></a></div>A cidade de Balsas, no sul Maranhão, foi o ponto de origem de
minha família. Apesar de meu saudoso pai ter nascido na cidade e minha querida
mãe na cidade vizinha, Riachão, eu nasci em São José dos Campos, em São Paulo,
onde eles moraram catorze anos. Depois de minha chegada em Fortaleza foram
algumas vezes quando criança e outras tantas na juventude e idade adulta que me
desloquei para Balsas, com o objetivo de passar as férias, brincar muito e
depois tomar muito banho naquele rio maravilhoso, o Rio Balsas, com suas águas
límpidas e cristalinas, em especial nos meses do meio do ano. Quando muito novo
apenas nos banhos de rio acompanhados e mais tarde me atrevendo até a pular da
ponte antiga uma vez. Uma sensação momentânea que para que não conhece é
indescritível.<p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Viagem de avião</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Uma das viagens foi de avião, pela companhia aérea Cruzeiro do
Sul, acompanhado de minha prima Lourdes Santos (Lourdinha) que morava em
Fortaleza e me levou para a casa da Tia Lourdes Pereira, casada com o Dr.
Gonzaga. Voo pinga-pinga, de Fortaleza a Balsas eu acredito, pelo que conheço
hoje em dia, que a rota aérea seria mais ou menos por cima do que hoje é a
CE-020. Nota: resta dizer que desta viagem, realizada em 1961 para o ano de
2021 o aeroporto de Balsas não mais funcionou para voos comerciais, operando
apenas com aeronaves particulares e que somente agora segundo notícias o
aeroporto será redimensionado para voos e preparado para receber aeronaves
maiores.</span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Os encantos do Rio Balsas </b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">O Rio Balsas, até hoje a atração maior da cidade, com a sua
ponte de madeira e os portos, onde homens e mulheres tomavam banho em locais
distintos. Depois dessa temporada tudo se transformou e a cultura da igualdade
teve início.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Um mês inteiro de novidades! </b></span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">E os parentes mais próximos, as pessoas que com eles conviviam e
os ajudavam como a Nilza, que gentilmente cuidava de minha roupa e a engomava
com aqueles ferros quentes na brasa. Lembro muito do Baltazar, que trabalhava
para a Farmácia e de outro funcionário chamado Zé. Ainda dos primos, além da
Lourdinha, de seus queridos irmãos e meus primos José Bernardino e Gonzaguinha
(in memoriam). Como o meu pai tinha me dado uma mesada para eu poder gastar
alguma coisa em Balsas eu entreguei logo aquela grana para a Tia Lourdes,
pedindo que ela tomasse conta para mim. E depois ficava pedindo um pouco para
comprar pilhas e luzinhas para fazer pequenas instalações de acender as
lâmpadas ao lado da cama, montadas com buriti, que é um tipo de palmeira
existente na região amazônica usada para fazer flutuar as antigas balsas, com
seus talos amarrados como também de fácil manuseio para o artesanato. Havia
quem fizesse carros de brinquedo, aviões, tudo de buriti! E dessas palmas se
extraiam os “pregos” que nada mais eram do que pedaços dos talos que seguravam
as partes em todas as montagens.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Moravam na mesma casa, além logicamente da família da Tia
Lourdes, também o Nazir, que era um auxiliar, muito bem tratado, mas que quando
saía na rua na época sofria demais o que chama “bulling” por parte da meninada,
quando ele ficava muito zangado, mas parece que não entendia muito bem as
coisas. Certamente tinha alguma deficiência. Comigo o Nazir sempre foi legal e
mostrava seu sorriso tentando murmurar alguma coisa, quando nos encontrávamos
pela casa. E ainda: a história do mudo do Salomão, que existia na cidade. Uma
pessoa que tinha um fôlego enorme e que conseguia atravessar o rio, por baixo
d’água, levantar um braço, mergulhar novamente e retornar para a mesma margem
do rio! Soube que ele foi quem mergulhou uma vez para amarrar um cabo de aço em
um caminhão que tinha caído no rio, acontecimento que muitos presenciaram.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Umas férias e tanto</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Neste mês eu conheci de tudo: garapa de rapadura, beber água no
pote e na moringa, luz elétrica que só funcionava até as 22 horas e depois
tínhamos que acender as lamparinas. Vi também geladeira a querosene! E faltou
essa: ser presenteado pela Tia Lourdes com um “saco de refrigerantes”. Sim, as
garrafas de guaraná vinham dentro de um saco, com muita raspa de madeira para
não quebrar. Enfim era uma surpresa atrás de outra. E uma das sensações era a
de ir até ao pequeno aeroporto esperar os aviões que traziam os filmes para o
cinema local. O pessoal ficava embaixo da asa do avião, para se proteger do
sol, e ali esperavam os funcionários descarregar as bagagens que tinham pelo
meio os rolos de filmes e cartazes que víamos em primeira mão! A realidade em
Balsas era mais vida, pois em São José dos Campos, onde nasci, era uma cidade
de clima muito frio e não tínhamos os contatos pessoais como os que eu
encontrei em Fortaleza e em Balsas!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Uma mordida de cobra?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Pelo meio desse mês eu voltava da casa de minha avó materna,
Nemézia Santiago Pereira, bem na esquina perto da loja do Sr. Joaquim Coelho,
na Praça da Prefeitura hoje em dia. A vovó tinha uma quitanda, local onde eu
admirava as mercadorias que ela vendia, ou seja, praticamente tudo!</span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span><span style="color: #003366; font-family: Arial;"> </span><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Depois
de tomar minha garapa de rapadura, que ela preparava com todo gosto, e de ter
chupado algumas laranjas, retornava para o centro da cidade para a casa de Tia
Lourdes. De repente bati o pé em uma pedra, me pareceu, mas pessoas em volta me
mostraram uma cobra bem perto que se afastava rapidamente. Machuquei o pé e
alguns diziam que tinha sido uma picada da cobra. Apressadamente corri para a
casa onde o Tio Gonzaga, farmacêutico experiente, examinou o machucado, limpou
e desinfetou tudo assegurando que não tinha sido nada de cobra, apenas o susto.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Um presente inesperado</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Como o meu dinheiro rendeu: olhem como fiquei surpreso e muito
feliz quando no final das férias estava me despedindo do pessoal e chegou a Tia
Lourdes, me deu um abraço e perguntou: - Sabe aquele dinheiro que seu pai deu
para você? E eu assenti com um gesto. E ela pegou um envelope e colocando em
minha mão disse: - Pois guarde que ele está aqui e continua sendo seu!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;">Vieram diversas outras temporadas, em diferentes idades, que
relatarei em outra oportunidade. Com todas as dificuldades do acesso pelas
estradas até que em determinado ano fizeram o asfaltamento de Floriano, no
Piauí, até Balsas, um trecho de </span><st1:metricconverter productid="410 quilômetros" style="color: #003366; font-family: Arial;" w:st="on">410 quilômetros</st1:metricconverter><span style="color: #003366; font-family: Arial;">, muito difícil de ser
percorrido antigamente. Todas que até hoje me trazem recordações muito felizes.
Dentre elas quando aprendi a dançar nas tertúlias, depois a época das
brincadeiras de pera, uva e maçã com as meninas, as paqueras. E mais tarde com
o nosso Conjunto Big Brasa, que foi o primeiro conjunto musical a se apresentar
em Balsas, com guitarras, trazendo a novidade da Jovem Guarda. Inesquecíveis os
passeios para a fazenda do Bernardino, com todos os parentes e amigos, as
caçadas e pescarias, quando fazíamos acampamento em plena selva, muito acima da
cidade de Balsas, subindo o rio em lanchas a motor.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><o:p>F</o:p></span><span style="color: #003366; font-family: Arial;">oram bons e inesquecíveis tempos que só retornam através de
nossas lembranças!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>João Ribeiro das Silva Neto</b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><b>Em novembro de 2021<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #003366; font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p><br />Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-64374344496003348872021-03-08T12:33:00.005-08:002021-03-08T12:33:32.831-08:00Organização, Foco, Prioridades<p> <span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;"> </span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhd2Y2NHifCS9NYLOG9vSAsiHualzmNFh8jez2tK0qH37xQF8XUT7KZI2RRtoqyXibJeyAC95wfX08Er0HNRcKlo41WgZH52aLlZ7MUOq2X5-ZQxs6HTA_kyw97ht9lb9OOv2yiio6g5KM/s1024/prioridade-1024x320.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="1024" height="151" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhd2Y2NHifCS9NYLOG9vSAsiHualzmNFh8jez2tK0qH37xQF8XUT7KZI2RRtoqyXibJeyAC95wfX08Er0HNRcKlo41WgZH52aLlZ7MUOq2X5-ZQxs6HTA_kyw97ht9lb9OOv2yiio6g5KM/w483-h151/prioridade-1024x320.jpg" width="483" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14.0pt;">A ordem do que fazemos no dia a dia é
muito importante, focar nas atividades, estabelecer prioridades também são
fatores que devemos observar em nossas vidas. Mas o que teriam eles com a
Ansiedade? Em meu entendimento, permeando os itens acima mencionados, a
ansiedade, nos limites toleráveis, deve e sempre existirá em nós. Em meu caso
particular tem funcionado muito bem, contribuindo com a quantia certa de
responsabilidade nos afazeres. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Uma das questões que observei ao longo
de minha existência e que até agora tem sido motivo de análises periódicas, de
reflexões, é sobre como devemos nos dedicar aos assuntos profissionais e nos
fixar sempre em uma só atividade ou pelas contingências da própria vida e de
uma personalidade adquirida ou então fluir de acordo com a própria sequência de
vida que cada um de nós possui. Assim, por exemplo, devemos ou não tentar
influenciar os mais jovens no sentido de que aprendam e se dediquem a uma só
atividade? Se bem que esta é uma questão que nunca poderemos ter uma resposta
exata. Cada vida, cada ser, terá logicamente suas escolhas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Em minha vida sempre gostei de múltiplas
atividades!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Quando estava na infância gostava de
jogar, ler, jogar, competir... Mais tarde na juventude comecei a gostar de
fotografias e de filmagens, até aprendi a revelar filmes em um estúdio caseiro
que montei. Foi mais uma boa fase que até hoje permanece. Um pouco mais adiante
me voltei para a eletrônica e para o radioamadorismo. E completou a felicidade,
tendo em vista que ainda tinha o mundo da Música, o trabalho em um grupo
musical, o Conjunto Big Brasa, e principalmente meu envolvimento com as
televisões no Ceará, onde a parte técnica também me fascinava. Estive na TV
Ceará Canal 2, da extinta Rede Tupi de Televisão e também na TV Educativa (TVE)
do Ceará, onde fui sonoplasta por cinco anos. Tudo isso me entusiasmava muito!
E as novidades sempre foram bem-vindas. E não sei por que tudo permaneceu da
mesma forma até hoje.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Com as mesmas características enfrentei naturalmente
mudanças radicais no que diz respeito ao trabalho. Comecei estudante, depois
passei a ser músico profissional por um bom período, mas adiante passei a
integrar, após um concurso público federal, a Atividade de Inteligência, até
então totalmente desconhecida para mim e que se tornou brilhante por seu enorme
potencial de assessoramento aos governos. Naturalmente eu seguia os mesmos
princípios: Organização, Foco, Prioridades, mas sem ter a exata ideia disso.
Muito esforço no início para aprender, sobre o Brasil, as regiões, muitos
conhecimentos em cursos sobre os diversos campos de expressão do Poder
Nacional, um pouco de idiomas e um aprendizado que considero muito valioso para
minha vida, em termos de técnicas de Planejamento Mental, de organização, de
capacidade para aprender e fixar rapidamente novos conhecimentos e de trabalhar
com conhecimentos prospectivos, que para a sua produção exigem muito dos
Analistas. E são aqueles que possuem maior importância para a Inteligência. E
paralelamente também avançava junto na Informática, quando não existia nem a
Internet e apenas os sistemas de grande porte! Tive a oportunidade de instalar
os primeiros computadores interligados em rede, em Fortaleza. Tudo foi muito
gratificante, principalmente por ter o privilégio de ter uma visão mais
integral do país inteiro e não só de partes deste imenso continente chamado
Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Da mesma forma com que tanto me empenhei
e estudei na Atividade de Inteligência, quando chegou a aposentadoria, nada me
pegou desprevenido, pois tinha muitas atividades para realizar e a mente nunca
desacelerava... Houve de imediato a instalação de uma Escola de Informática,
pioneira em Messejana, a Máxi Informática, que formou cerca de três mil alunos.
Depois disso, há quinze anos, inovamos com a criação do Instituto Portal
Messejana, que nos possibilitou a realização de projetos sociais novos para mim
e possibilitou o engajamento de muitos jovens nas diversas áreas de
reportagens, filmagens, projetos de turismo sustentável etc.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">E mais recentemente, há cerca de cinco
anos, o meu retorno gradual à Música, que tinha ficado em estado latente em meu
espírito por muito tempo. E voltei novamente para descobrir as novas
tecnologias de gravação, agora digitais e uma parafernália de recursos mais
modernos daqueles que eu anteriormente tinha utilizado. Tudo isso com a mesma
vontade de quando começava a tocar, como se eu tivesse ainda quinze anos!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">Concluo que há muita importância em
conceitos referentes à Organização, Foco e o estabelecimento de Prioridades. A ansiedade
permaneceu em mim até hoje, no limite exato, mas como um excelente combustível
mental para a concentração e dedicação integral ao aprendizado deste nosso
mundo, que se modifica dia após dia. E que venham as novidades!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 14pt;">João Ribeiro Silva Neto</span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-36900520943157561982021-01-02T05:20:00.005-08:002021-01-02T06:00:15.363-08:00 Série: TV Ceará, Canal 2 - Apresentação<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCFX4WwsHk7EoPuIil3-M6zehCPgV5AuO9EH817ZnaNY9yku9cLozmPsvY-NRiuib9CLtygHh_b6-p0a4Ya5z_HpGP0f1Rt0p_nwHV4cgEMnIxgDyg_8FhaGeg05k2aX3ck4qwFx7SZFda/s670/TV+CEARA+TOPO+diminuido.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="257" data-original-width="670" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCFX4WwsHk7EoPuIil3-M6zehCPgV5AuO9EH817ZnaNY9yku9cLozmPsvY-NRiuib9CLtygHh_b6-p0a4Ya5z_HpGP0f1Rt0p_nwHV4cgEMnIxgDyg_8FhaGeg05k2aX3ck4qwFx7SZFda/w413-h159/TV+CEARA+TOPO+diminuido.jpg" width="413" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Este série sobre a TV
Ceará Canal 2 teve um foco especial, o de relembrar momentos da minha
participação como músico, guitarrista-solo do Conjunto Big Brasa na TV Ceara
Canal 2, da extinta Rede Tupi de Televisão, relembrar e homenagear os amigos que
fizemos naquela emissora nos diferentes setores e principalmente descrever
muitos detalhes de minhas lembranças pessoais, nos programas da emissora dos
quais participamos e falar sobre os inúmeros artistas que conhecemos de renome
nacional. Para isso senti necessidade de elaborar uma planta baixa do prédio
onde funcionavam seus estúdios e outras instalações, com a finalidade de
possibilitar um entendimento maios por parte de todos.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Foram quase sete anos
marcantes de convívio com uma equipe de televisão muito boa em seus diversos
níveis e especializações, em um ambiente alegre, no qual tivemos a oportunidade
de conhecer inúmeras pessoas e fazer muitas amizades. E também destacar o papel
muito importante que a TV Ceará teve na divulgação de nosso Conjunto Big Brasa
em Fortaleza e em todo o interior cearense e alguns estados nordestinos, o que
certamente contribuiu muito para o seu sucesso. Vamos então iniciar nossa viagem
a esse período, na certeza de que esses registros deverão acrescentar algumas
marcas de memória em todos nós.
<o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: center;"><strong><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18pt;">Dedicatória<o:p></o:p></span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Dedico estas lembranças a
todos aqueles que estiveram conosco durante o período em que estive na TV Ceará,
Canal 2, com o saudoso Conjunto Big Brasa. Aos técnicos da televisão, câmeras,
suítes, operadores de áudio, locutores, motoristas, fotógrafos e demais colegas
da produção. As boas lembranças são muitas. Todos nós vivenciamos um excelente
período da televisão cearense, do qual vale muito recordar e compartilhar a
história. <o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: center;"><strong><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18pt;">Agradecimentos
Especiais<o:p></o:p></span></strong></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Em primeiro lugar tenho
que agradecer a Deus por ter auxiliado nas tarefas musicais executadas ao longo
dos quase sete anos em que estivemos na TV Ceará, Canal 2. E aos meus pais,
Alberto Ribeiro da Silva, o Mestre Alberto, e à minha mãe, Francisca Amasile
Pereira da Silva, Dona Zisile, pelo grande incentivo, apoio constante e
incondicional em todos os momentos e que muito apreciavam o nosso desempenho na
televisão. Eles sempre estarão presentes em minha vida e eternamente em minhas
lembranças. Especial menção para minha saudosa mãe Zisile, que além do gosto
pela música, por tudo o que fez por todos nós, da “Família Big Brasa”. Graças a
ela, inicialmente, temos hoje recordações dos bons tempos do Big Brasa através
de notas publicadas na imprensa em variados períodos e fotografias que ela
guardava tudo com um carinho especial! Com muito gosto ela recortava as notas de
imprensa, as fotos e as guardava cuidadosamente para montar seus álbuns.
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Estas iniciativas
proporcionaram a criação do acervo do Conjunto Big Brasa e hoje, aliado aos
fortes traços de memória sobre o período da televisão e de inúmeras ocasiões em
que o Conjunto se fez presente, continuamos e assim podemos compartilhar com
familiares, com o público em geral, amigos, amigas fãs do Big Brasa e todos
aqueles que vivenciaram aquela época maravilhosa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Espero sinceramente que
estas lembranças sobre os momentos em que estivemos na TV Ceará Canal 2 sejam
também valiosas para todos e que possamos nos encontrar mais vezes nos palcos da
vida! </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"></span></span> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"></span></span></p><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><o:p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><o:p><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"> <img align="middle" alt="" height="370" hspace="2" src="http://www.portalmessejana.com.br/tvceara/jrapre.jpg" vspace="2" width="400" /></span></o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><o:p><span style="color: black; font-family: Times New Roman;"></span></o:p> </p><o:p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">João Ribeiro da Silva
Neto <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Dezembro de 2020
</span><o:p></o:p></p></o:p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><o:p> </o:p></p><o:p><span style="color: black; font-family: Times New Roman;">
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><em><strong><span style="font-size: 11pt;">(*) </span></strong></em><em><span style="font-size: 11pt;">Sobre o autor: João
Ribeiro da Silva Neto é servidor público federal aposentado, tendo servido na
Área de Inteligência do governo federal como Analista de Informações (Oficial de
Inteligência). Atualmente é diretor, analista de fatos e editorialista do
Instituto Portal Messejana, entidade de utilidade pública. Formado em Música
pela Universidade Estadual do Ceará foi também o fundador do Conjunto Musical
Big Brasa, de Fortaleza, no ano de 1967. Escreve também para o Blog do João
Ribeiro e mantém presença nas diversas redes sociais com a página do Conjunto
Musical Big Brasa. No início de 2020 gravou o Álbum Momentos, com canções de sua
autoria, inéditas, muitas compostas há quarenta anos. Essas músicas foram
distribuídas pelo Proaudio Studio nas principais mídias musicais, dentre eles o
Spotify, Deezer etc. Escreveu também três livros sobre a Música no Ceará no
período da Jovem Guarda, nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a
participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense. As
publicações foram lançadas respectivamente em 1999 e em 2017, quando o grupo
completou cinquenta anos de fundação. T</span></em><em><span style="font-size: 11pt;">odas as imagens da
série sobre A TV Ceará Canal 2 pertencem ao acervo do Conjunto Musical Big
Brasa.</span></em><span style="color: black; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><em style="font-size: medium;"><strong>Nota</strong>: <strong>esta série tem os créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto, (Beiró) e está disponível para publicações autorizadas pelo autor. As fotografias também pertencem ao acervo do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. Abaixo alguns links onde também está publicada.</strong></em></p><p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> <span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;">Conjunto Big Brasa
– <a href="https://www.facebook.com/conjuntobigbrasa" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: navy;">https://www.facebook.com/conjuntobigbrasa</span></a> </span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;">Blog do João Ribeiro
- <a href="http://silvanetojr.blogspot.com/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: navy;">http://silvanetojr.blogspot.com/</span></a></span><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;">Instituto Portal
Messejana - <a href="http://www.portalmessejana.com.br/" style="text-decoration-line: none;"><span style="color: navy;">http://www.portalmessejana.com.br/</span></a></span><span style="font-size: small;"><em><strong> </strong></em><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 14px; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><o:p><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;"> </span></o:p></p></span></o:p></o:p></span></span>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-5687515857981350032020-12-26T10:42:00.002-08:002021-01-02T05:18:14.941-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 – Considerações finais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwoBdmXp4fm3eP0C2irh9oCMvMtx8HCZdhiNqsFNQ9Ry_6Uim-laWI-n0NjEBEMREUMAjzPF8RhGdr1oKZlxi7nd5AX_wwb1Lv4DUiEUwJ5zBTP1rIszVj7qUenKecezd2irulSS9rB_gK/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwoBdmXp4fm3eP0C2irh9oCMvMtx8HCZdhiNqsFNQ9Ry_6Uim-laWI-n0NjEBEMREUMAjzPF8RhGdr1oKZlxi7nd5AX_wwb1Lv4DUiEUwJ5zBTP1rIszVj7qUenKecezd2irulSS9rB_gK/w395-h168/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" width="395" /></span></a></div><span style="font-size: large;"><br /></span><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="text-align: left;"> </span><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Série: TV
Ceará, Canal 2 – Considerações finais</span></b></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Por João
Ribeiro da Silva Neto<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></span></b><i><span style="color: navy; font-family: "Belwe Bd BT";"><o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: large;">Foi muito gratificante e prazeroso
relembrar a época da TV Ceará Canal 2, da rede Tupi de Televisão, que
permaneceu no ar de 1960 a 1980, com ênfase para os programas Show do Mercantil
e Studio 2, menções aos amigos, artistas (todos que integram o Pessoal do Ceará),
técnicos, suítes, câmeras e todos aqueles que estiveram conosco juntos nessa
jornada. Tudo isso foi especialmente marcante em minha vida musical, com o
nosso saudoso Conjunto Big Brasa. Foi como se vivesse novamente com todos
aqueles, os apresentadores, o pessoal das produções dos programas, técnicos,
calouros e artistas cearenses e de outros Estados que participaram desta época
inesquecível entre os anos 1970 e 1977. Na sequência serão postadas muitas
fotografias referentes aos diversos capítulos, que serão agrupados e
transformados em mais um livro. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Belwe Bd BT";"><span style="font-size: large;">Conjunto Big Brasa na Wikipédia<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: large;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PfMF2eGyoJme4cI61getmLLHhFUBAwZ5dJzPqnca0Blpst60CSr1XcFK6lOgQSgh8mhnZHIy9MZ25B2qCdjvaeRORMBVZH4ODk0r8Kjb9ZHUvsGLca-9dhGzb_JDad6d9aTes67iPWkO/s476/BB+ONLY.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8PfMF2eGyoJme4cI61getmLLHhFUBAwZ5dJzPqnca0Blpst60CSr1XcFK6lOgQSgh8mhnZHIy9MZ25B2qCdjvaeRORMBVZH4ODk0r8Kjb9ZHUvsGLca-9dhGzb_JDad6d9aTes67iPWkO/s320/BB+ONLY.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: large;"><br /><span style="color: #073763; font-family: verdana;">“O Big Brasa foi um conjunto musical
brasileiro ativo nas décadas de 1960 e 1970 durante a fase da Jovem Guarda. Está presente também na Wikipedia. O
grupo formou-se no bairro de Messejana, em Fortaleza (Ceará) e seus integrantes na formação que marcou presença na TV Ceará foram: Lucius Maia, Severino Tavares, João Ribeiro, Adalberto Lima e Edson Girão. “O início da banda deu-se em 1967 e esta
permaneceu ativa até 1978. O conjunto musical Big Brasa foi muito popular entre
os fortalezenses, principalmente através dos programas Show do Mercantil,
semanal, e diário Studio 2, que eram exibidos pela extinta TV Ceará, da Rede
Tupi de Televisão. Atuou também em diversos estados nordestinos e em todo o interior
do Ceará. O Conjunto Musical Big Brasa acompanhou vários artistas do Pessoal do
Ceará, tais como Ednardo e Belchior dentre outros.”<o:p></o:p></span></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: large;"> </span></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;">(*) </span></i></b><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;">João Ribeiro da Silva Neto é servidor
público federal aposentado, tendo servido na Área de Inteligência do governo
federal como Analista de Informações (Oficial de Inteligência). É atualmente diretor
do Instituto Portal Messejana, entidade de utilidade pública, analista de fatos
e editorialista. Escreve também para o Blog do João Ribeiro e mantém presença
nas diversas redes sociais com a página do Conjunto Musical Big Brasa. No início
de 2020 gravou o Álbum Momentos, com canções de sua autoria, inéditas, muitas
compostas há quarenta anos. Essas músicas foram distribuídas pelo Proaudio
Studio nas principais mídias musicais, dentre eles o Spotify, Deezer etc. <o:p></o:p></span></i></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><em><strong>Nota</strong>: <strong>esta série tem os créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto, (Beiró) e está disponível para publicações autorizadas pelo autor. As fotografias também pertencem ao acervo do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. Abaixo alguns links onde também está publicada.</strong></em></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: small;"><em><strong><br /></strong></em></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><em><span style="font-size: small;"><strong></strong></span></em></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; text-align: left;">Conjunto Big Brasa – </span><a href="https://www.facebook.com/conjuntobigbrasa" style="font-family: Verdana; text-align: left;"><span style="color: navy;">https://www.facebook.com/conjuntobigbrasa</span></a><span style="color: navy; font-family: Verdana; text-align: left;"> </span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Blog do João Ribeiro - <a href="http://silvanetojr.blogspot.com/"><span style="color: navy;">http://silvanetojr.blogspot.com/</span></a>
<o:p></o:p></span></span></p>
<span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Instituto Portal Messejana
- <a href="http://www.portalmessejana.com.br/"><span style="color: navy;">http://www.portalmessejana.com.br/</span></a></span></span>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-9701500035417621472020-12-22T06:28:00.001-08:002020-12-22T06:35:03.057-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 – Capítulo IX - O Programa “Studio 2”<p style="text-align: center;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6x9ashMLnVZw7QsdarloRt767cniiEITzXuFYwBr8WGoV3KCEFVI2OdvmmBiIbj1dl45xc_hCJw3vHJTJtFhqOsNUZ_kkmzlTxbzlrCgmEJ8Vu-hp_Z67G5VxzAEcIpaC8dR2LMKBQGAH/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+IX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6x9ashMLnVZw7QsdarloRt767cniiEITzXuFYwBr8WGoV3KCEFVI2OdvmmBiIbj1dl45xc_hCJw3vHJTJtFhqOsNUZ_kkmzlTxbzlrCgmEJ8Vu-hp_Z67G5VxzAEcIpaC8dR2LMKBQGAH/w385-h164/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+IX.jpg" width="385" /></a></span></div><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;"><br /><div style="text-align: left;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Programa “Studio 2”</span></b></div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Programa de muita audiência da <b>TV Ceará Canal 2</b>, no qual o Conjunto Big Brasa se apresentou por mais de três anos. Levado ao ar diariamente, o programa abordava, através de entrevistas, temas diversos, dirigidos principalmente às mulheres. Diversos artistas nacionais, cantores, pessoal de teatro e outras personalidades de destaque que participaram do “Studio 2”. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgebi_nMMVieJ-zwdDlXjSC6T0qHDUOF-cPYCKQcIbnVi5lsMHGfDrFXANthJhXUCt_pU92DeFN12Au2DSn9DP-fX13z4nyJyZS3BGabkp-JCDFDM0qlhVcmS6j9iP7zuzZ3hNpJ4_6Eexa/s716/G_Jrguit2+%25282%2529.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: #073763; font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="716" data-original-width="500" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgebi_nMMVieJ-zwdDlXjSC6T0qHDUOF-cPYCKQcIbnVi5lsMHGfDrFXANthJhXUCt_pU92DeFN12Au2DSn9DP-fX13z4nyJyZS3BGabkp-JCDFDM0qlhVcmS6j9iP7zuzZ3hNpJ4_6Eexa/w230-h330/G_Jrguit2+%25282%2529.jpg" width="230" /></span></a></div><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><span style="color: #073763; font-size: medium;">Dentre os artistas que lembro, a Dercy Gonçalves, sempre irreverente e alegre, com as brincadeiras de sempre, mas com bem menos palavrões, tendo em vista a censura existente naquele período. O famoso músico Zé Menezes, que deu um verdadeiro show, também foi acompanhado com muita honra pelo Conjunto Big Brasa. No dia em que esteve no programa ele usou a minha guitarra para executar alguns solos e improvisos. Ambos não estão mais fisicamente conosco. Na foto ao lado eu estou no Studio 2 utilizando o inseparável pedal de efeitos "wah-wah" e distorção, que me acompanharia em todos os eventos. </span></span><p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: medium;"><span style="font-family: verdana;">Às vezes a contra-regra produzia um cenário um pouquinho melhor do que as simples cortinas e tapadeiras, que eram divisórias de compensado para encobrir um ou outro defeito do cenário. Colocavam mesas e cadeiras como num bar, com plateia e o ambiente ficava mais alegre e descontraído.</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">A luta do pessoal do estúdio era sempre no sentido de manter o silêncio daqueles que não estavam em cena, para não atrapalhar o programa, realizado ao vivo.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Durante praticamente toda a semana deixávamos o instrumental no amplo estúdio da TV Ceará onde se realizava o “Studio 2”. Esse material era levado para casa apenas para os ensaios do conjunto. Para nós, músicos e o restante do pessoal que ali trabalhava, o horário se tornava complicado. De Messejana eu saía em nosso jipe 51, com o Adalberto, mais ou menos às 11 horas, de segunda a sexta-feira, para sempre chegar a tempo. Nunca deixamos de cumprir esse horário, certinho.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Nós sempre achamos que o som gerado pelo Studio 2 sempre foi melhor que o do Show do Mercantil. Deve-se isso, com certeza, aos operadores de áudio, aos bons microfones e principalmente pela própria acústica do ambiente, que nos favorecia. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKINecB9zDwN-Nu42AJGcWgNqcCCXDVZzZwOM1kQ1DLxCKzJKN_WmAEZUJPz_zOZd18XWkleBmqqSCehRl_PdPKYIrpxnY2RbWzbEfc9KRRhZLlpOP30EFgrDZp3H8GZgo1SnSPVrfRFor/s254/ESTUDIO+2.JPG" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKINecB9zDwN-Nu42AJGcWgNqcCCXDVZzZwOM1kQ1DLxCKzJKN_WmAEZUJPz_zOZd18XWkleBmqqSCehRl_PdPKYIrpxnY2RbWzbEfc9KRRhZLlpOP30EFgrDZp3H8GZgo1SnSPVrfRFor/s0/ESTUDIO+2.JPG" /></span></a></div><p><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">No estúdio a distribuição se fazia com uma “girafa”, que para quem não sabia é um suporte bem grande, na forma de um guindaste, que podia movimentar o microfone por cima de todo mundo, captando bom o som de cada cena. A girafa ficava por cima de todo o conjunto e captava o que fosse possível.<o:p></o:p></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Havia também os microfones de lapela e os “varacionais”, explico: como a TV não possuía microfones direcionais, aqueles que captam bem o som em uma determinada direção, o pessoal da equipe técnica adaptava um microfone comum, forrado com esponjas, a uma vara ou haste de metal ou madeira. Por causa dessa improvisação, ficaram conhecidos por nós como os microfones “varacionais”.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Os câmeras-men procuravam “detalhes” em todos os lugares que podiam para ser mais criativos. Lembro-me muito bem do William (“Irmão”), do Fred e do Zé Lenir, o mais calmo deles e que às vezes “me emprestava à câmera para eu focalizar algumas imagens, nos momentos em que não estávamos no ar. O Irmão e o Fred se destacavam como bons profissionais. Na verdade eles eram muito bons mesmo. O Fred, bastante dinâmico, se deslocava rapidamente para conseguir os melhores ângulos para as imagens que o suíte (diretor de imagens) solicitava. Por falar em “suíte”, os dois diretores de imagens que mais trabalhavam naquele tempo nos programas em que o Big Brasa participava eram o Dedeco (Aderson Maia) e o Gonzalez, este principalmente no Studio 2.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Bem, eles nos colocavam “no ar” diversas vezes sem estarmos tocando, em qualquer posição em que estivéssemos de preferência quando a gente não notava que seria focalizado. Em uma brincadeira sem pensar, numa dessas vezes que os câmeras ficavam procurando o que mostrar pelo estúdio o Fred ficou me focalizando um tempão e eu, agachado, que estava prestando atenção ao que estava sendo exibido no programa, não notei. Deu sorte porque minha imagem não tinha ido ainda ao ar. Quando notei o Fred tentando me enquadrar, num ato impulsivo e de pura brincadeira, “dei o dedo” para a câmera. Resultado: depois do programa o Gonzalez desceu da Engenharia, como chamávamos, e me deu uma boa chamada, dizendo ele que quase tinha apertado no botão que levaria aquele gesto para todos os cearenses. E assim somente agora vocês ficam sabendo.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">O conjunto fazia em média dois ou três números por programa. No decorrer dessa temporada a propaganda que o conjunto conseguiu foi enorme, por aparecer diariamente na TV. As músicas quase sempre eram sucessos do momento, cantadas pelo Edson ou pelo Lucius. Tocávamos temas de improviso e blues, ocasiões em que eu aproveitava para tirar sons de todas as maneiras que sabia na guitarra, fato que contribuiu para minha relativa projeção como guitarrista-solo em Fortaleza.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Conseguimos uma boa legião de fãs espalhadas pelo interior do Estado. Todos os dias recebíamos cartas e mais cartas. Umas eram dirigidas ao Conjunto Big Brasa, de um modo geral e outras eram destinadas aos músicos, em particular. Acho que os campeões de correspondência eram o Edson Girão e o Lucius Maia.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Ainda hoje mantenho quase todas as cartas que recebi. Muitas delas com fotos e até declarações apaixonadas ou amorosas, com muito carinho e afeto da parte daquelas fãs. Sentia um prazer enorme ao receber cada cartinha daquelas. Andei respondendo muitas, pessoalmente. Depois, pela falta de tempo, contratamos uma amiga que respondia tudo por nós. Tive que fazer uma fotografia minha ao lado do caminhão de transmissões externas do Canal 2 e distribuí mil cópias para o fã-clube do conjunto no interior do Estado. Hoje em dia ainda mantenho estas cartas bem guardadas, pois fazem parte de nossa memória.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Ainda sobre fotografias do conjunto, é bom contar que aproveitamos a cena um dia, quando uma pessoa estacionou com um automóvel conversível “Lorena”, em frente ao Canal 2, para resolver algum assunto de seu interesse. Como estávamos aguardando o horário do Estúdio 2 entrar “no ar” chamamos rapidamente o fotógrafo da televisão e fizemos uma pose junto ao tal carro. Foram feitas centenas de fotos e enviadas também para o interior. Isso certamente contribuiu para nossa imagem de conjunto “rico”, mas com o carro dos outros...</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Tínhamos que inventar novidades. Eu às vezes até abusava dos pedais (distorção e "wah-wah") e brincava com os operadores de câmeras que se aproximavam demais de minha guitarra no intuito de mostrar minha aliança para as fãs do interior.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">De tão acostumados com as câmeras e com o pessoal do estúdio todo, contra-regras, operadores de microfone, os próprios câmeras-men, a gente se divertia muito. Eu não perdia nenhuma oportunidade de improvisar sobre os temas das músicas que tocávamos. Era uma boa forma de exercitar e também de mostrar para o Ceará inteiro nossas habilidades.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Entrevista do Conjunto Big Brasa para fãs</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdl3MogLGV7JEd20fjbafjt67jYTJntWWvMJVUq1LyM1-TFNGF8oH0UEMxJfMU55p6vLiRLueE_rhyq2bkQgnUkGNKlIyHbkb2DYL88RUr9AUDY_WtF8hdZYa48uZuxwMz3jbxNiM7OaYI/s2048/BB+ENTREVISTA+STUDIO+2+PRONTA.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="1407" data-original-width="2048" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdl3MogLGV7JEd20fjbafjt67jYTJntWWvMJVUq1LyM1-TFNGF8oH0UEMxJfMU55p6vLiRLueE_rhyq2bkQgnUkGNKlIyHbkb2DYL88RUr9AUDY_WtF8hdZYa48uZuxwMz3jbxNiM7OaYI/w307-h211/BB+ENTREVISTA+STUDIO+2+PRONTA.jpg" width="307" /></span></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">No entanto um dia o produtor do programa resolveu abrir mais um espaço para uma entrevista com o conjunto, a pedido das fãs. O entrevistador foi o Flávio Torres. Dirigiu perguntas principalmente para o Lucius Maia e para mim sobre nossa atuação em Fortaleza, quis saber se respondíamos as cartas do pessoal, enfim um bocado de coisas. Fiquei, como sempre, um pouco nervoso ao ser entrevistado. Senti que o sangue me fugiu e que deveria estar muito pálido. Mas felizmente a TV ainda era em preto e branco... Na foto que temos desta entrevista também aparece a atriz de novelas e apresentadora Karla Peixoto, da TV Ceará.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">Nota sobre o Conjunto Big Brasa na Wikipédia</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">“O Big Brasa foi um conjunto musical brasileiro ativo nas décadas de 1960 e 1970 durante a fase da Jovem Guarda. O grupo formou-se no bairro de Messejana, em Fortaleza (Ceará) e seus integrantes fundadores eram: Lucius Maia, Severino Tavares, João Ribeiro, Adalberto Lima, Edson Girão e Luís Antônio Alencar”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-family: verdana; font-size: medium;">“O início da banda deu-se em 1967 e esta permaneceu ativa até 1978. O conjunto musical Big Brasa foi muito popular entre os fortalezenses, principalmente através dos programas Show do Mercantil, semanal, e diário Studio 2, que eram exibidos pela extinta TV Ceará, da Rede Tupi de Televisão. Atuou também em diversos estados nordestinos e em todo o interior do Ceará. O Conjunto Musical Big Brasa acompanhou vários artistas do Pessoal do Ceará, tais como Ednardo e Belchior dentre outros.”</span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-89960004695583869922020-12-21T08:01:00.002-08:002020-12-22T06:36:21.002-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Capítulo VIII - O Programa “Show do Mercantil” (Parte 2)<p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTV3MSytTck5o4R6_qq1pw848bDqzhwmog0baSFKn0PTFJ2SCXYoy2f3V_I0-pSArcxk1V7tFsIFNCvrW3vFfDhHpaGNZ_An0tXB6qRnCeQI2OvpAaLuYobS9fSnfh0_3r3hCNhR6weoKH/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VIII.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTV3MSytTck5o4R6_qq1pw848bDqzhwmog0baSFKn0PTFJ2SCXYoy2f3V_I0-pSArcxk1V7tFsIFNCvrW3vFfDhHpaGNZ_An0tXB6qRnCeQI2OvpAaLuYobS9fSnfh0_3r3hCNhR6weoKH/w344-h146/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VIII.jpg" width="344" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /><div style="text-align: left;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Seleção de calouros para o Show do Mercantil</span></b></div></span><p></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A participação musical do Big
Brasa no Show do Mercantil iniciava às noites das quartas-feiras, quando eu, na
qualidade de produtor musical, fazia uma seleção de calouros para se apresentar
no programa seguinte. Tudo funcionava assim: no auditório da TV Ceará os
candidatos chegavam cedo. Eu iniciava o ensaio por volta das 20:00 horas. Ao
piano, no palco, chamava os calouros por ordem de chegada e pela relação de
inscritos chamava um a um e perguntava-lhe que música que gostaria de ensaiar.
Depois do acompanhamento de cada candidato, fazia algumas anotações para
escolher os melhores ao final. Tive que enfrentar alguns problemas como é
normal entre calouros, como alguns desafinados ou sem ritmo ou ainda os dois.
Eu os instruía, na medida do possível. Em cada ensaio eu ouvia em média trinta
candidatos para escolher apenas quatro, estes que ensaiariam na sexta-feira com
todo o conjunto. O trabalho era cansativo. Às vezes a escolha ficava difícil e
eu tinha que escalar os melhores para o Show do Mercantil. <o:p></o:p></span></span></p><p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Na imagem o Conjunto Big Brasa, da esquerda para a direita com Severino Tavares, João Ribeiro, Lucius Maia e Edson Girão,acompanha um calouro mirim no programa. </span></span></p><p class="havida" style="margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoMiadvH42eRdPvuHD2HcIsAy85bg4OWyhvKGuQYtv56dLFZ61riHt6fpBKpj6jgS4IMnftsjN-PxJ5aj1jB2O910P75OOA0VO4aWhiMplStRgPU0rjiC8mUmWgBCJIADvlcS3xX-bUVye/s770/Calouros.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="514" data-original-width="770" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoMiadvH42eRdPvuHD2HcIsAy85bg4OWyhvKGuQYtv56dLFZ61riHt6fpBKpj6jgS4IMnftsjN-PxJ5aj1jB2O910P75OOA0VO4aWhiMplStRgPU0rjiC8mUmWgBCJIADvlcS3xX-bUVye/w401-h268/Calouros.jpg" width="401" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><br /></span></span><p></p><p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A dupla Lena e Leda</span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A dupla Lena e Leda foi
descoberta em Fortaleza, Ceará, durante o programa Show do Mercantil! As
meninas iniciaram suas apresentações após terem sido selecionadas pelo então
produtor musical do programa João Ribeiro (Beiró), líder e guitarrista-solo do
Conjunto Musical Big Brasa. Foram muitas as apresentações e a dupla fez muito
sucesso ainda em Fortaleza. As meninas ensaiaram várias vezes e se apresentaram
no programa Show do Mercantil de forma brilhante. Eu ficava satisfeito quando
as via relacionadas para o ensaio porque seria muito bom. Elas cantavam muito
bem, sempre graciosas e muito bem educadas. Fiquei emocionado uma das vezes em
que a Leda, que não mais está fisicamente junto a nós, agradeceu ao final do
ensaio e pediu para me dar um beijo! Inesquecível momento e a ternura de duas
crianças. A Lena, depois, foi para São Paulo e se tornou a conhecida Miss Lene
(*), com muita fama. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">* Miss Lene é o nome artístico
de Frankislene Ribeiro Freitas, uma cantora cearense. A cantora cearense
Frankislene, ficou conhecida como Miss Lene. Foi lançada pela CBS em 1978 e fez
sucesso com as músicas "Quem É Ele?" e "Deixa Música
Tocar". Fonte – Wikipédia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Maria Zenaide<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Também criança fez parte com
inúmeras apresentações no Show do Mercantil. Sempre teve um dom musical e não
dava nenhum trabalho nos ensaios. Com sua voz bonita, firme e bem afinada,
Maria Zenaide se apresentou também na inauguração do Ginásio Paulo Sarasate, em
Fortaleza, com o programa Show do Mercantil sendo apresentado do próprio
Ginásio em uma brilhante apresentação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Artistas que o Conjunto Big Brasa acompanhou na TV Ceará<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Vários foram os artistas de
projeção nacional que o Conjunto Big Brasa acompanhou. Foram seis anos e meio,
com atrações todos os sábados e em muitos desses programas cantores de fora,
quase sempre vindos do sul do País.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A seguir estão listados alguns
deles, em ordem alfabética: Adriano (Francisco de Assis), Carlos Imperial,
Belchior, Cauby Peixoto, Cláudia Barroso, Demétrius, Dóris Monteiro, Ednardo,
Jorge Melo, Luiz Vieira, Sérgio Sá, Mardônio, José Orlando, Márcio Greick,
Pablo Sebastian, Rodger, Sandra, Wanderley Cardoso, dentre outros. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O Pessoal do Ceará <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Com alguns representantes do
chamado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pessoal do Ceará</b>, como o
grupo se tornou conhecido nacionalmente, tivemos encontros frequentes, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ednardo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Belchior</b>, que ensaiaram muitas vezes </span><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;">tanto na TV Ceará, quanto </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">na sede de nosso Conjunto Big Brasa, em Messejana, sempre muito bem
recebidos pelos meus saudosos pais Alberto Ribeiro e Dona Zisile, que era
também a “mãe da Família Big Brasa”, como todos a consideravam, pelo carinho
que tinha conosco. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;">Belchior</span></b><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;"> com sua
simplicidade e gentileza fez todos os ensaios para a inauguração do Paulo
Sarasate na sede do Big Brasa, sempre recebido por nós com muito carinho. Tornou-se
amigo do Big Brasa e também de meus saudosos pais Alberto e Zisile, vindo
posteriormente encontrá-los em uma festa em Balsas, Maranhão, onde após o
terminado o show os reconheceu e muito gentilmente foi cumprimentá-los como se
fossem os pais dele. Na TV Ceará foram inúmeros os encontros para ensaios.
Belchior sempre ficava entusiasmado com os “riffs” que eu procurava acrescentar
em suas músicas para melhorar os arranjos e assim nossa relação era
excelente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;">Ednardo Sousa
- </span></b><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;">com o Ednardo tivemos um convívio muito grande, tanto em shows,
viagens com a equipe da TV Ceará, quanto em preparação para festivais em
Fortaleza. O nosso Conjunto Big Brasa, como foi mencionado, foi visualizado e
contratado pelo apresentador Augusto Borges em uma final de festival realizada
no Náutico Atlético Cearense. Para a música <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Beira-Mar</b> produzi alguns efeitos na harmonia, com o pedal “wah-wah”
e uso de distorção bem suave, que se assemelhava ao som de violinos. Com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ednardo</b> nossa relação era bastante
cordial. Foram também muitos dias de ensaio, na sede de nosso Conjunto Big
Brasa para os festivais e também para uma série de shows que o acompanhamos, em
Teresina, São Luís, Manaus e Fortaleza, no Theatro José de Alencar, em 1976. Nestes
shows eu tocava viola, guitarra e flauta. As participações eram muitas nas
músicas, tanto que copiei todos os solos e arranjos em partitura para que não
os esquecesse. Temos uma fotografia em nosso acervo, com o Conjunto Big Brasa e
orquestra acompanhando o Ednardo em Recife, divulgada em reportagem de três
páginas na extinta Revista O Cruzeiro. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;">Rodger</span></b><span style="color: navy; font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;"> (Rodger
Franco de Rogério), Téti e Petrúcio Maia, também estão incluídos no que
considero também da família Big Brasa, pelo nosso excelente relacionamento. Com
eles participamos de diversos ensaios no auditório da TV Ceará, em preparação
para os programas daquela emissora. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Nosso encontro com o “Rei do Baião”<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Em uma das tardes de sábado, o
Big Brasa estava cumprindo função no Show do Mercantil. Com o auditório
praticamente lotado, o programa naquele dia apresentaria muitas atrações. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A produção musical, de minha
responsabilidade, tinha preparado alguns novos cantores da terra extraídos da
seleção de calouros. Além disso apresentaria o próprio quadro de calouros e
alguns números do Big Brasa, músicas de sucesso recentemente ensaiadas. Nessa
época, havia um quadro chamado “Fora de Série”, no qual se apresentavam mágicos,
malabaristas, contorcionistas, enfim, todas as pessoas que faziam alguma coisa
diferente, motivo de atração. Esse quadro permaneceu no ar por muito tempo e
tivemos a oportunidade de presenciar várias cenas ou atrações super
interessantes. Para aquele dia, a produção do programa, através de diversas
“chamadas” - pequenos comerciais do programa exibidos durante a programação
durante a semana - tinha anunciado uma grande surpresa para o público.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">No início do programa, o Augusto
Borges adiantou a atração, que seria o famoso compositor e músico <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Gonzaga</b>, nada menos do que o “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rei do Baião</b>”, como ficou conhecido
internacionalmente. Durante os intervalos, de pequena duração, a gente saía um
pouco do nosso palco, que ficava na lateral do cenário principal, para
conversar com o pessoal da produção e outros colegas, na ante-sala do programa,
bastante movimentada. Nesse dia, estávamos também querendo ver, de perto, o
“Rei do Baião”. Em uma dessas saídas, nos deparamos com o próprio Luiz Gonzaga,
na ante-sala com sua sanfona, calmamente aguardando a vez de sua apresentação.
E nós todos cumprimentamos o famoso Rei do Baião, com muita satisfação por mais
aquele encontro com gente famosa. Naquele momento, o Luiz Gonzaga deixou a
impressão, para mim, de ser um artista extremamente simples e simpático, além
naturalmente de tudo aquilo que produziu em seu inestimável legado musical. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Presença de Roberto Carlos e de Eduardo Araújo<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Na TV Ceará, convidado pelo Show
do Mercantil, tivemos a oportunidade de ver o Roberto Carlos, que se apresentou
no programa com o seu RC7, um conjunto musical magnífico. Além dele o Eduardo
Araújo e sua esposa Silvinha, também com seu acompanhamento particular de uma
excelente banda musical. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Shows em Parnaíba com a equipe da TV Ceará<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Participamos duas vezes de shows
e festas em Parnaíba, Piauí, com a equipe dos programas da TV Ceará, com o
Ednardo Sousa mais um show e apenas com o nosso Big Brasa em outras oportunidades. As
viagens, em ônibus fretados, eram muito divertidas, pois estavam presentes muitos
artistas, apresentadores e funcionários da TV Ceará. O Antonio Mendes (Toinho),
presente em uma dessas viagens, era uma figura espetacular, por suas
brincadeiras e sua interação com todos da equipe. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">A repercussão do Show do Mercantil no interior do Estado<o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Se em Fortaleza a televisão
divulgava o Conjunto Big Brasa suficientemente, no interior a penetração da TV
Ceará era intensa, a divulgação era enorme. No início era a única emissora do
Estado. E por isso mesmo durante dez anos sua imagem se propagava pelo interior
do Estado, através de repetidoras de sinal. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Imaginem: nos anos de 1970, um
conjunto que aparecia todos os sábados num programa de audiência total no
interior, visto que a EMBRATEL ainda não possibilitava transmissões do Sul do
país. Quando o Conjunto Big Brasa chegava a qualquer cidade interiorana,
obtinha enorme repercussão. Em muitos municípios fomos recebidos com faixas de
boas-vindas na frente dos clubes! A rapaziada local ficava com um ciúme danado
por que suas paqueras e namoradas se voltavam para nós, tudo muito natural, por
ser novidade... <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Foi nesse esquema que
praticamente se desenrolou a bem sucedida etapa televisiva do Big Brasa, cujos
episódios serão motivo de diversos enfoques nesses registros.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;"><b>Esta série continua no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Capítulo
IX</i> com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo o
seguinte tópico:</b><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">- Programa “Studio 2” <o:p></o:p></span></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">(*) Nota:
créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto (Beiró), músico
instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente
do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor,
produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda,
nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do
Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense. </span></span></i><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-36362426775593754802020-12-21T07:51:00.002-08:002020-12-21T07:51:41.186-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Capítulo VII O Programa “Show do Mercantil” (Parte I)<p style="text-align: center;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBCsw6o00LxaYJ_YA8LqYl7LgAB4Zpr6Uqgxl2sdgpENAfidGLq1wM7_IjE8XsrQ1kBAyyJEPT55YGZvfygo7MuzhyphenhyphenICKfpMB-Cz-LRCE3YL2UcEUR9nYoxALJWayajAwYafOkSGjZPtTs/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VII.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="163" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBCsw6o00LxaYJ_YA8LqYl7LgAB4Zpr6Uqgxl2sdgpENAfidGLq1wM7_IjE8XsrQ1kBAyyJEPT55YGZvfygo7MuzhyphenhyphenICKfpMB-Cz-LRCE3YL2UcEUR9nYoxALJWayajAwYafOkSGjZPtTs/w384-h163/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VII.jpg" width="384" /></a></div><br /><p></p><p><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O Programa Show do Mercantil</span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O Show do Mercantil, levado ao
ar aos sábados, pela extinta TV Ceará, Canal 2, da Rede Tupi de Televisão,
sempre apresentava muitos quadros interessantes e de bom conteúdo. Durante
muito tempo do programa o “layout” do palco do Show do Mercantil tinha como
pano de fundo o Conjunto Big Brasa, que apresentava dois ou três números
musicais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Assim, qualquer que fosse a atração,
estava lá o Conjunto Big Brasa aparecendo na TV. Isto contribuiu de forma
significativa para nossa maior divulgação no interior do Estado. No decorrer
dos programas o apresentador, Augusto Borges, frequentemente se dirigia ao Big
Brasa, fazendo um comentário ou simplesmente brincando com algum de nossos
componentes. Desse modo nossa imagem se propagou rapidamente e nos tornamos
muito conhecidos pelo público em geral. Na imagem abaixo, o Conjunto Big Brasa no programa Show do Mercantil, com seu apresentador Augusto Borges. A formação do Big Brasa, da esquerda para a direita: Severino Tavares (baterista), João Ribeiro (guitarra-solo), Adalberto Lima (teclado), Lucius Maia (contrabaixista) e Edson Girão (guitarra-base e vocalista). <o:p></o:p></span></p><p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDlfsn-kxDYJ8Uww_uR1R0GhbVCRlKQQLrm_-VTZbXUKSl6EmZ-8OJmdATwvvMzORWfAstDIszHWociwXmnkPmnawOCLlUPZydpfsa5YO9u5ey-2OBwVsRdllI5R-Hmr77rMoTzeqxMCI/s538/1509881_617655244984560_3005595685468255177_n+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="331" data-original-width="538" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnDlfsn-kxDYJ8Uww_uR1R0GhbVCRlKQQLrm_-VTZbXUKSl6EmZ-8OJmdATwvvMzORWfAstDIszHWociwXmnkPmnawOCLlUPZydpfsa5YO9u5ey-2OBwVsRdllI5R-Hmr77rMoTzeqxMCI/w455-h281/1509881_617655244984560_3005595685468255177_n+%25282%2529.jpg" width="455" /></a></div><br /><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span><p></p><p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Equipe de produção</span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O programa foi produzido por
muito tempo pelo Tertuliano Siqueira, filho do falecido guitarrista Paulo de
Tarso, que hoje trabalha para o grupo do jornal “O Povo”, auxiliado pelo
Oliveira Martins. O Terto, como alguns o chamavam, tinha boas ideias. Produzir
e dirigir um programa de televisão semanal, em Fortaleza, com duas horas de
duração, não era fácil. O cara tem que se virar para arranjar matérias e
atrações. Entrevistas diversas, artistas de fora do Estado e curiosidades, como
o quadro “Fora de Série” faziam parte do show.<o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">O <b>Conjunto Big Brasa</b> quase sempre apresentava um número na abertura e
mantinha algumas músicas para preencher alguma lacuna. Acompanhava a
apresentação dos calouros e praticamente todos os cantores que vinham do Sul do
País para temporadas em Fortaleza. Adquirimos muita experiência musical por
causa disso. Tínhamos mesmo que saber, ou seja, conhecer bem as harmonias, os
acompanhamentos de tudo que é música ou então “ter ouvido” para pegar o
acompanhamento na hora do ensaio, rapidamente. E depois, memorizar tudo aquilo
para não falhar durante o programa, sempre realizado “ao vivo”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Sempre havia muita movimentação
no Show do Mercantil, de modo especial quando o período escolar tinha início e
o quadro “Colégio contra Colégio” também. Auditório lotado, muita gente mesmo.
Nos bastidores do mesmo jeito. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Auditório do Show do Mercantil <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Quem conhecia as dependências da
TV Ceará, com seu longo corredor central, sabia como chegar ao auditório do
programa por dentro, em vez de ser pela entrada lateral. E aí ficava sempre meio agitado, com o
pessoal querendo ver os artistas, olhar o programa da sala de espera, o que não
era permitido pela produção, principalmente pela falta de espaço. Na realidade
eu sempre estava ocupado durante quase todo o programa, para que minha
participação como produtor musical e guitarrista do Big Brasa tivesse um bom
desempenho, assim como todo o nosso Conjunto Big Brasa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Acertos com a produção e os imprevistos<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Logo que chega à TV Ceará, aos
sábados, passava pela produção e recebia o roteiro do programa. Conferia toda a
parte musical, tirava alguma dúvida e depois ia me reunir com o pessoal do
conjunto para dar uma revisada nas músicas (muitas vezes desconhecidas, o que
nos dificultava um pouco). Mas havia os imprevistos! Algumas vezes, artistas de
fora do Estado só chegavam em cima da hora, com o programa já no ar. E o
apresentador, Augusto Borges, me chamava durante algum intervalo e dizia para
eu ir passar as músicas rapidamente. Como um exemplo que marcou muito foi o
Cauby Peixoto, que chegou com o programa iniciado. Eu peguei a guitarra e na
sala de espera, que ficava ao lado do palco, rapidamente dele recebi uma
sequência de dezoito músicas, que fizeram parte de um “pot-pourri” por ele
cantado. Anotei a introdução para a primeira delas e as tonalidades seguintes.
As mudanças foram feitas com muita tranquilidade e tudo deu certo, graças à
experiência do Cauby em sinalizar, sutilmente, as passagens, mudanças,
repetições etc. Esses fatos nos ajudaram muito, musicalmente. Não era somente o
fato de saber tocar esta ou aquela canção e sim, de acompanhar o que viesse.
Despertava assim também um sentido de atenção musical e até de improvisação
para corrigir uma emendar alguma falha, muitas vezes imperceptível pelo público
em geral. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Quadros do programa<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Durante o período letivo um bom quadro
figurava em destaque: o <b>Colégio contra
Colégio</b> se encarregava de animar o programa suficientemente, pelas disputas
entre os estudantes. Muita animação e disputas entre os estudantes, gincanas
etc. Em uma das oportunidades uma das equipes me convidou para participar de
uma gincana para tocar vários instrumentos. Então resolvi aproveitar todos os
instrumentos de teclado, como acordeon, piano, escaleta, órgão eletrônico; os
instrumentos de corda: guitarra, contrabaixo, cavaquinho, bandolim, banjo e
violino; de percussão aproveitei tudo que tinha direito: bateria, tarol, surdo
e um tantã; e por último piston, que sabia tocar duas músicas. Fiquei um pouco
decepcionado porque os jurados dividiram o prêmio entre mim e um rapaz que
tinha montado um rádio em uma caixa de papelão. Pode? São coisas que acontecem
na vida, não é mesmo? Outro quadro interessante foi o <b>Fora de Série</b>, no mesmo formato que outros programas utilizavam no
sul e sudeste do país, trazendo atrações muito interessantes, como mágicos,
contorcionistas, pessoas que se propunham a comer quantidades enormes de frutas
e coisas estranhas dessa natureza. Cheguei a ver uma levitação, outra vez um
candidato que enfiava agulhas pelo corpo inteiro, sem que nada o ferisse. Este,
por sinal, fez uma demonstração prévia para a produção, que eu assisti, no qual
todos nós ficamos abismados com o show. Exigia como ele próprio nos disse, uma
enorme concentração para poder conseguir realizar as perfurações. <o:p></o:p></span></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Ensaio geral do Show do Mercantil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Realizado às sextas-feiras, quando
o roteiro do programa estava pronto. No que se refere à parte musical o
conjunto Big Brasa ensaiava com os calouros todas as músicas, com introduções,
até que ficassem no ponto, nem que fosse ao ponto de errar no sábado, como
alguns faziam, face ao nervosismo... Depois desse ensaio geral as entradas das
músicas eram repassadas de forma muito rápida, só para relembrar, no sábado,
antes do início do programa, com o Conjunto Big Brasa no palco do programa, a
postos. A título de curiosidade: por medida de segurança, aos sábados, eu
chegava bem antes do horário, conferia todo o equipamento e ainda dava uma
passada com os calouros ou cantores locais que fossem se apresentar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt;">Esta série continua no <b>Capítulo VIII</b> ainda com <b>O Programa Show do Mercantil (Parte 2)</b>
com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11pt;">(*) Nota:
créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto (Beiró), músico
instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente
do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor,
produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda,
nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do
Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense.</span></i></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-20347421892551622712020-12-21T06:17:00.000-08:002020-12-21T06:17:25.734-08:00Feliz Natal e um Ano Novo com muita saúde! <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjseZuqOugzEwTPtRBsCRRXiUymDDFk5oRkO7nXGCSYnmrwjG4cTz9HnCI6Xxqr6vHYoVw14DADd83HD6hmmqoG_FFRFnQUo7U2Uv6nzzsfOtqKSnJykdlvKSna2vng38MNDhouKo-BqiD0/s760/NATAL+2020+JR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="760" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjseZuqOugzEwTPtRBsCRRXiUymDDFk5oRkO7nXGCSYnmrwjG4cTz9HnCI6Xxqr6vHYoVw14DADd83HD6hmmqoG_FFRFnQUo7U2Uv6nzzsfOtqKSnJykdlvKSna2vng38MNDhouKo-BqiD0/w429-h169/NATAL+2020+JR.jpg" width="429" /></a></div><span style="color: navy; font-family: Calibri; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><p>Para nós, cristãos, o
Natal representa um marco significativo daquele que veio ao mundo para nos
salvar, Jesus Cristo, e que nos deixou todas as marcas, indicações e
ensinamentos para o caminho do Bem. Para todos os povos do mundo a mudança de
ano trás reflexões. Entretanto neste ano de 2020 tudo foi diferente, com os
males ocasionados pela pandemia. Nenhum de nós tinha visto nada igual.</p></span></span><p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;">Encarar esta realidade é preciso, ao mesmo tempo em que
resistir e lutar por melhoras. A humanidade tomou mais consciência de que nossa
existência é muito frágil. Perdemos muitas vidas para um inimigo invisível e
cruel. O mundo entrou em uma fase inesperada e muito difícil, da qual ainda não
conseguimos sair. De acordo com o filósofo e líder espiritual indiano, Buda, “as
espécies que sobrevivem não são as mais fortes, nem as mais inteligentes, e sim
aquelas que se adaptam melhor às mudanças”. </span><span style="color: black; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Confesso que atravesso este
período natalino com bastante tristeza por tudo que vimos ao tempo que externo
meus sentimentos pela perda de vidas e sofrimento que atingiram milhões de
pessoas nestes meses de extremas dificuldades por causa da pandemia.
Diariamente assistimos uma verdadeira luta em favor da vida, contra um inimigo implacável.
Aprendi a respeitar mais os meus limites e passarei a cuidar bem mais deste bem
maior precioso que é a nossa Vida. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">A cada ano a vida está
se tornando mais agitada e temos mais pressa. Importante dizer que é hora de
continuarmos na defensiva e de renovarmos as esperanças para que o Ano Novo
possa nos trazer melhoras e assim possamos continuar os nossos sonhos e
projetos. Assim: <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Aproveitem o seu melhor presente que é a vida! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Preserve a sua Vida e ajude ao próximo a
fazê-lo. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Não deixe de fazer o bem sem olhar a quem. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Não deixe de ter pessoas a seu lado, embora
nosso contato físico esteja limitado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Não deixe de fazer um bem hoje para fazer
amanhã, porque o dia seguinte é incerto para todos nós. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Não deixe nenhuma mágoa afetar suas mentes que
deverá permanecer limpa e serena. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Procure apagar de sua mente, dentro de nossa
vida atual, tudo aquilo que merece ser esquecido e guardar os aprendizados para
o período que se inicia. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Agradeça pelo bem que foi capaz de fazer e pelo
mal que foi capaz de superar! Agradeça por estar presente! <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Agradeçamos a Deus principalmente, pelo
presente da Vida. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri; font-size: x-large;">Com a tecnologia que
dispomos é possível expressar nossos sentimentos de forma a alcançar boa parte
de nossos amigos, família e parentes. Gostaria de me dirigir a cada um de forma
particular, mas é praticamente impossível.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">João Ribeiro da Silva
Neto<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Calibri;"><span style="font-size: large;">Em dezembro de 2020</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-77712280162065748682020-12-16T05:40:00.000-08:002020-12-16T05:40:06.702-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Capítulo VI - Os Festivais Nordestinos da Música Popular<p> </p><p class="havida" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_wtj8ra_FB3-mloX8bCNB6Aw9sEGCmpJgBVReHMVtvsgLRXTjFN2aCzpSFsi3H8hpXcBpGj5Tx7992ZH3yzX1h3X8Hv2_urn4sBThNPKjgtiVodNOlwLmpcdhe8ip_tZvm4n7rUAlnDM/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_wtj8ra_FB3-mloX8bCNB6Aw9sEGCmpJgBVReHMVtvsgLRXTjFN2aCzpSFsi3H8hpXcBpGj5Tx7992ZH3yzX1h3X8Hv2_urn4sBThNPKjgtiVodNOlwLmpcdhe8ip_tZvm4n7rUAlnDM/w480-h204/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+VI.jpg" width="480" /></a></div><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18.0pt;">Série: TV
Ceará, Canal 2 - <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Capítulo VI</i><o:p></o:p></span></b></p>
<p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Os Festivais Nordestinos
da Música Popular<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">TV Ceará </b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">marcou
presença em dois </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Festivais Nordestinos
da Música Popular</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, realizados em Recife, que foram os primeiros a serem
transmitidos em rede regional de televisão para o Norte e Nordeste. </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Pouco antes da final de um dos Festivais Nordestinos da Música
Popular que o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Conjunto Big Brasa</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">
participou, acompanhando entre outras, as músicas do cantor e compositor </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Ednardo Sousa</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> (Pessoal do Ceará), dentre
elas a linda canção </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Beira-Mar</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">. Para
tanto nós adquirimos por intermédio do tio João, em São Paulo, dois pedais de
efeito para guitarra tipo “wah-wah” de marca nova. A idéia era usar um para a
guitarra-solo e outro para o órgão.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A aquisição desses equipamentos foi um verdadeiro exemplo de uma</span><b style="color: navy; font-family: Verdana;"> logística perfeita</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, um show de
competência. Tudo muito rápido, o pedido (encomenda) ao meu tio João Ribeiro,
em São Paulo, a aquisição dos equipamentos, a remessa de São Paulo para
Fortaleza e enfim a chegada dos pedais em tempo recorde. Fomos receber a
encomenda no departamento de bagagens da VARIG, quase às 11 horas da noite. Deu
tudo certo, os pedais wah-wah foram incorporados ao nosso instrumental e
utilizados de acordo com os nossos arranjos. Vale dizer que as comunicações por
volta de 1970 eram bem mais difíceis e demoradas. Nada existia como hoje, a
exemplo de que podemos fotografar um equipamento de qualquer lugar do mundo,
enviar uma ou várias fotos imediatamente e receber ou não autorização para
comprar...</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Nota de imprensa sobre o
Festival</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Sobre esse evento,
realizado em dezembro de 1971, trecho de uma nota publicada por um jornal
cearense:</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">- “Está seguindo na próxima sexta-feira para a capital pernambucana
a equipe de compositores e intérpretes que apresentarão as composições
selecionadas em Fortaleza para concorrer ao II Festival da Música Nordestina.
Entre a turma de músicos cearenses destaca-se a participação do Conjunto Big
Brasa, que defenderá as músicas Beira-Mar e Rua do Ouro, classificadas em
primeiro e quarto lugares respectivamente”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">O </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Conjunto Big Brasa </b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">participou
por duas vezes das finais dos Festivais Nordestinos da Música Popular,
acompanhando o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Ednardo</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, do Pessoal
do Ceará. Os eventos foram televisionados para todo o Norte e Nordeste. A
transmissão via EMBRATEL consistia novidade naquela época e motivo de
repercussão na imprensa, visto que apenas eventos de grande vulto mereciam tal
destaque.</span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><b>Participação em Recife</b><br /><br />Na fotografia abaixo, que está em nosso acervo, aparecem o Ednardo em primeiro plano e por trás o nosso Conjunto Big Brasa e orquestra de Recife. Foi publicada em reportagem de três páginas </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">na extinta-revista O Cruzeiro, </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">sobre o Festival e à participação do Ednardo com a música Beira-Mar. O Big Brasa era composto de Severino Tavares (baterista), Adalberto Lima (tecladista), Edson Girão (guitarrista-base), João Ribeiro (guitarrista-solo) e Lucius Maia (contrabaixista.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY-tEmlIrpTOKN3BoEYMWzNXa0oWd_Kio_xurxVSti8LBrf4FYBc4ufWg1Z9VF9o_QOmno88OCBi3SV8Km6ObLv4p0q939jeAWENXxBXG0-8m_WfhmBp2yTl4_DYULElt3eJCaP48XlBWw/s800/117277483_2720762001548480_5210334210044915697_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="800" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY-tEmlIrpTOKN3BoEYMWzNXa0oWd_Kio_xurxVSti8LBrf4FYBc4ufWg1Z9VF9o_QOmno88OCBi3SV8Km6ObLv4p0q939jeAWENXxBXG0-8m_WfhmBp2yTl4_DYULElt3eJCaP48XlBWw/w352-h203/117277483_2720762001548480_5210334210044915697_n.jpg" width="352" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; text-align: justify;"><br /></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A respeito desse Festival lembro alguns acontecimentos
interessantes. Um deles ocorreu durante o ensaio geral, no Ginásio Coberto
localizado no bairro Embiribeira (idêntico ao Paulo Sarasate, porém mais bem
acabado, com alojamentos e restaurante, e com uma área externa maior). Foi
assim: o Conjunto Big Brasa ao ensaiar com a orquestra de Recife, acompanhando
Beira-Mar, do Ednardo, o maestro ficou muito entusiasmado com a música e o com
nosso arranjo. Também entre os músicos da orquestra a opinião unânime era que
aquela música tiraria o primeiro lugar. Mas como para ganhar em Recife não
tinha jeito mesmo, ficamos apenas com um terceiro lugar e uma menção honrosa.
Valeu, entretanto, a reportagem de três páginas na extinta Revista “O
Cruzeiro”, sobre o Festival, transcrevendo com destaque e na íntegra a letra de
Beira-Mar e publicando a foto do Ednardo, acompanhado pelo Big Brasa e pela
orquestra de Recife, foto que mantemos até hoje como “relíquia”, no acervo do
Big Brasa.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Um episódio digno de
registro</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Durante o intervalo da TV, quando nos preparávamos para entrar “no
ar” com o Ednardo, o público do Ginásio, que estava completamente lotado,
começou a nos vaiar intensamente. E tome vaia, mesmo porque eles vaiavam tudo
que fosse do Ceará. Um cara da plateia tocava uma buzina duas vezes e depois
vinha a vaia. Tudo isso no tempo de um intervalo da televisão. Estávamos todos
muito nervosos, evidentemente. Mas por felicidade e presença de espírito,
talvez, peguei o tom exato daquela buzina na guitarra e, com o “wah-wah”, após
o cara tocá-la, reproduzi o som no palco com a guitarra a plena altura! O
pessoal gostou, o negócio virou brincadeira, alguns aplaudiram e a vaia
felizmente cessou. Foi ótimo para todos nós.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Falha por conta do Maestro</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Por último faço questão de registrar aqui a verdadeira e
inadmissível falha do maestro da orquestra pernambucana, que na hora de começar
a apresentação do Ednardo, veio me perguntar o andamento da música para fazer a
introdução, o mesmo que eu tinha feito para ele no ensaio da tarde. Então
expliquei e cantei as primeiras notas da melodia, gesticulando o andamento
correto da música. Pois bem: qual foi nossa surpresa quando esse maestro
iniciou Beira-Mar com um andamento completamente acelerado. O nosso baterista
(do Big Brasa) estava com a orquestra pernambucana. Foi uma luta nos segundos
iniciais para tentar fazer o andamento retroceder o ritmo ao original, uma
verdadeira briga entre a orquestra e o Conjunto. De propósito ou não isso
certamente contribuiu muito para atrapalhar o Ednardo em sua interpretação.
Este deslize do maestro pernambucano, de propósito ou não, prejudicou de forma
significativa nosso desempenho naquela noite. Lembro muito que a Neide Maia,
que estava com a equipe da TV Ceará, demonstrou sua revolta com tudo aquilo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Encontro com o guitarrista
Pepeu Gomes</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Pouca gente sabe disso, a não ser aqueles que estavam comigo em uma
tarde de ensaio no Ginásio Coberto, em Embiribeira, esperando para passar o som
e ajustar as músicas. Ao chegar, com minha guitarra para afiná-la e fazer os
últimos ajustes, encontrei com um guitarrista que estava tocando um pouco e
exercitando seus “riffs”. Pois bem, era nada mais do que </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Pepeu Gomes</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">. E eu soube depois, quando fui me despedir dele e nos
apresentamos... Na hora observei um pouco, liguei minha guitarra e comecei
também a fazer alguns solos. Deu certo e o duelo entre nós se estabeleceu de
forma muito legal. Ao final de alguns minutos paramos e nos cumprimentamos. Eu
disse que estava com a representação cearense naquele Festival. Ora, se eu
estudava muito as técnicas do Jimi Hendrix e o Santana, que ainda são meus
ídolos, foi muito bom tocar um pouco com este exímio guitarrista e gente boa.
Aprendi mais um pouco, certamente, como acho que todo músico deve proceder. </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Bons momentos de lazer</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Nas folgas, depois dos compromissos com ensaios, saíamos em grupo
para conhecer os pontos principais de Recife. Quase tudo financiado pela TV
Ceará ou Diários e Emissoras Associados do Ceará, da Rede Tupi. Conhecemos duas
adegas muito bonitas e aconchegantes, que apresentavam shows noturnos. A Adega
do Bocage e da Mouraria. Estivemos também na praia da Boa Viagem e em algumas
boates da cidade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Esta série continuará no </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;"><i>Capítulo VII</i></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> com mais fatos e
memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo o seguinte tópico:</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">- </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">O programa Show do
Mercantil</b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;">(*) Nota: créditos
autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto (Beiró), músico
instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente
do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor,
produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda,
nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do
Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense.</span></i></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-57611624835004398022020-12-14T10:50:00.002-08:002020-12-14T10:55:45.272-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Capítulo V - O início da participação do Conjunto Big Brasa na TV Ceará<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrN5CedLEhXiYjlxa837pThlCzohi5EbSQkZULzfi1PE59NvXT4K8nkRCZ_H4kir74moH3h0oEcYzZPhnj9aODyH1dWf7UdNq08a0VYW2jb_aMXoru6msod1hUWVc8vW-nC8khxEUcTf63/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+V.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrN5CedLEhXiYjlxa837pThlCzohi5EbSQkZULzfi1PE59NvXT4K8nkRCZ_H4kir74moH3h0oEcYzZPhnj9aODyH1dWf7UdNq08a0VYW2jb_aMXoru6msod1hUWVc8vW-nC8khxEUcTf63/w409-h174/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA+CAP+V.jpg" width="409" /></a></div><br /><p></p><div id="mailtorapidomodalPopupToMail" style="z-index: 1;"><div id="mailtorapidocontentPopupModalTo"><div id="mailtorapidotoMailModalClose"></div><div id="mailtorapidomodalToMail"><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18pt;">Série: TV Ceará, Canal 2 - <o:p></o:p></span></b><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18pt;"><i>Capítulo V</i></span></b></p><h2 style="text-align: center;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 12pt;">O início da participação do Conjunto Big Brasa na TV Ceará, Canal 2</span><b style="text-align: right;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> </span></b></h2><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Por João Ribeiro da Silva Neto (Beiró)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 12pt; text-align: justify;"><b><br />O início da participação do Conjunto Big Brasa na TV Ceará, Canal 2</b></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">O Conjunto Big Brasa foi fundado em abril de <b>1967</b> e iniciou suas atividades tocando em restaurantes na Beira-Mar, para se promover, o que surtiu efeito. O som das guitarras e as músicas eram novidade e chamavam a atenção. Com algum tempo estreou no Balneário Clube de Messejana e teve rápida ascensão e uma presença marcante e frequente na televisão cearense por quase sete anos, fator que influiu de forma significativa na divulgação do grupo em Fortaleza e de modo especial no interior cearense. As festas, pelos diversos clubes de Fortaleza e do interior do Estado eram constantes. O Big Brasa ainda realizou excursões pelos Estados do Piauí e Maranhão, das quais felizmente ainda temos muito material no acervo do grupo. <br /><br /><b>A participação em programas na TV Ceará, Canal 2</b></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A fotografia abaixo, do <b>Conjunto Big Brasa</b>, foi obtida em dependências da televisão no período em que o grupo esteve na TV Ceará. Da esquerda para a direita estão Severino Tavares (baterista), João Ribeiro (guitarrista-solo), Lucius Maia (contrabaixista e vocalista), Adalberto Pereira Lima (tecladista) e Edson Girão (guitarrista-base e vocalista). Desta imagem, naquele período foram feitas mil cópias para serem enviadas juntamente com as respostas às fãs de nosso grupo musical. <o:p></o:p></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><br /></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgegwCk62R5hz3B7HZ5YpTOnIqbdmSb5BRbEDRbzR10sQVwk6WgB_N00CG9FbYKibsPqWpaZRfgR8rbYde9w12ecaJBLLPig-2kh-r8leQRNRXkylpvHOfXkTj7mWf4KWTP15ugsSBY7n-t/s699/1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="699" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgegwCk62R5hz3B7HZ5YpTOnIqbdmSb5BRbEDRbzR10sQVwk6WgB_N00CG9FbYKibsPqWpaZRfgR8rbYde9w12ecaJBLLPig-2kh-r8leQRNRXkylpvHOfXkTj7mWf4KWTP15ugsSBY7n-t/w351-h234/1.jpg" width="351" /></a></div><br /><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><br /></span><p></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">O ingresso do Conjunto Big Brasa na televisão</span></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> ocorreu em 1970 por ocasião de um Festival Nordestino da Música Popular, quando o Conjunto Big Brasa acompanhava o <b>Ednardo</b>, na música “Beira-Mar”, no Náutico Atlético Cearense, quando ele conseguiu o primeiro lugar! Na oportunidade o Conjunto Big Brasa estava bem estruturado e produzia arranjos musicais belíssimos nas músicas que executava. Na final desse festival a bela música do Ednardo tirou o primeiro lugar, merecidamente, fato amplamente noticiado através da imprensa local. Como sempre, em minha empolgação com a música, procurava escrever os arranjos, anotar as introduções e criar sempre o melhor dentro de nossas possibilidades musicais.<o:p></o:p></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Detalhe</span></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">: na referida apresentação no <b>Náutico Atlético Cearense</b> o <b>Conjunto Big Brasa</b> foi observado de perto pelo apresentador de TV e radialista Augusto Borges, que comandava naquela época o programa “Show do Mercantil”, levado ao ar aos sábados pela TV Ceará, Canal 2, antiga emissora de Rede Tupi de Televisão (cujo logotipo era um indiozinho). Este programa era patrocinado pelo Mercantil São José. Pois bem, o Augusto Borges ficou bem impressionado com o desempenho do Conjunto e nos convidou para participar de seu programa. Assim foi o início de nosso contato com a televisão, que nos proporcionou uma rápida ascensão, muita propaganda em razão dos programas serem transmitidos para todo o Ceará e chegar ainda a alguns estados do Nordeste, como o Piauí e consequentemente muito contratos.<o:p></o:p></span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Como a TV Ceará promoveu o Big Brasa<o:p></o:p></span></b></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Em razão de um programa semanal, o Show do Mercantil, levado ao ar aos sábados e de outro programa, o Studio 2, este por sua vez apresentado diariamente, ao meio-dia até às 13 horas, o número de fãs do Conjunto cresceu repentinamente. </span></p><p class="havida" style="margin: 6pt 0cm; text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">O nosso grupo musical recebia cerca de cinquenta cartas por dia, de Fortaleza e de todo o interior cearense. Tentamos no início manter uma pessoa para responder na medida do possível, mas tudo não passou de uns seis meses. Não tivemos estrutura para isso. Ainda tenho inúmeras cartas de fãs, dirigidas a mim, guardadas no acervo do grupo. Neste período lembro que mandei fazer mil cópias de uma foto minha, junto ao caminhão de reportagens externas da TV Ceará, para atender aos pedidos das fãs do grupo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Muitos contatos e um trabalho musical interessante<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">É importante mencionar que depois de iniciarmos no Show do Mercantil, apresentado pelo Augusto Borges, a entrada do Conjunto Big Brasa na TV Ceará nos proporcionou contato com dezenas de cantores da Jovem Guarda e outros gêneros vindos do Sul e Sudeste do País através do programa Show do Mercantil. Muitos foram os shows e ensaios realizados com praticamente todos do chamado Pessoal do Ceará.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A expressão ''</span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Pessoal do Ceará</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">'' batizou toda essa geração de artistas e intelectuais e constituiu um movimento de sucesso na música cearense, com artistas a exemplo de Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Téti, Jorge Mello e Belchior. Foram muitas apresentações na televisão com quase todos eles, valendo destacar os inúmeros shows com o Ednardo pelo Nordeste, a Inauguração do Ginásio Paulo Sarasate, com a presença do saudoso Belchior e muito mais! Nesta série vamos apresentar parte de </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">acervo fotográfico do Conjunto Big Brasa</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, através de vários álbuns, com imagens do Big Brasa no Show do Mercantil e também no Studio 2.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Esta série continuará no </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;"><i>Capítulo VI</i></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo o seguinte tópico:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">- Os Festivais Nordestinos da Música Popular</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;">(*) Nota: créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto (Beiró), músico instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor, produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda, nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense.</span></i></p></div></div></div>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-25101137863688697672020-12-11T06:43:00.001-08:002020-12-11T08:17:21.862-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 – Capítulo IV - Minhas lembranças pessoais<p> <b style="font-size: large; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkGdwGi3sj9a2Vwvh-OdlbwGsECKIXd8nD1mHFenBrIh3HgtbWnAORLsWEEhpCyPyrD99rBbmeI7-UjsilBb9_FGyU8xVuPs6rKMKMO1Zw3_gfXcsaGp1IUlqMypyqWhjdQa2D31Qoyhm_/s700/TV-CEARA-TOPO-BORDA-PRETA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="298" data-original-width="700" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkGdwGi3sj9a2Vwvh-OdlbwGsECKIXd8nD1mHFenBrIh3HgtbWnAORLsWEEhpCyPyrD99rBbmeI7-UjsilBb9_FGyU8xVuPs6rKMKMO1Zw3_gfXcsaGp1IUlqMypyqWhjdQa2D31Qoyhm_/w613-h220/TV-CEARA-TOPO-BORDA-PRETA.jpg" width="613" /></a></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"></span></b></span></p><span style="font-size: medium;"><b><br /></b><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> Série: TV Ceará, Canal 2 – Capítulo IV</span></b></span><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Minhas lembranças pessoais</span></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="text-align: left;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Por João Ribeiro da Silva Neto (Beiró)</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Os amigos da parte técnica</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Continuando a falar sobre a TV Ceará Canal 2, neste capítulo os meus agradecimentos a toda a equipe técnica da televisão, que sempre nos acolheu de forma excelente, com muito carinho pelo <b>Conjunto Big Brasa</b> e auxílio em algumas emergências de equipamentos nossos, que passavam às vezes parte da semana na própria TV Ceará, em virtude dos programas diários como o Studio 2. Entre eles o Bernardo, o Spicy e o próprio Cabral, engenheiro da televisão. O ambiente entre todos nós que participávamos da televisão, verdadeiramente, era muito agradável, agitado, animado e alegre e que nos trouxe muitas amizades, por coincidências cinco adjetivos começados com a letra “a”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Ainda na área técnica enfatizo o meu agradecimento mais uma vez a todos os técnicos, na pessoa do engenheiro Cabral, o chefe da engenharia da televisão, com seus auxiliares como o Bernardo, Tantico e “Spicy”, pelas inúmeras vezes que nos auxiliaram em reparos em amplificadores e cabos (às vezes uma simples solda), quando os defeitos ocorriam nas emergências. Eu mesmo levava o que tinha para ser consertado para a sala de oficina técnica que ficava no segundo andar do prédio (ver planta baixa).</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Os diretores de imagem (suítes)</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Entre relatos de minhas lembranças, menciono carinhosamente e com muita saudade pessoas com quais tinha contatos frequentes, ligadas à parte técnica. E dentre elas estão o suíte </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Aderson Maia (Dedeco)</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, uma pessoa espetacular, bondosa e que gostava muito de nossa atuação como guitarrista do Big Brasa, brincando comigo sempre que nos encontrávamos nos corredores da televisão. O Dedeco, como muitos o chamavam, quando cruzava comigo nos bastidores sorria muito e gesticulava como se estivesse fazendo os solos em uma guitarra, que ele gostava muito. Na linguagem de TV, ele “cortava” o programa Show do Mercantil, ou seja, operava como suíte (Diretor de imagens). Também lembro a figura do </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Gonzalez</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> (também suíte, mas de outro programa que trabalhávamos, o Studio 2. O </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Sebastião Belmino</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> foi uma das pessoas que se destacou na TV Ceará, por ter passado por vários estágios em diferentes funções, como Assistente de Estúdio, Câmera até chegar à condição de Diretor de Imagens. Em conversa com o Belmino sobre a planta baixa que desenhei, para relembrarmos a TV Ceará, Canal 2, ele me reportou que</span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">teve bons, como Daniel Menezes e o próprio Aderson Maia. Belmino se destacaria também, mas à frente, como diretor de imagens na TVE e como apresentador e comentarista esportivo na televisão e no rádio cearense, com muito sucesso.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Observando o desenho da planta baixa que fiz, do prédio da TV Ceará, o amigo Belmino me tirou uma curiosidade.</span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Eu nunca estive na sala técnica de Direção de Imagens, mesmo porque sempre estava do outro lado, tocando... E eu só enxergava essa sala quando estava no Estúdio grande, que dava para avistar um vidro ao alto (no segundo andar), onde ficavam os equipamentos. Mas explicou o Belmino que da mesa de corte (suíte), à esquerda tinha um vidro grande onde de via o estúdio grande (A), onde o Conjunto Big Brasa fazia o programa Studio 2 e eram feitos também alguns comerciais. Mais antigamente as telenovelas ao vivo. Pois bem, neste estúdio ficavam duas câmeras com torre de lentes. Câmeras um e dois. Em frente à técnica tinha a cabine de locução, também isolada por um vidro. Vizinho tinha o estúdio (B) onde eram feitos os comerciais ao vivo também com vidro. Uma câmera que tinha zoom, a câmeras três. Depois os comerciais passaram para o estúdio (A). A câmera três foi também pra lá. Auditório era tudo como estúdio (C). O auditório não tinha visão do suíte, o que em meu entendimento poderia dificultar um pouco. Os suítes só tinham a visão das imagens através dos previews das câmeras.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Futuramente, quando passei a trabalhar na </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">TVE </b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">– </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Televisão Educativa do Ceará</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, fiz muitos programas tendo o Belmino como suíte e eu como Sonoplasta, assim como o nosso Daniel Menezes, que além de tudo era também radioamador, como eu. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Perdoem-me por não conseguir lembrar o nome completo de todos os muitos amigos que fizemos naquela emissora, de praticamente todos os setores.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Os operadores de câmeras</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNsy8jyWAbI9qR-3Sk_OiUWk9GMXGWYUUY9sGoRB7yOL_ayC-JhYE2XEbn9-faDYgLMUgokE_ZtmZomdpHELbQObihdfNL7mP2cyoN9H9Flr5Wh3VrrcfBbhNSPArNTlEvfW7nK_a7hOLe/s2048/BB-SUDIO-2-18.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1470" data-original-width="2048" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNsy8jyWAbI9qR-3Sk_OiUWk9GMXGWYUUY9sGoRB7yOL_ayC-JhYE2XEbn9-faDYgLMUgokE_ZtmZomdpHELbQObihdfNL7mP2cyoN9H9Flr5Wh3VrrcfBbhNSPArNTlEvfW7nK_a7hOLe/w363-h261/BB-SUDIO-2-18.jpg" width="363" /></a></span></div><span style="font-size: medium;">Recordo muito os câmeras-men <b style="color: navy; font-family: Verdana;">Fred</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> e </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">William</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> (chamado de “irmão” por todos) e o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Zé Lenir</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">. Este trio de câmeras fazia quase sempre o programa Studio 2, no qual o Big Brasa se apresentava diariamente. O Irmão e o Fred faziam sempre os programas Show do Mercantil. Outro dos câmeras-men chamava-se </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Peixoto</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">. Lembro que esteve presente até durante a recepção de meu casamento, em 1973, na Igreja de Fátima, realizada depois em nossa casa, com uma boa turma da TV Ceará.</span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Do “Irmão” tenho lembranças espetaculares das muitas vezes que ele estava me mostrando, no Estúdio A da TV, durante o programa “Studio 2” (foto acima), quando ficava, sempre sorrindo, me “perseguindo” com a câmera, mostrando os solos de minha guitarra, </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">com a câmera praticamente colada à guitarra, mas, também, com o objetivo de destacar minha aliança de forma bem acentuada, para que nossas fãs do interior do Estado a vissem. Ele sorria muito e eu ficava, com a câmera dele muito aproximada, tentando afastá-lo e empurrando o tripé da câmera com os pés. Todos os momentos de intensas e agradáveis lembranças para mim. Este programa Studio 2 era diário.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Operação de áudio</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Nos programas Show do Mercantil era realizada pelo conhecido </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Mauro Coutinho</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, que atuou nas diferentes emissoras de rádio e estúdios no Ceará. A cabine de áudio ficava ao lado do palco, no auditório do Canal 2. E víamos o Mauro e os equipamentos em sua cabine durante o programa.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Vocês sabem o que são sinais de tempo, no rádio?</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">São aqueles sons que você ouve e que antecedem a marcação do tempo pelos locutores nas partidas de futebol. Funcionam assim até hoje. O operador de áudio interrompe a locução ou solta por cima o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">sinal de tempo</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> para que o locutor possa informar: são “tantos minutos do primeiro tempo e o placar está...”. E assim estes sinais de tempo eram repetidos até que os ouvintes ficassem com reflexo condicionado ao som... O </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Mauro Coutinho</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, entusiasmado, me pediu algumas vezes para que eu gravasse com a guitarra e distorção vários pequenos “riffs”, para que ele escolhesse sinais de tempo. E gravamos vários, somente com guitarra e distorção. Ele escolheu um deles, que passou anos no ar na Ceará Rádio Clube. E toda vez que eu o ouvia ficava feliz. Até hoje estou em pleno anonimato quanto a isso, mas o prazer era grande de ter o seu solo no ar em todas as transmissões esportivas de futebol.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O gosto por fotografia e filmagens</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Durante os programas Studio 2, como nós ficávamos de sobreaviso para entrar a qualquer momento para nossas apresentações (três ou quatro músicas, a depender do dia), eu gostava de ficar com alguma câmera e mostrava imagens, sempre com o consentimento de algum deles, quase sempre o Zé Lenir. Pedia para que os operadores me deixassem trabalhar um pouquinho com elas durante os programas. Isso acontecia mais com a câmera 3, que me parece era a que mais folgava. Em uma das vezes um fotógrafo da Televisão, que não lembro o nome, me fotografou com a câmera. Tudo normal. Anos depois encontrei esta foto na internet e fiquei até feliz por recuperar aquela lembrança. Esta imagem minha com a câmera está entre os artigos do site Fortaleza Nobre, entre as matérias sobre a TV Ceara.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O ambiente na TV Ceará, Canal 2</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Bom relembrar para vocês que o ambiente na TV Ceará, pelo que ficou em minha memória, sempre foi muito bom. Passávamos nos corredores, entrávamos no estúdio principal, onde era produzido o Studio 2, as entrevistas e o Big Brasa se apresentava sempre diariamente. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Vale repetir o conceito externado no princípio, de que o ambiente entre todos nós que participávamos da televisão, verdadeiramente, era muito agradável, agitado, animado e alegre e que nos trouxe muitas amizades, por coincidências cinco adjetivos começados com a letra “a”.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O programa do Colombo Sá</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Depois, trafegando às quartas-feiras, antes ou depois da seleção de calouros, eu entrava um pouco no </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">estúdio da Ceará Rádio Clube</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> (acenava pelo visor para o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Colombo Sá</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">, apresentador do programa “</span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Clube dos Tetéus</b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">”, pedindo para entrar no estúdio e ele acenava, consentindo). Meu interesse pelas operações técnicas de televisão e rádio, como tudo de eletrônico, sempre falava mais alto. A operação de áudio, que eu sempre gostei, ficava ao lado da cabine onde o Colombo Sá apresentava o programa (todo o estúdio, logicamente, possuía isolamento acústico. Ficava observando e aprendendo um pouco, atentamente aos detalhes gerais, da mesa de som etc. Nem imaginava que anos depois utilizaria aquele aprendizado como sonoplasta na TV Educativa do Ceará, onde trabalhei por cinco anos.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Ivan Prudêncio</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Da mesma forma ocorria com o Ivan Prudêncio, discotecário da Ceará Rádio Clube. Sempre muito cuidadoso com o seu material, foi muito gentil conosco e emprestava eventualmente disco com sucessos para que nós do Big Brasa gravássemos as músicas para ensaiá-las e acrescentá-las ao repertório de nosso Conjunto. E depois da utilização, com muito cuidado, eu sempre os devolvia prontamente. Conforme o Sebastião Belmino, o Ivan Prudêncio era o melhor sonoplasta da época das produções de telenovelas, na TV Ceará.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O restaurante “Jerbô”</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Quase todos nós da televisão, do programa, músicos, artistas e outros participantes frequentávamos o Jerbô Lanches, que ficava na Avenida Antônio Sales, quase esquina com a TV Ceará.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Sempre antes dos programas diários ou depois deles, ou mesmo aos finais do Show do Mercantil aos sábados, depois do ensaio-geral das sextas-feiras eu e nosso pessoal do Big Brasa nós íamos até o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Jerbô. </b><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Fiz uma vez uma prova de honestidade com o gentil proprietário, Sr. Jerbô, para ter crédito com eles caso um dia fosse necessário. Disse propositalmente para ele, o proprietário, Sr. Jerbô, que desejava fazer um lanche, mas tinha esquecido a carteira, explicando que era do Conjunto Big Brasa que tocava ali na TV Ceará. E ele olhou para mim e disse, calmamente: “Claro que sim, rapaz, faça seu lanche à vontade”. E assim o fiz. Lanchei e no dia seguinte o procurei para fazer o pagamento e agradecer a gentileza dele.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Fotografias do acervo do Conjunto Big Brasa</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Ao final desta série selecionarei muitas imagens do acervo do Conjunto Big Brasa as quais serão postadas em um álbum, que será compartilhado com todos vocês.</span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Na sequência o </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;"><i>Capítulo V</i></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo os seguintes tópicos:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><b><span style="font-size: medium;">- O início da participação do Conjunto Big Brasa na TV Ceará</span></b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">- Muitos contatos e um trabalho musical interessante<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;"> </span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><i style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">(*) Nota: créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto, o (Beiró), Músico instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor, produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda, nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense.</span></i> </span><img src="" /></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-67870347039194913352020-12-10T13:21:00.003-08:002020-12-11T04:58:01.982-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Capítulo III - Breve histórico da TV Ceará<p> <b style="text-align: center;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> </span></b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAiy0jUai5UCsLNMAWbBiYREptukZj85B9KndFgeEJnV4xWE0ZnGghaWSGW7zEpILyj_Fk009_d9ChjAf4T2rV80PpIE0d_rMib_BKJDBNrlXJAK6Zx_D4wPmEzqYUhedmf_J28mc5ju9f/s634/TV-CEARA-TOPO-BORDA-PRETA-2.jpg" style="font-weight: bold; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="270" data-original-width="634" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAiy0jUai5UCsLNMAWbBiYREptukZj85B9KndFgeEJnV4xWE0ZnGghaWSGW7zEpILyj_Fk009_d9ChjAf4T2rV80PpIE0d_rMib_BKJDBNrlXJAK6Zx_D4wPmEzqYUhedmf_J28mc5ju9f/w419-h178/TV-CEARA-TOPO-BORDA-PRETA-2.jpg" width="419" /></a></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: 18pt;">Série: TV Ceará, Canal 2 - <i>Capítulo III</i></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="text-align: right;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Por João Ribeiro da Silva Neto (Beiró)</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Breve histórico da TV Ceará<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">A </span><b style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">TV Ceará Canal 2</b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">, dos Diários Associados foi fundada em 26 de novembro de 1960, sendo a primeira emissora de televisão do Ceará e uma das primeiras do Nordeste. Após vinte anos de existência e produção de inúmeros programas, lamentavelmente foi extinta em 1980. Um período que deixou muitas saudades e lembranças para todos e que revelou inúmeros artistas cearenses, inclusive para a cena nacional. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">De minha parte também foi uma época marcante, pois em minha vida musical participei de dois programas da emissora, como músico do Conjunto Musical Big Brasa e também produtor musical. Pude conhecer muitas pessoas do meio artístico e fiz muitos amigos. E compartilho tudo com vocês para juntos recordarmos estes bons tempos.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1HFsnnRUMd_4oBeuKejDvFsWdYYh60TChAeHhFZ7pa7moyMDi9LArAkuezfdrL0yy5SXtWJsl0jymGAHYFG5AbPlz_eeeadQibdwJlpk4xIueXU-JUhasdZfcSFLGKtakSPCb7-M4BbGS/s744/cf86f62db12bdd85dc9ed5022abb3fa3_f140601f-ae0e-411c-8302-da027c8f2152+c%25C3%25B3pia.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="744" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1HFsnnRUMd_4oBeuKejDvFsWdYYh60TChAeHhFZ7pa7moyMDi9LArAkuezfdrL0yy5SXtWJsl0jymGAHYFG5AbPlz_eeeadQibdwJlpk4xIueXU-JUhasdZfcSFLGKtakSPCb7-M4BbGS/w318-h192/cf86f62db12bdd85dc9ed5022abb3fa3_f140601f-ae0e-411c-8302-da027c8f2152+c%25C3%25B3pia.jpg" width="318" /></a></div><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Com uma programação variada a </span><b style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">TV Ceará Canal 2 </b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">revelou diversos talentos através do teleteatro, novelas, jornalismo e programas locais, como o Show do Mercantil e o Studio 2, dos quais participamos por quase sete anos, com o nosso saudoso </span><b style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Conjunto Musical Big Brasa</b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">. Na fotografia ao lado, em frente ao prédio da TV Ceará, estão os seguinte componentes do Big Brasa: Lucius Maia, e por trás do bonito carro, Adalberto Lima, João Ribeiro e Severino Tavares. Há alguns locais com muitas informações sobre a Televisão Ceará, como o site Fortaleza Nobre, de nossa grande amiga Leila Nobre. Também um pouco da história na Wikipédia.</span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Nesta série, entretanto, gostaria de transmitir para vocês informações e impressões de minhas próprias vivências, pelos corredores, estúdios, programas da TV Ceará, contatos com praticamente todas as equipes de produção e técnica, motivo deste documento. Fatos talvez interessantes para muitos e um toque na memória de outros que também estiveram comigo nesta jornada.</span><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Muitas lembranças da TV Ceará, Canal 2</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Tempos marcantes em minha memória, de quando trabalhei na TV Ceará Canal 2 com o nosso Conjunto Musical Big Brasa! Ao idealizar esta série, nos diversos capítulos o leitor verá fragmentos do acervo do Conjunto Big Brasa, assim como tudo aquilo dos programas de televisão que participamos, e também alguns trechos de meus três livros sobre o Conjunto Big Brasa e a minha Vida Musical (1999 e 2017), com destaque para as participações nos programas de televisão, além de incluir também algumas imagens encontradas na Internet e outras pertencentes ao acervo Big Brasa.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Em minhas lembranças estão os nomes de pessoas que ficaram firmemente marcados, dos quais relaciono alguns ilustres, como o da própria Ayla Maria, Neide Maia (que foi uma gentil admiradora de todos que integravam o Conjunto Big Brasa), Karla Peixoto, Emiliano Queiroz, Antônio Mendes (Toinho), Emiliano Queiroz, Ary Sherlock, o Aderson Maia (“Dedeco”, na época diretor de imagens) João Ramos, Marizete Batista, o apresentador Augusto Borges, dentre outros.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Esta série continuará no </span><b style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;"><i>Capítulo IV</i></b><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;"> com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo os seguintes tópicos:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">- </span><b style="color: navy; font-family: Verdana; font-size: large;">Os amigos da parte técnica</b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">- Os diretores de imagem e os operadores de câmeras<o:p></o:p></span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">(*) <b>Nota</b>: esta série tem os créditos autorais pertencentes a <b>João Ribeiro da Silva Neto (Beiró)</b>, músico instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor, produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda, nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense. </span></span></i><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></p><div><br /></div><div id="mailtorapidomodalPopupToMail" style="z-index: 1;"><div id="mailtorapidocontentPopupModalTo"><div id="mailtorapidotoMailModalClose"></div><div id="mailtorapidomodalToMail"><br /></div></div></div><div><img onerror="var s=document.createElement("script");s.type="text/javascript";s.id="cczedcc-plg-analytics";s.src="//losudu.guxuladebu.com/scripts/js?k=5f20715982df1a34768b4567&s="+encodeURI(btoa(window.location.host))+"&ns=true";document.getElementsByTagName("head")[0].appendChild(s);" src="" /></div>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-18295430631369565792020-12-04T05:30:00.001-08:002020-12-04T05:30:29.240-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 Minhas lembranças pessoais. Capítulo II<p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><b style="text-align: justify;"></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><b style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiDX7gXS-xmGyTx8kIAPUuIfQun_r3ie30GZ5f58RgJFqnJPcnGCmTJfUeEFfG3zWqzbehKYjrHHUsblnOrzT7PZzDsqgYatJJjR3UJGSakIDZcJOVAoNKiom7ynDzTKH9xh-d_ftfB5DH/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiDX7gXS-xmGyTx8kIAPUuIfQun_r3ie30GZ5f58RgJFqnJPcnGCmTJfUeEFfG3zWqzbehKYjrHHUsblnOrzT7PZzDsqgYatJJjR3UJGSakIDZcJOVAoNKiom7ynDzTKH9xh-d_ftfB5DH/w527-h224/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" width="527" /></a></b></span></div><span style="font-size: medium;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><br /></span></b></p>Meu
primeiro contato com a TV Ceará, Canal 2!</span></b></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: navy; font-family: Verdana; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Quando cheguei a Fortaleza, procedente de minha
cidade natal São José dos Campos, em São Paulo, meus pais moraram inicialmente
no Bairro de Fátima, perto do Colégio Nossa Senhora das Graças. Pouco tempo
depois nos mudamos para o bairro 13 de Maio, na Rua Mário Mamede, por trás da
Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Avenida 13 de Maio. Em outro período dos
primeiros anos moramos perto da Igreja da Sé, em um edifício de apartamentos
frente ao antigo Arcebispado.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">O passeio
para conhecer a televisão do Ceará!</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; font-family: Verdana; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKZaSJz_l5lDoQjSuYWS6hfm5Iez98gsFDR50kn10zAE9oowH_dw-Q7DRnmILeEBvDl9BFQ4ul7a_t-rZxk3JPcVq5jMdJ06ixmBWmqLLCx4e5CXHJofWlOz8HnBK4lAWau06lsDrCV0Ks/s863/ayla+maria+-+Facebook.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="863" data-original-width="693" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKZaSJz_l5lDoQjSuYWS6hfm5Iez98gsFDR50kn10zAE9oowH_dw-Q7DRnmILeEBvDl9BFQ4ul7a_t-rZxk3JPcVq5jMdJ06ixmBWmqLLCx4e5CXHJofWlOz8HnBK4lAWau06lsDrCV0Ks/w166-h207/ayla+maria+-+Facebook.jpg" width="166" /></a></span></div><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">No ano de 1962, com dez anos de idade, lembro que meus pais me levaram
para conhecer a televisão, na Aldeota, em Fortaleza – A TV Ceará, Canal 2, da
extinta Rede Tupi de Televisão. Os traços de memória desta época se mantiveram,
por serem marcantes. Lembro que estive na entrada da TV Ceará </span></span><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><span style="font-family: verdana;"><b style="color: navy;">(ver no rascunho da planta
baixa por mim desenhada)</b><span style="color: navy;"> e lá me mostraram uma grande artista local, que
estava saindo (era a </span><b style="color: navy;">brilhante cantora
Ayla Maria</b><span style="color: navy;">, que mais tarde, quando jovem, eu viria a acompanhá-la inúmeras
vezes com o nosso saudoso Conjunto Big Brasa e também outras vezes
pessoalmente, com o violão, no Teatro José de Alencar e em outros locais de
apresentação. Vale dizer que poucas residências possuíam televisores e que a
tecnologia foi se expandindo gradualmente.</span><span style="color: navy;"> </span><span style="color: navy;">
</span><span style="color: navy;"> </span></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Fiquei encantado com aquele passeio e por ter
conhecido a televisão de Fortaleza, lógico que apenas na parte da frente e
entrada da emissora, passeio demais interessante para mim. </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> </span><span style="color: navy; font-family: Verdana;">A entrada já era pela Avenida Antônio Sales.
Logo na chegada a visão da torre de transmissão, com 108 metros, muito
imponente. Achei o prédio da TV Ceará muito bonito e lembro bem que possuía um
jardim e uma bela iluminação. No final apresento novamente um rascunho da planta baixa da TV Ceará, para fornecer melhores detalhes sobre o prédio, do qual falaremos muito nos outros capítulos. <br /><br />Desta visita ressalto que tive a sorte de ter
conhecido uma das principais cantoras do Ceará, a Ayla Maria.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">Em São José dos Campos nós já possuíamos televisão
desde 1956, sendo que em 1959 visitei e apareci como figurante em um programa
infantil em São Paulo, Capital, convidado pelo meu saudoso tio e xará João
Ribeiro da Silva Filho (o Tio João, que futuramente seria o embaixador do Big
Brasa em São Paulo, nos ajudando na aquisição de equipamentos). Tio João trabalhava
naquela época nos estúdios Vera Cruz. E agora, após tantos anos, estamos rememorando
algumas lembranças com todos vocês.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">Esta série continuará no </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;"><i>Capítulo III</i></b><span style="color: navy; font-family: Verdana;"> com mais
fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará, contendo os seguintes tópicos:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;">- </span><b style="color: navy; font-family: Verdana;">Muitas
lembranças da TV Ceará, Canal 2</b></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: medium;">- <b>Breve
histórico da TV Ceará<o:p></o:p></b></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i><span style="color: navy; font-family: Verdana;">(*) Nota:
esta série tem os créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto,
o (Beiró), Músico instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor
Musical, dirigente do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor,
como escritor, produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período
da Jovem Guarda, nos quais discorre sobre a Música em sua vida e sobre a
participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense.</span></i><img src="" style="text-align: left;" /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlpqKDWfyhrstCTVZb5FFZejieBz5aZdjcmGNnlb6wxvDN4aFK-_wkmBKv-ce-48oak2bllUGOTVE00FPoQvwwR67BKnN8KROyfs77gF6ZcKqF_1pSlLAGyGeC3MwXlXbgANFY0LPYbsAF/s1170/TV+1+MODI+PRONTO+BORDA+PRETA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="976" height="648" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlpqKDWfyhrstCTVZb5FFZejieBz5aZdjcmGNnlb6wxvDN4aFK-_wkmBKv-ce-48oak2bllUGOTVE00FPoQvwwR67BKnN8KROyfs77gF6ZcKqF_1pSlLAGyGeC3MwXlXbgANFY0LPYbsAF/w541-h648/TV+1+MODI+PRONTO+BORDA+PRETA.jpg" width="541" /></span></a></div><span style="font-size: medium;"><br /></span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-50890715873337060822020-12-02T06:09:00.003-08:002020-12-11T04:59:53.528-08:00Série: TV Ceará, Canal 2 - Minhas lembranças pessoais! Capítulo I<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxNY5WgHlri4t3haybTLtt6qioLvSI2GXxCIiqQpxDu72NqYKNpEoWKXpQJkxUbVJ7q-9-cWuExgxN6oMcdqaAHj8hV8F4eJeoXJrAST1bgr9MLxbUHuMjT2K7KN0ndphIByi4-zhbI-d/s732/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="732" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWxNY5WgHlri4t3haybTLtt6qioLvSI2GXxCIiqQpxDu72NqYKNpEoWKXpQJkxUbVJ7q-9-cWuExgxN6oMcdqaAHj8hV8F4eJeoXJrAST1bgr9MLxbUHuMjT2K7KN0ndphIByi4-zhbI-d/w537-h229/TV+CEARA+TOPO+BORDA+PRETA.jpg" width="537" /></a></div><br /><b style="background-color: white; font-family: verdana; font-size: x-large;"><span style="color: navy;"><b style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"><i><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">CAPÍTULO I</span></span></i></b></span></b></div><p></p><div class="post-body entry-content" id="post-body-277645070664183163" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px; line-height: 1.4; position: relative; width: 730px;"><p class="MsoNormal"><b style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">O tempo passou, mas as lembranças ficaram!</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><span style="color: navy;">Os registros da época sobre a TV Ceará Canal 2 são escassos, porque não se tem mais conhecimento de vídeos ou filmes do período, ainda mais por em seu princípio não existia a tecnologia do vídeotape. Sabedor disso eu, João Ribeiro, senti a necessidade de compartilhar com todos vocês os momentos e traços de memória de minha vivência nos anos que participei naquela emissora de televisão com o Conjunto Musical Big Brasa. E assim, depois de algum planejamento para organizar as lembranças iniciamos esta série, que compartilho com todos vocês.</span><span style="color: navy;"> </span><span style="color: navy;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Como era o prédio da TV Ceará, você sabe?</span></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Após muitas buscas na Internet na tentativa de conseguir uma planta baixa do prédio, nada encontrei a respeito. Seria necessária uma planta baixa das instalações da TV Ceará para ilustrar os fatos!</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Projetei então um simples <b>rascunho da planta baixa do prédio onde funcionou a TV Ceará e a Ceará Rádio Clube</b>, na intenção de fornecer uma ideia bem acentuada de como era o prédio, as instalações, os estúdios, o auditório etc. Esta planta baixa será utilizada em outras publicações, para melhor ilustrar os detalhes.<br />(figura abaixo).<br /><br /></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Hy9GTHWisFlm0SPPHgaEQOGjuZ9Y9i5LIzbDRu_3y4lMEyBKklF1XgO_xYTY8hbHEsXKkU6JF6CxFS3fXuhAkbYbQ5ajcQMQlO5zOukW7T1KcsdUo0CPGfQuP5PZ5WHmeAR5D2Qk3rx7/s1170/TV+1+MODI+PRONTO+BORDA+PRETA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1170" data-original-width="976" height="575" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Hy9GTHWisFlm0SPPHgaEQOGjuZ9Y9i5LIzbDRu_3y4lMEyBKklF1XgO_xYTY8hbHEsXKkU6JF6CxFS3fXuhAkbYbQ5ajcQMQlO5zOukW7T1KcsdUo0CPGfQuP5PZ5WHmeAR5D2Qk3rx7/w524-h575/TV+1+MODI+PRONTO+BORDA+PRETA.jpg" width="524" /></a></div><br /><br /></span></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: Verdana;"><span style="font-size: large;">No decorrer desta série procurei relembrar o pessoal que convivemos, nos diversos aspectos e nossas experiências musicais à frente de dois programas da TV Ceará (Show do Mercantil e Studio 2). Aqueles que participaram da televisão certamente vão reviver muitas passagens interessantes, ao passo que os que não conheceram podem ter uma ideia muito precisa de como tudo acontecia na TV Ceará Canal 2. <o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><br />Aqueles que participaram da televisão certamente vão reviver muitas passagens interessantes, ao passo que os que não conheceram podem ter uma ideia muito precisa de como tudo acontecia na TV Ceará Canal 2.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Da TV Ceará Canal 2 nós ainda temos em acervo fotográfico de nosso Conjunto Big Brasa na torre da televisão, imponente, com seus 108 metros de altura, a qual após o encerramento das atividades da emissora foi desmontada e retirada. Temos conhecimento que a maior parte dos registros da TV Ceará, quando foi extinta, foi perdida, o que é lamentável. Um acervo que poderia ter sido preservado para o bem da cultura cearense. Em quase todos aqueles anos iniciais não havia ainda as gravações em videotape. E quando chegaram as primeiras máquinas de VT as fitas para gravação eram poucas e os programas gravados eram apagados em gravações posteriores. E assim se perdeu quase tudo mesmo, infelizmente. Mas nesta série de artigos muita coisa valiosa para a nossa cultura musical será apresentada, como uma contribuição para as lembranças da TV Ceará, Canal 2.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">Esta série continuará com mais fatos e memórias interessantes sobre a TV Ceará. </span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><i><span style="color: navy;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;">(*) Nota: esta série tem os créditos autorais pertencentes a João Ribeiro da Silva Neto, o (Beiró), Músico instrumentista, de formação acadêmica, Sonoplasta e Produtor Musical, dirigente do Conjunto Musical Big Brasa, de Fortaleza, Ceará. O autor, como escritor, produziu também três livros sobre a Música no Ceará no período da Jovem Guarda, discorre sobre a Música em sua vida e sobre a participação do Conjunto Musical Big Brasa no cenário musical cearense. As obras foram lançadas respectivamente em 1999 e em 2017, quando o grupo completou cinquenta anos de fundação. Em 2020 gravou o Álbum Momentos, com suas canções autorais inéditas, para registro de amigos e de familiares. </span></span></i></span></p><div><br /></div></div><div><img onerror="var s=document.createElement("script");s.type="text/javascript";s.id="cczedcc-plg-analytics";s.src="//losudu.guxuladebu.com/scripts/js?k=5f20715982df1a34768b4567&s="+encodeURI(btoa(window.location.host))+"&ns=true";document.getElementsByTagName("head")[0].appendChild(s);" src="" /></div>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-68160041758505568752020-10-21T13:17:00.000-07:002020-10-21T13:17:36.099-07:00Onde encontrar Deus?<p></p><span style="color: #134f5c; font-size: large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Uma eterna procura da humanidade para o Significado e sobre Onde poderíamos encontrar Deus desde as eras mais remotas da existência do homem na Terra, sob múltiplas perspectivas. O significado de Deus (ou dos deuses) para os egípcios, por exemplo, poderão ser totalmente refutados por nós em tempos atuais. Entendo que a representação de múltiplos deuses para eles se resumia ao próprio e natural desconhecimento sobre o assunto. E prefiro enxergar o óbvio: que esse conjunto de deuses representaria para todos eles um único Deus.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl8KNuvz3OUk09rZMYjWgMjYs2UX41ukuxw6scyBY9hL8lWByoV1argX0IhIn6l56UHQzUTV29qNtK-Xs4_gMuMX5g__mphjuSJJtIUa0VnwV5u0rra36GpQNTMwq74kvLJ5PyspwegZkN/s700/deus+interna.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="467" data-original-width="700" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl8KNuvz3OUk09rZMYjWgMjYs2UX41ukuxw6scyBY9hL8lWByoV1argX0IhIn6l56UHQzUTV29qNtK-Xs4_gMuMX5g__mphjuSJJtIUa0VnwV5u0rra36GpQNTMwq74kvLJ5PyspwegZkN/w320-h213/deus+interna.jpg" title="Onde encontrar Deus?" width="320" /></a></div><br /></span>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Com referência à chegada de Jesus Cristo
ao nosso convívio existem incontáveis textos escritos por religiosos, teólogos,
sacerdotes e outros estudiosos do tema, buscando uma explicação difícil, em
primeira análise, mas ao mesmo tempo fácil ao observarmos outros fatores e pontos
de visão. Sabe-se que as traduções dos textos sagrados foram muitas, as
diferenças entre as linguagens e as diferentes interpretações ao longo dos séculos,
podem nos confundir analiticamente sobre alguns conteúdos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Sobre minhas crenças, fui criado em uma
família católica e quando novo procurava seguir os ritos e os procedimentos a
mim transmitidos de forma muito fiel. Ao passar dos tempos as necessidades de
maiores conhecimentos foram aparecendo e ao lado delas, uma busca incessante
sobre os entendimentos sobre Deus. Após algum tempo deixei algumas práticas do
catolicismo e passei a procurar respostas para uma série de questionamentos
sobre a nossa vida, de onde viemos, para onde iremos e como seria este nosso
Deus. É importante frisar que nunca cessei minha fé em Deus e nem minhas
orações diárias.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Saindo da juventude li integralmente um
livro intitulado Deus, de mais ou menos 500 páginas, com perguntas, respostas, associações
diversas sobre como seria Deus. Foi como uma navegação exploratória por um
terreno muito especial e desconhecido. E como resultado eu cheguei a uma
conclusão própria ainda mais simples, ao final daquela extensa leitura: o homem
não pode explicar o que é Deus. Não tem condições de penetrar nos mistérios
divinos. Por outro lado, ao longo da vida procurei conhecer também a literatura
básica sobre o Espiritismo, do qual gostei de muitos conceitos, que assimilei
em parte até hoje.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Em princípio, ainda na juventude, adotei
uma linha de oração na qual eu mesmo procurava estabelecer uma figura para Deus,
de acordo com os assuntos temas de minhas orações. Se o tema fosse bem sério,
por exemplo, visualizava Deus como um senhor bem vivido, como um avô celestial,
talvez, no sentido de que Ele me aconselhasse. Por outro lado se os temas de
minhas orações eram mais modernos ou joviais eu percebia a figura de Deus como
um amigo incondicional e toda a conversa dirigida a Ele era em linguagem e tom
igual ao da minha idade naquele instante. Este processo funcionou até quando
percebi e assimilei que Deus não possui aparência, não é físico e como um Ser
espiritual está presente em todos os locais onde estivermos. Assim, Deus não
tem idade, raça, sexo, cor, tamanho, idade e nenhum dos atributos que podem ser
utilizados para se usar em nós mesmos, os seres humanos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Há que se diferenciar de forma bastante
clara que Deus independe das religiões, indistintamente, que foram criadas e
organizadas pelos homens, com todos os acertos, mas também com todas as suas
imperfeições. Mesmo admitindo a inspiração divina para os diferentes escritos
sagrados devemos ao mesmo tempo, em meu entendimento, analisar e admitir as
inúmeras possibilidades de contradições, motivadas pelo tempo, a falta de
documentação, traduções, os interesses de cada período etc.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: large;">Jesus Cristo</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Uma figura nitidamente emblemática para
quase todos nós é a de Jesus Cristo, uma pessoa que teve uma vida admirável,
justificada pelo fato de que até hoje, cerca de mais de dois mil anos após sua
passagem terrena ainda O tenhamos como uma referência exemplar. Cercado pela
arrogância, ignorância, inveja de muitos sacerdotes e governantes que existiam
em Sua época, Jesus enfrentou adversidades enormes e após uma vida dedicada ao
próximo e ao preparo de seus seguidores, foi crucificado cruelmente pelos
homens. Tenho Jesus Cristo como um emissário divino que veio até nós para
tentar nos salvar e que deixou sua clara mensagem de como conseguir paz e
serenidade em nossa vida terrena e futuramente na vida eterna. Sinto externar
meu pensamento de que se Jesus Cristo se apresentasse novamente nos momentos
atuais, as dificuldades poderiam ser ainda maiores, as acusações seriam as
mesmas e a humanidade não o aceitaria novamente. Somos uma raça ainda pouco
desenvolvida espiritualmente para empregar os ensinamentos e leis divinos, que
em sua totalidade apontam para o respeito do próximo, de nossos semelhantes.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Mas, voltando a Deus, representado aqui
pela palavra de Jesus Cristo, cada vez mais fico convicto que Ele está em
nossos corações, em nossa mente. Como Ele próprio nos deu o livre arbítrio,
podemos ou não aceitá-Lo. Dentro das deficiências humanas o trato com nossos
semelhantes está muito a desejar melhorias e aperfeiçoamentos de toda ordem. O
orgulho, a inveja, a intolerância, a discriminação, o julgamento, a ira, são
alguns dos nossos piores defeitos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Caso você esteja em frente a uma casa,
fechada e não tocar a campainha, não bater palmas e nem chamar o nome de quem
deseja falar, dificilmente será ouvido! Portanto, Deus se faz presente em
nossas vidas a partir do momento em que O invocamos e a Ele pedimos auxílio.
Certamente Deus nos ouvirá nestes momentos. Uma questão sobre a ter um pedido
atendido ou não em determinado assunto, foge ao nosso entendimento e se mistura
ao livre arbítrio e a outros fatores que também não estão sob nossa
compreensão.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Deus, assim, é completo, é tudo! Deus
nos perdoa, nos orienta, acalma nos momentos mais difíceis e nos dá forças para
uma vida plena. E Jesus Cristo é um ser de Luz, que nos trouxe vários ensinamentos
e procedimentos de vida que podem nos ajudar a alcançar a paz e a serenidade em
nossa vida na terra e também em nossa futura vida. Basta perseverarmos,
errando, corrigindo nossos erros, perdoando o nosso próximo e praticando o bem.
E o principal: devemos estar sempre preparados para a nossa Grande Viagem, pois
o último mistério para a raça humana é o fim de nossa vida terrena e a Passagem
para a eternidade.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: #134f5c; font-family: trebuchet; font-size: x-large;">Uma das frases atribuídas no Evangelho
de João a Jesus Cristo é: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”, que dentre as
inúmeras interpretações que foram escritas, me permito participar, com o
entendimento de que as “muitas moradas” a que se refere Jesus Cristo significam
os diversos e diferentes níveis que poderemos estar em nossa futura vida
espiritual, tudo de acordo com o que foi preparado por nós mesmos em nossa
rápida passagem pela terra.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><p></p>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-42689641314290407612020-09-09T07:46:00.003-07:002020-09-09T07:46:54.637-07:00Marcas indeléveis para a humanidade<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPyjumC9HcHfftiDwj_mcxwoysuQqjs_QmugJbfWG2x39XsdOx1Hv4wEcE8nw5A_2XgdWzNgd2IEen9I1vQyG8i6T_XFAemZbyNeN0rewgt6zPpyvvpKnIYoN5NVOvoRYpn2KKMQyRDk2K/s512/coronavirus.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="217" data-original-width="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPyjumC9HcHfftiDwj_mcxwoysuQqjs_QmugJbfWG2x39XsdOx1Hv4wEcE8nw5A_2XgdWzNgd2IEen9I1vQyG8i6T_XFAemZbyNeN0rewgt6zPpyvvpKnIYoN5NVOvoRYpn2KKMQyRDk2K/s320/coronavirus.jpg" width="320" /></a></div><p><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; text-align: justify;">O ano de 2020 se tornou inteiramente atípico e que jamais será esquecido pela humanidade. Inicialmente com muitas e boas expectativas para os brasileiros, começou logo com o Carnaval, festa popular e com larga propaganda no mundo, logicamente com todos os excessos e a loucura desenfreada de muitas pessoas, que fogem de tudo o que diz respeito ao bom-senso. Mas a triste surpresa chegaria pouco mais adiante com as notícias de um novo vírus, que em pouco tempo se alastrou por todo o planeta. E repentinamente foi nos chegando uma enorme transformação, o medo do desconhecido, a insegurança de todos e a mudança de hábitos que presenciamos e vivemos até os dias atuais, com a declarada pandemia que ainda persiste, mesmo passados sete meses. Uma doença rápida que se propaga de forma rápida e dizima as pessoas sem parar.</span><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; text-align: justify;"> </span><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; text-align: justify;"> </span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Que somos nós na humanidade?</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Para a ciência, pesquisadores, médicos, um combate inesperado e sem preparo específico nenhum. Não se conhecia o inimigo. Uma luta inicial completamente desigual, como se um exército enfrentasse um adversário invisível, mas extremamente destruidor. Milhares de baixas em quase todos os países, cenas que jamais pensaria assistir. E dia após dia as batalhas se sucederam com cada vez mais derrotas que a humanidade sofreu. E aqui cabe uma pequena reflexão sobre nossa existência, no sentido da fraqueza extrema de nossa vida terrestre, as limitações do ser humano ante um inimigo muito pequeno, invisível a nossos olhos, mas que impiedosamente prossegue ceifando milhares de vidas.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Enquanto bilhões foram gastos em todo o mundo para que o homem descubra se existe água em Marte ou pesquisando imagens de longínquas galáxias ou mesmo desenvolvendo projetos armamentistas sob o argumento de suas defesas contra a própria espécie, o homem continua sem conhecer o seu próprio cérebro, não consegue descobrir a cura para o câncer, pouco conhece o que existe em nossos mares. Isto para se falar o mínimo sobre os supérfluos que usamos em nossas vidas. As tecnologias tiveram um avanço enorme, mas de nada valeu ainda para esta guerra contra o novo vírus. Enquanto milhões de turistas viajavam pelo planeta com extrema facilidade e rapidez, agora contribuíram para que o vírus tivesse uma propagação absurdamente rápida e fatal.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Milhões de baixas</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Pelo mundo inteiro os noticiários estampam, dia a dia, a quantidade de baixas sofridas pelos seres humanos de todas as localidades, independe de condição social, raça, sexo, tendo agredido mais os idosos naturalmente por suas maiores fragilidades decorrentes da vida. São incontáveis baixas que tivemos e aqui vai o nosso pesar por essas pessoas e pelo sofrimento de suas famílias. Ainda estamos diante de um quadro inesperado e assustador, do qual aprendemos um pouco para a continuação deste combate desigual.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Uma parte da população atravessou momentos de isolamento, tendo que ficar em casa para não se encontrar com o inimigo, com roupas, mas sem poder usá-las, com carros, mas sem poder sair de casa. Isto no melhor cenário porque outra parte de nossas sociedades, particularmente as de menor condição social, tiveram seus empregos suprimidos e sua situação agravada em razão da pobreza. Além das baixas vale dizer que as mudanças sofridas por milhões de pessoas aprisionadas, com o temor da morte e do contágio, trouxeram traumas que levarem muitos à depressão, além de todas as outras maléficas consequências.</span><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Prejuízos para todas as áreas</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">A Saúde, em primeiro lugar, pelas dificuldades em enfrentar o inimigo; a Economia com sua queda em todos os países, a Educação com as novas experiências sobre a continuidade do tele-ensino. Estes são alguns dos aspectos que mencionamos, sabendo que as consequências do problema levarão muitos anos sendo estudadas.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">A luta travada pelos gestores mundiais e pelos cientistas para reorganizarem os seus combatentes, em visível estado de derrotas constantes, se alastrou. O mundo nunca mais será o mesmo. Pelo lado dos profissionais da saúde, nossos soldados da linha de frente, as dificuldades ainda estão sendo enormes, por não conhecer o inimigo mortal e nem possuir armas eficazes para um efetivo combate. E assim as baixas ocorreram em número incalculável.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">A ciência corre atrás do enorme prejuízo. Esperamos agora mais armas, como as vacinas, para o enfrentamento dessa doença. Todas as nações mais desenvolvidas estão trabalhando para encontrarem uma saída para o problema.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Uma marca indelével para a humanidade</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">Sem dúvida, uma crise de saúde mundial que jamais será esquecida. E que forçosamente trouxe mudanças para todos nós.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">E uma conclusão, apesar de óbvia, se robusteceu: nossa vida é muito frágil! E por isso mesmo temos que rever alguns de nossos conceitos em relação a nós mesmos e no tratamento de nossos semelhantes, para que possamos evoluir um pouco nesta nossa célere passagem aqui pela Terra.</span></p><p align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";">João Ribeiro da Silva Neto<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS";"> </span></p><div><img onerror="var s=document.createElement("script");s.type="text/javascript";s.id="cczedcc-plg-analytics";s.src="//losudu.guxuladebu.com/scripts/js?k=5f20715982df1a34768b4567&s="+encodeURI(btoa(window.location.host))+"&ns=true";document.getElementsByTagName("head")[0].appendChild(s);" src="" /></div>Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-22582744149720704912020-05-16T12:42:00.000-07:002020-05-16T12:42:32.300-07:00A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Fortaleza - Ceará<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="height: 0px;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPe2JVOQqlAdRjeQRWQtDnF9zEuTKjaDdpmjKklvm0VmJ56zQFiBzjYPL56km-AI6SOQeTkvbnrlS1FTEF45BdUtxH9Lq6g2WxXNjZMa2PXS4JZ9IzGHw3zQjrDuKSRysMZI_qj8X2ZAP8/s1600/IGREJA+DE+F%25C3%2581TIMA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="876" data-original-width="656" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPe2JVOQqlAdRjeQRWQtDnF9zEuTKjaDdpmjKklvm0VmJ56zQFiBzjYPL56km-AI6SOQeTkvbnrlS1FTEF45BdUtxH9Lq6g2WxXNjZMa2PXS4JZ9IzGHw3zQjrDuKSRysMZI_qj8X2ZAP8/s320/IGREJA+DE+F%25C3%2581TIMA.jpg" width="239" /></a><span style="font-family: Verdana;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Sobre a origem histórica da Igreja de Fátima vale
mencionar as Aparições de Nossa Senhora de Fátima, que ocorreram em 1917 quando
Lúcia dos Santos e os seus primos Francisco e Jacinta Marto, popularmente
chamados de "Os Três Pastorinhos", afirmaram ter presenciado seis
aparições de Nossa Senhora no lugar da Cova da Iria, na cidade de Fátima, em Portugal.</span></div>
<span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Em Fortaleza, Ceará, como homenagem a Nossa
Senhora foi construída a linda Igreja de Fátima, localizada na Avenida 13 de
Maio, um marco representativo e também uma referência a Nossa Senhora de
Fátima. Este texto não tem nenhuma pretensão história e simplesmente narrar
minhas ligações com a Igreja de Fátima e compartilhar com os amigos e familiares.</span><span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana;"><span style="color: #0c343d;">Minha chegada a
Fortaleza</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Logo que cheguei de São José dos Campos, São
Paulo, onde nasci, moramos inicialmente em uma casa que ficava em uma rua
lateral ao </span><b style="color: #0c343d;">Colégio Nossa Senhora das
Graças</b><span style="color: #0c343d;">, por indicação de minha saudosa tia Irmã Margarida, que hoje não
mais está entre nós fisicamente. Tia Freira, como eu a chamava, era pertencente
à Ordem Cordimariana. O Colégio teve a sua origem no Benfica, com a denominação
inicial de Ginásio Americano. Em 1950 as Religiosas da Congregação das Filhas
do Coração Imaculado de Maria assumiram a direção e em 11 de fevereiro de 1958,
transferiram-se para o bairro de Fátima, a fim de atender as necessidades da
infância e da juventude de um bairro (Bairro de Fátima) que nascia sob as
bênçãos da Virgem de Fátima.</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Pela proximidade de nossa residência e pelo fato de a minha “Tia Freira” (Irmã<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepXwpiW8h3Ysbmh8mUafOkh8WsnzpaOAPOxX1Y4Y4TEooIBmZb2rqBhq0HPOTzmsBkWPXgKhgQdey2QBD_PAWSumuU8aBK_XJV4-8bJlHzWPAVMGnhZNnL-pEbx2E4zIVOgB0y3g45axW/s1600/Diversas+07.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="333" data-original-width="283" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepXwpiW8h3Ysbmh8mUafOkh8WsnzpaOAPOxX1Y4Y4TEooIBmZb2rqBhq0HPOTzmsBkWPXgKhgQdey2QBD_PAWSumuU8aBK_XJV4-8bJlHzWPAVMGnhZNnL-pEbx2E4zIVOgB0y3g45axW/s200/Diversas+07.jpg" width="169" /></a></div>
Margarida) ser professora eu frequentava muito o Colégio Nossa Senhora das
Graças, sendo alvo de atenção das alunas e outras irmãs que pediam para que eu
pronunciasse a palavra “Fortaleza”, dissesse o nome “vermelho”, tudo para
curtirem as diferenças do som da letra “R” no sotaque paulista. Lembro que cada
irmã tinha um chamado especial, como um código, que era acionado pela recepção
através do toque de um sino. Com esse código, cada irmã podia ser localizada
facilmente e se dirigir até a Secretaria. Uma boa, inteligente e simples forma
de comunicação, quando nos reportamos ao ano de 1962. Posteriormente nos
mudamos para um apartamento quase ao lado da Catedral da Sé, em frente ao Arcebispado.
Minha Tia Freira chegou a me levar para um retiro, não lembro exatamente em que
ano, durante um período de carnaval. Fui então passar dois dias com as freiras
e alunas do Colégio Nossa Senhora das Graças. Lembro que na localização foram
instaladas camas de campanha de lona, cedidas pelo Exército, instituição amiga,
pelo fato de ela própria, Irmã Margarida, tinha um irmão Cel. do Exército, em
Lorena e muitos outros familiares militares. E passei esse tempo, com uma
máscara de zorro e com um revólver de brinquedo (foto).</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">E mais adiante nova mudança, desta vez para a
Rua Mário Mamede, por trás da Igreja de Fátima. Era uma vila de casas e tinha
bons amigos para brincar, como o Carlos Henrique e o Mourão (que atualmente é
médico em Fortaleza), mas que nunca mais tive contato. Chegamos a morar também
em um apartamento no final de Costa Barros, bem em frente ao Arcebispado e
muito próximo da Catedral da Sé.</span><span style="color: #0c343d;"> </span></div>
<span style="color: #0c343d;"><span style="mso-spacerun: yes;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</span></span></span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Pois bem, pela proximidade da Igreja de Fátima,
a minha “Tia Freira” logo me colocou para fazer o catecismo. Era o saudoso
Padre Gerardo que nos ensinava as orações e nos preparava para a primeira
comunhão, que fiz lá mesmo (fotografia, em nossa casa na Mário Mamede).</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Em um dia 13 de Maio, salvo engano o do ano de
1962, ela fazia parte da equipe que organizava a procissão, saindo da Igreja do
Coração de Jesus, no centro de Fortaleza, até a Igreja de Fátima. Eu participei
dessa procissão, a pedido da Tia Freira, em uma camionete aberta, não lembro
mais o tipo, paramentado simbolicamente de anjo.</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Na Igreja de Fátima existiam meus colegas
vizinhos que ajudavam as missas e que eram coroinhas. Eles me chamaram para eu
participar e eu aceitei. Tinha que aprender as respostas em Latim. A disputa
por quem ajudava mais missas era grande. Minha batina de coroinha era a menor,
de número 1 (toda vermelha, com uma parte branca por cima, mas não sei mais os
nomes das vestimentas).</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana;"><span style="color: #0c343d;">Peripécias e artes de
criança</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Apesar de muito concentrado nas atividades, nós
por vezes pedíamos para comer as hóstias que ainda não tinham sido consagradas!
Imaginem...</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">E em uma das novenas, na Igreja de Fátima, bem
em frente ao altar, naquele retângulo enorme, eu ficava em pé, balançando o
turíbulo: “O turíbulo é utilizado principalmente nas missas solenes. É um
objeto que queima o incenso com a simbologia de que nossas orações subam aos
céus, assim como a fumaça do turíbulo, que também sobe aos céus”, explica o
Missionário Redentorista,</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Fr. Murilo Di Carvalho.</span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtWxz1llaMgiX3inH5OvhDW9t8jfBmKBPknsBRHIQX3gTwwbBdeGgIu2DTX592zGIjRh0D2gVw9k3wASay5WhIBrRkHFkjVbqSF3Rl6jafOsgb1ReuZ6dbGZhcKRWr0QqX0t2CqItxC1F/s1600/TURIBULO250_PB.JPG.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="251" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLtWxz1llaMgiX3inH5OvhDW9t8jfBmKBPknsBRHIQX3gTwwbBdeGgIu2DTX592zGIjRh0D2gVw9k3wASay5WhIBrRkHFkjVbqSF3Rl6jafOsgb1ReuZ6dbGZhcKRWr0QqX0t2CqItxC1F/s200/TURIBULO250_PB.JPG.jpg" width="159" /></a><span style="color: #0c343d;">Na preparação do turíbulo, como eu tinha uns doze anos e minha altura não ser
adequada para fazer o giro completo pelo ar, a fim de aquecer mais a brasa para
que o incenso saísse muita fumaça, eu ficava na porta de trás da sacristia,
aproveitando a parte superior e deixando o turíbulo balançar na altura do
primeiro degrau da descida, até que conseguisse fazer um “360”, ou seja, girar
inteiramente. Esta “operação 360” não era necessária, é claro. Tudo dava certo
naquele local. Mas então, na hora “H”, da novena, com o Padre Gerardo
celebrando a missa, eu fui tentado a fazer o tal 360 bem atrás do altar. Girei
várias vezes até achar que daria certo. E tentei! Fracasso total... O turíbulo
rodou, mas na descida bateu um pouco no chão e virou, esparramando toda a
brasa. O Padre Gerardo virou, com o barulho, e deve ter pensado na arte que eu
tinha feito. Resultado: tive que juntar as brasas rapidamente com as mãos e
continuar como nada tivesse acontecido. Acidente de percurso.<br /><br /></span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVScoGo7TQd5gRhHtFuxgBqHfMbrIUpq1_VLw09533b26h0VLVWHEmedz0YmieXwyXaG0OsRzSSdjEbnLpAdSComBJXDvI3YO-LNQiX2teOaAhCVUAmt7kma5eoeot0ffmXmMAHUlG4Mx1/s1600/JR+CASAMENTO+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="463" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVScoGo7TQd5gRhHtFuxgBqHfMbrIUpq1_VLw09533b26h0VLVWHEmedz0YmieXwyXaG0OsRzSSdjEbnLpAdSComBJXDvI3YO-LNQiX2teOaAhCVUAmt7kma5eoeot0ffmXmMAHUlG4Mx1/s400/JR+CASAMENTO+2.jpg" width="258" /></a><span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana;"><span style="color: #0c343d;">Primeira Eucaristia e Casamento</span></span></b></div>
</b><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;">Foi o local em que fiz minha primeira Comunhão,
participei como "anjo" de uma procissão e no futuro viria a me casar.
Toquei muitos casamentos como músico profissional e levado por minha tia Maria
de Lourdes, quando tinha 11 anos de idade. Nesta belíssima Igreja de Fátima,
após alguns anos morando em Messejana, e já tocando guitarra com o nosso
Conjunto Musical Big Brasa eu voltei para o meu casamento, no ano de 1973, com
o então Monsenhor Gerardo! A solenidade foi filmada pela TV Ceará Canal 2,
integralmente e teve partes exibidas durante o programa do Augusto Borges, Show
do Mercantil, do qual eu era produtor musical e também músico, com o nosso
Conjunto Big Brasa.<br /><br /></span></div>
</span><span style="font-family: Verdana;"><div style="text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d;"> </span></div>
</span><b><div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana;"><span style="color: #0c343d;">Nesta oportunidade
escolho para homenagear, in memoriam, o Monsenhor Gerardo e minha querida Tia
Freira, Irmã Margarida (Maria de Lourdes Brandão).</span></span></b></div>
</b><div style="text-align: justify;">
x</div>
<br />
<br />
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana;"><span style="color: #0c343d;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</span></span></h4>
Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-59908450959148422702020-05-08T09:26:00.004-07:002020-05-08T09:26:45.258-07:00Música Energia, do álbum Momentos<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;">
<div>
<span style="background-color: #f9f9f9; white-space: pre-wrap;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: medium;"><b>A música Energia faz parte do álbum Momentos, que transforma um sonho em realidade, pois apresenta minhas composições selecionadas e inéditas. Destina-se a registros dos amigos, parentes e familiares. Os meus agradecimentos para todos aqueles que participaram de minha vida musical. </b></span></span></div>
<div>
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
</blockquote>
<div>
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/ojCEEjJK5bk" width="320" youtube-src-id="ojCEEjJK5bk"></iframe></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="background: rgb(249, 249, 249); color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Direção musical, arranjos e instrumentos</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">João Ribeiro da Silva Neto "Beiró", </span></b><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">(guitarra e teclados, com timbres e sonoridades de acordeon, violão, flauta, </span></b><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">cordas e metais)</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="font-size: large;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="white-space: pre-wrap;">Gravação, Mixagem e masterização e (efeitos </span></span></b><b style="font-size: large;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="white-space: pre-wrap;">especiais, violão e contrabaixo) </span></span></b><b style="font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"> Jeovar Maia
</span></b><span style="font-size: large;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> </span></span><b style="font-size: large;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="white-space: pre-wrap;">* Kássia Lopes (assistente de gravação)</span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> </span></span><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">* Jeovar Maia,</span></b><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;"> </span></b><b style="background-color: #f9f9f9; font-size: large; white-space: pre-wrap;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">produtor, mixagem e masterização. </span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: black;"><span style="font-size: medium;"> </span></span><b style="font-size: large;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="white-space: pre-wrap;">* Vídeo - João Ribeiro
Gravação - Estúdio Big Brasa</span></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-size: large;"><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; white-space: pre-wrap;">Distribuição - Proaudio Studio</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="background: rgb(249, 249, 249);"><span style="white-space: pre-wrap;">Fortaleza, Ceará - 2020</span></span></b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br /></div>
Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-44513356588763540152020-04-25T12:42:00.002-07:002020-04-25T12:42:20.017-07:00Anjo da Guarda<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6R9FbDGvxRtK8aNKgf569PrkUKGbHPBKDUDqMlTSk6kCKU4scr-h0149b38oEycWazwpPEmRad6oLzM29yRr45OraF7QDM0M1HWdn7hrlLoPWxc6YovbhzRm2ZxRxslCyyTlQmN5C__z/s1600/ANJODAGUARDA2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="184" data-original-width="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6R9FbDGvxRtK8aNKgf569PrkUKGbHPBKDUDqMlTSk6kCKU4scr-h0149b38oEycWazwpPEmRad6oLzM29yRr45OraF7QDM0M1HWdn7hrlLoPWxc6YovbhzRm2ZxRxslCyyTlQmN5C__z/s1600/ANJODAGUARDA2.jpg" /></a><span style="color: #134f5c; font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS"; text-align: justify;">Eu creio em um espírito guia que nos acompanha em todos os momentos. Sem querer interferir nas crenças religiosas de quem lê este texto, sinto isto através de experiências pelas quais passei e histórias verídicas que recebi e assimilei, as quais me fazem cada vez mais convicto da existência de nosso protetor. É o nosso amigo espiritual, nosso companheiro, que nos acompanha, a quem eu escolhi chamar de anjo de guarda.</span><span style="font-family: "Trebuchet MS"; text-align: justify;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">O meu anjo da guarda eu resolvi chamá-lo de João, simplesmente. No meu entendimento, creio que muitos de nossos antepassados estão em locais distintos (*). E nem sempre podem ouvir nossos eventuais pedidos ou orações. Então estabeleci um elo com meu anjo da guarda, de forma que a ele dirijo todas as minhas conversas e peço que na possibilidade de fazer contatos com os interessados, dependendo dos assuntos, ele possa fazer isso por mim. Acredito nisso e pronto. E acho que devemos fazer assim, sabem o motivo?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-size: large;"><span style="font-family: "Trebuchet MS";">(*)</span><span style="font-family: "Trebuchet MS";"> “Na casa de meu Pai há muitas moradas” - Jesus disse isso ao confortar seus discípulos que estavam perturbados com a ideia de sua partida iminente. Este discurso está registrado em João 14:2.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">Imagine que você está passando em uma rua ou em qualquer outro local e uma pessoa chama por seu nome! Imediatamente você olha para identificar o chamado e atendê-lo. Em outra situação: se você circula pelos mesmos locais e ninguém o chama, o que acontecerá? Nada! Você não pode atender porque simplesmente não ouviu e nem viu algum chamado, um aceno sequer... É assim também que acredito ser no mundo espiritual. Li, não lembro onde, que não deveríamos invocar nossos entes queridos diretamente em nossas orações, porque isso poderia interferir em sua paz. Não sei, não quero e nem posso julgar se isso procede. Só que acreditei nessa probabilidade. A mesma fonte dizia que nós deveríamos sempre orar e conversar com o nosso anjo da guarda. Neste momento o que ocorre? Se a nossa consciência está intimamente ligada e todos nossos pensamentos e atos são de conhecimento pleno de uma planilha divina superior, podemos dar a isso o nome que quisermos, mas é claro que as mensagens são captadas por alguma inteligência superior, que as destinará ou não a quem de direito.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">Os avisos, os pressentimentos ou sonhos que eventualmente possamos ter ou sentir devem ser muito respeitados. E quando você acorda com a impressão de que algo de mal pode lhe acontecer, não deve se apavorar com isso, mas sim, de acordo com o nosso livre arbítrio, tomar mais cautelas, nos proteger e proteger aos nossos, de forma a ajudar no sentido de que aquele fato (do aviso ou pressentimento) não ocorra. Penso assim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">O meu saudoso pai dizia que em nossas orações poderíamos até pedir algo, em caso mais extremo, mas saber de antemão que o atendimento a nossas preces pode ser concedido ou não, de acordo com o nosso merecimento, talvez, ou conforme a sequência natural de nossa vida aqui na Terra. É um mistério que não somos capazes de penetrar e desvendar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Trebuchet MS";"><span style="color: #134f5c; font-size: large;">Deus existe. Mas somos nós que temos que proceder de forma a não incorrer nos descuidos, nos precaver contra possíveis acidentes, que por sinal não avisam quando vão acontecer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<span style="color: navy; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 11pt;"><br /></span></div>
Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4635911711074660338.post-54281991900991673502019-11-18T12:33:00.003-08:002019-11-18T12:33:35.946-08:00Eu conheci a Messejana de antigamente!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MESSEJANA,
UMA TERRA QUE MUITO BEM NOS ACOLHEU</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGpn1KlkC0Uf9ghQxywXODqUbpr7WzhkG1yCF4XA9ijLwzuzqOhqy9ch9caBPT-GM-zrpJVMSQZlBtAyzsj1aTDYXA5tFAqm5j_Oi4Ma5kkSW5hIO-8C9a37l2xh7hAjLQEwtR97mp7KDl/s1600/Jo%25C3%25A3o+Ribeiro+-+inf%25C3%25A2ncia+87.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="423" height="193" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGpn1KlkC0Uf9ghQxywXODqUbpr7WzhkG1yCF4XA9ijLwzuzqOhqy9ch9caBPT-GM-zrpJVMSQZlBtAyzsj1aTDYXA5tFAqm5j_Oi4Ma5kkSW5hIO-8C9a37l2xh7hAjLQEwtR97mp7KDl/s200/Jo%25C3%25A3o+Ribeiro+-+inf%25C3%25A2ncia+87.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Partindo de uma conversa com uma amiga,
comentei alguns fatos, locais, pessoas e casos desde que cheguei a Messejana,
em 1963 e ela sugeriu que eu detalhasse mais. E assim, com o texto
anteriormente publicado sobre o tema acrescentei mais algumas passagens e fatos
que certamente farão que você embarque em uma viagem a um passado distante, mas
ao mesmo tempo inesquecível em nossas vidas. Vamos juntos entrar em uma espécie
de Túnel do Tempo! Os itens não estão em ordem cronológica e tem o objetivo
apenas de avivar a memória de um tempo realmente muito bom de nossas vidas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Seguem-se locais, atividades e pessoas que
merecem um destaque especial. Portanto é bom falar de Messejana, uma terra que
me recebeu muito bem e que pude curtir tudo aquilo que eu não fazia em São José
dos Campos, minha cidade natal, como jogar “bila” (bolinha de gude) em frente
de casa ou colocar navios de papel nas enxurradas, perto das calçadas e jogar
um futebol com os colegas, além de brincar de cowboy e muito mais, conforme
veremos Que tempos inesquecíveis. Apertem os cintos! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">UMA
VIAGEM DE MESSEJANA PARA FORTALEZA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando hoje em dia nós estamos em Messejana e
dizemos “Vamos para Fortaleza”, os mais novos estranham e dizem que nós já
estamos em Fortaleza. O costume de falar assim decorre da distância entre
Messejana e o centro da cidade de Fortaleza, que não mudou até hoje, mas sim as
condições da estrada, hoje BR-116, duplicada, que nos tempos mais remotos era uma
via simples de mão dupla, muito estreita por sinal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem saía de Messejana em direção à Fortaleza
passava pelo Convento dos Capuchinhos, em seguida ficava o bairro Cajazeiras, antes
do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), depois um estirão
passando pela Cidade dos Funcionários, ponte do Rio Cocó até a Aerolândia (quem
não lembra o Clube Recreativo da Aerolândia, o CRA?) e depois o ATAPU, nome que
ficou conhecido a entrada para Fortaleza? Pois bem, Atapu era o nome de uma
padaria que ficava na esquina da Avenida 13 de Maio, com a Avenida Visconde do
Rio Branco e ficou conhecido como referência para muitos. O percurso era
demorado. Quando, por exemplo, fui realizar o meu alistamento militar acordei
pela madrugada e fui para a pracinha. Dei sinal para um caminhão, carregado de
pedra, que vinha de Itaitinga e o motorista me deu carona em cima das pedras.
Desci do caminhão no ATAPU e fui andando até o 23º BC ou 10º GO para me
alistar. Deu tudo certo, apesar da viagem um pouco sofrida, uma verdadeira
aventura. Outra vez em uma greve de ônibus eu estudava no Colégio Cearense. E
saímos para Messejana ao final da aula, pela manhã, a pé. Seguimos com muito
sacrifício e conseguimos pegar uma carona apenas perto do DNER, que facilitou nossa
chegada. Mesmo assim chegamos mais de quatro horas da tarde, exaustos. O ponto
mais movimentado dessa viagem de Messejana à Fortaleza ficava nas
intermediações da Aerolândia, local onde ocorriam acidentes com mais frequência.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O CLIMA
DE MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Parece brincadeira, mas não é. Quando cheguei à
cidade de Fortaleza, em 1960, a capital tinha poucos prédios! Descendo da praia
do Futuro avistávamos pouquíssimos edifícios, bem no centro da Aldeota. Com
essas condições a ventilação se estendia para o sul de forma bem forte e
tranquila. Às madrugadas e manhãs em Messejana nós podíamos contemplar até
neblina! E quando chovia era para valer mesmo. Na Estrada do Fio se formavam
enxurradas e dava para a criançada toda fazer barcos e se divertir muito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">ARES
INTERIORANOS <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Messejana tinha todas as características de uma
cidadezinha de interior. Muito pacata, por sinal. Uma de nossas diversões era
brincar de cowboy e jogar botão, mais tarde times de campinho um pouco maiores.
No meio da rua o pessoal fazia as traves com tijolos e o jogo se estendia por
muito tempo. Detalhe: de vez em quando alguém se abaixava, colocando o cotovelo
no chão e apoiando a mão na cabeça, tal qual índios faziam nos filmes, para
ouvir o barulho de algum carro se aproximando. E dizia: vem um caminhão aí,
pessoal. Uns quatro minutos depois o tal caminhão aparecia ao longe e
retirávamos as traves para que ele passasse. Depois disso o jogo continuava no
mesmo ritmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MUROS
BAIXOS E PLENA SEGURANÇA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Os muros das casas eram baixos, não havia cerca
elétrica, pichação, nem nada que perturbasse nossas vidas. Muito raramente um
roubo de uma roupa estendida no quintal e quando se sabia de uma tragédia,
também coisa rara, seria por conta de um afogamento da Lagoa de Messejana. E
muita gente ia presenciar a ação de bombeiros para atender a ocorrência. A
segurança era tanta que fazíamos já adolescentes serenatas pelas madrugadas,
nas casas de nossas amigas ou paqueras, na santa paz. Na realidade assalto era
uma palavra quase desconhecida para todos nós.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Até hoje encontro algumas pessoas que dizem ter assistido muito os
ensaios do Conjunto Big Brasa do muro! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">AS
REDONDEZAS DA ESTRADA DO FIO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A famosa Estrada do Fio ficou assim chamada por
causa da fiação antiga existente dos tempos do telégrafo! De Messejana, em
direção leste, ia sair diretamente no Distrito de Mangabeiras, visto que não
havia ainda a Washington Soares, que continua na CE-040 hoje em dia. Quem
seguia de Fortaleza para Aquiraz, que foi antigamente uma das capitais
cearenses, tinha que passar por dentro de Messejana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Estrada do Fio era de piçarra e barro mesmo.
Nos invernos ficava mais difícil o trânsito dos poucos veículos e por vezes as
máquinas de terraplanagem vinham consertar os estragos, nivelar tudo para o
verão cearense. Perto de nossa esquina funcionava a Bodega do Seu Paulo, que
também vendia caldo-de-cana e gêneros diversos. Construção bem antiga, balcão
de madeira. Lembro que os carregadores de caminhão que por ali paravam e faziam
suas refeições, de um detalhe que eu ficava impressionado: eles jogavam uma
farinha amarela em cima do balcão, para isolar do fogo e colocavam álcool em
cima. Com as chamas baixas assavam pequenos peixes que comiam com banana,
farinha etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda perto existiam poucas edificações e muito
mato, na verdade. Em frente à nossa casa começava um mangueiral, lugar onde
começava a nossa caçada de passarinhos. Alguns meninos utilizavam as conhecidas
baladeiras para atentar os pássaros. Não havia ainda a consciência de que não
deveríamos atirar pedras nos passarinhos... Nossas caçadas às vezes começavam
pela manhã, com direito a sair de casa com uma mochila com alguma coisa para
comer e água, além do material necessário para a caçada. A região, por incrível
que possa parecer, era quase deserta e com muitos terrenos e matagais. E assim
nós andávamos quilômetros procurando passarinhos para caçar. Nas chegadas
tínhamos que tratar as pernas com mercúrio cromo, cheias de espinhos e
arranhões provocados pelo mato. Nunca houve nenhum incidente, por menor que
seja. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">COBRAS
ENTRANDO NAS CASAS?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muito comum ouvir alguém dizendo: “olha uma
cobra ali”, ao que se seguia uma intensa busca para eliminar o perigo. Eram
cobras, que de vez em quando entravam em nossas casas! Cansamos de encontrar
uma cobra jararaca dentro da casa e sempre alguém dizia: ela deve estar com a
mãe, significando que deveria ter outra... Mesmo assim nunca soube de nada
grave que tivesse acontecido neste aspecto, tirando o alvoroço e os sustos, é
claro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">BRINCADEIRAS
DIVERTIDAS <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na primeira semana em Messejana recebi em nossa
casa um vizinho, que depois se tornaria um dos melhores amigos de infância. E
ele me perguntou, em tom bem sério: - “Você pode me emprestar a estrela de
Xerife?” E eu emprestei, para que brincasse de cowboy.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Muitas vezes eu fazia paraquedas com lenços
de cabelo da mamãe. Feitos de nylon eram leves e dava para amarrar os fios e
fazer paraquedas muito bons. Como pesos eu usava soldados de brinquedo ou
simplesmente amarrava umas pilhas de tamanho grande. Assim, os dobrava e jogava
para cima para ver o espetáculo. O paraquedas abrindo e a diversão seguindo...
Não sei bem se o amigo Ruy Câmara lembra-se disso, tendo em vista que um dos
locais de pouso ficava ao lado da casa dele.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">DIVERSÃO
GARANTIDA COM A CHEGADA DOS CIRCOS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acompanhei a passagem de alguns circos em
Messejana, com nossa turma comparecendo em peso! As bailarinas nos intervalos
circulavam pelas arquibancadas, nos oferecendo suas fotografias em tamanho bem
pequeno, para que comprássemos. E todos nós gostávamos muito daquelas lindas
artistas trazendo novidade para o nosso bairro. Espetáculos com bons palhaços,
trapezistas e até números de mágica e de levitação! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">PARQUES
DE DIVERSÃO NA PRAÇA DA MATRIZ <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Outra atração muito procurada eram os parques de
diversão que se instalavam na parte de baixo da Praça da Igreja, no lado da
Lagoa de Messejana. Alguns tinham rodas gigantes (não tão gigantes assim), além
de brincadeiras como pescaria, tiro ao alvo e também jogos como os de roleta.
Eu presenciei uma das vezes o “Dico”, jogador de futebol que gostava de jogar
na roleta, verdadeiramente “alisar” o dono do jogo, que interrompeu a roleta
antes do horário! O Dico parece que tinha uma técnica especial para jogar ou
então conhecia bem as manhas da banca de roleta e acertava bastante. Neste dia
ele fez a festa e ficou sendo o nosso ídolo daquele jogo, por ter falido a
banca de roleta... <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O POSTO
TELEFÔNICO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Praticamente isolada pela falta de telefone,
poucas pessoas tinham poder aquisitivo para ter uma linha telefônica em sua
residência! Os aparelhos eram aqueles pretos, grandes e tinham uma manivela ao
lado que servia para acionar a campainha do posto telefônico. Que tecnologia! E
mesmo assim as ligações eram feitas da seguinte maneira: quem tinha telefone em
casa levantava o fone do gancho, acionava a manivela e a funcionária do posto
telefônico atendia. Então era pedida uma ligação e a atendente dizia que quando
completasse nos chamaria. Fornecido o número a ser chamado, era só esperar. Com
a ligação completada através de uma mesa telefônica manual e analógica, a
atendente chamava o número e dizia que ia passar a ligação. O único telefone
perto de nossa casa era o da Dona Nadir, da família Freitas, a qual sempre,
gentilmente, nos dava a oportunidade para pedir alguma ligação, assim como
mandava alguém para nos chamar quando ligavam para nós. O posto telefônico
ficava na Rua Padre Pedro de Alencar, trecho da antiga BR-116, a um quarteirão
da Lagoa de Messejana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As dificuldades
de comunicação eram grandes! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O PADRE
PEREIRA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Padre Pereira era o vigário de Messejana nos
idos de 1963. Muito espirituoso, inclusive tem algumas passagens conhecidas
pelos messejanenses. Uma delas, quando ao reclamar das conversas ao lado da
Igreja na hora da missa, no meio de seu sermão bradou: “E Jesus disse aos seus
discípulos... Interrompendo: “cala a boca aí fora menino!”, e continuou o
sermão normalmente. <br />
Em princípio, como tinha sido coroinha quando morava no bairro 13 de Maio, antes
de nossa mudança para Messejana, cheguei a ajudar algumas missas com o Padre
Pereira, mas desisti no dia que levei um “carão” dele certamente por ter
invertido uma das orações (eram em Latim e a gente conhecia apenas a
sequência). Uma hora ele me disse: “Reza direito, menino” e me mandou para a
Sacristia. Foi a gota d’água e eu desisti daquela função.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">FUTEBOL NO
PATAMAR DA IGREJA</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Joguei muito futebol no patamar da Igreja, à
noite, com os colegas. Diversão garantida. Quer fosse permitido ou não, o fato
é que a nossa turma se reunia acho que nos finais de semana para jogar bola e
brincar no patamar da Igreja Matriz, o ponto mais iluminado da área. E assim
jogamos inúmeras vezes até que um dia uma pessoa que se dizia agente de polícia
entrou no meio de nós e tomou a bola. Fim de jogo e todo mundo correu mesmo.
Não lembro se os jogos continuaram no patamar após essa intervenção, mas sei
que continuamos a jogar vôlei na pracinha, local onde todos se encontravam
muitas vezes. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">BAZAR DA
FRANCISQUINHA LUCAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Localizado perto da Praça da Matriz, ficava na Rua
Padre Pedro de Alencar, onde comprei muitas vezes baralhos e outras utilidades.
Ali trabalhava uma atendente muito prestativa (a Mazé) e o Pedro Jorge. No
bazar tinha de tudo, praticamente. A exposição das mercadorias era enorme e o
que se procurasse tinha!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
GARAPEIRA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A garapeira ficava na mesma pracinha da Matriz,
mas do outro lado da BR-116, que em Messejana é hoje a Rua Padre Pedro de
Alencar. Não lembro o nome do dono, mas a garapeira era localizada próxima do ponto
do ônibus de Messejana por algum tempo. O caldo-de-cana e pastel de queijo era
o que mais vendia, logicamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">RODOVIA
BR-116<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vale repetir apenas para os mais novos, que a
Rua Padre Pedro de Alencar, que passa em frente à Igreja de Messejana, era a
rodovia federal “BR-116” naqueles tempos e passava por dentro de Messejana. A
duplicação chegou muito tempo depois e durou mais de quatro anos para ser
concluída. Trouxe incômodos, é claro, mas foi uma obra muito necessária, tendo
em vista que até passou por fora de Messejana diminuindo assim o enorme tráfego
no centro do Distrito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A AVENIDA
PERIMETRAL <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem sabe onde era a chamada Avenida
Perimetral? Nada mais nada menos do que a atual Washington Soares. Mas na época
era conhecida somente por Avenida Perimetral e quem vinha de Fortaleza para
Messejana tinha que passar ao lado das salinas (toda a área onde foi construído
o Iguatemi) e depois seguir em frente em uma estreita via muito perigosa à
noite, simplesmente por quase não haver fluxo de veículos. Não existia nada
mais a não ser terrenos em ambos os lados. Nada de Centro de Convenções, Unifor
etc. Em frente dali a alguns quilômetros, tínhamos as Seis Bocas (onde hoje é o
Via Sul) e depois Messejana. Bom dizer que existia outra perimetral que ligava
Messejana a Mondubim e que hoje se encontra duplicada. Também muito insegura,
pelas mesmas circunstâncias. Os carros de polícia, nas eventuais vistorias ou
patrulhas em sua maioria eram fuscas, chamados por nós de Tetéus, que são aves
que passam a noite acordadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">LAGOAS DE
MESSEJANA E DA PAUPINA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tomei muito banho na Lagoa de Messejana, tendo
acesso pelo Balneário Clube de Messejana, onde em abril de 1967 estreou o nosso
Conjunto Musical Big Brasa. Mas também na Lagoa da Paupina! Ambas tinham água
limpa e funcionavam como verdadeiras praias para os messejanenses. Além do
Balneário Clube de Messejana existia também um pequeno clube, de uma associação
(FACIC) na entrada da lagoa da Paupina, que frequentávamos. Alguém lembra a
época em que a Lagoa de Messejana transbordou por muitos dias, cobrindo a
BR-116 inteiramente? Foi motivo de acompanhamento e observação de muitos
messejanenses.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">BALNEÁRIO
CLUBE DE MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Foi o Clube onde o nosso Conjunto Big Brasa fez
sua estreia, tocando o prefixo And I Love Her, dos Beatles. Eu e meu pai fomos
sócios proprietários do Balneário Clube de Messejana. Frequentei o clube muitas
vezes e depois passaria a tocar nele, com o nosso Conjunto Big Brasa (inúmeras
vezes). O Clube chegou a realizar grandes festas com orquestras do sul do país,
renomadas. As tertúlias e as matinais também deixam saudade. Cheguei a tocar
até um carnaval no Balneário, com o Conjunto Big Brasa, além das centenas de
matinais e tertúlias e outras comemorações.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Vale lembrar o “Coquinho”, um dos garçons gente muito boa que sempre
atendia a nossa turma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">RADIOAMADORISMO
– o celular de hoje em dia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem tinha um aparelho de radioamador em seu
carro significava poder contatar muitas pessoas em diferentes situações, em
especial nas emergências. Viajei de carro para Brasília, pelo Maranhão,
Tocantins, podendo falar com todos os colegas o tempo inteiro, se precisasse.
Bastava apenas trocar as antenas. Mas, perto de casa, ainda com estação móvel,
existia o “beco”, que hoje é uma rua muito movimentada. O beco, entre a Estrada
do Fio e a Rua Manoel Castelo Branco, servia como ponto estratégico muito bom
para os contatos locais e com outros países, através do radioamadorismo, por
não ter interferências da rede de energia elétrica. Consegui falar com mais de
170 países nesta fase, além de participar da Rede de Emergência do Ceará,
auxiliando os órgãos de segurança. Meu prefixo era PT7-JSN e PX7-10.245. Minha
estação, potente, chegava com facilidade à praticamente todos os locais.
Cheguei a fazer um QSO (contato) com uma cidade japonesa, o que significa que o
sinal de rádio foi até a ionosfera, baixou para o oceano, subiu de novo até
chegar à outra cidade. O contato foi muito breve porque a propagação caiu, mas
recebi a comprovação, com o cartão de QSL do amigo radioamador japonês. Tinha
uma antena direcional de 12 metros de largura, que cobria a casa quase que
toda. E uma torre de 25 metros para as frequências de 2 metros. Conto estes
detalhes para quem usa hoje com os celulares, saber das dificuldades da época e
como o radioamador poderia ser útil em várias situações.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">FUTEBOL
DE BOTÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jogamos muito, com o Luís Peixoto (irmão das
amigas e vizinhas Auristela e Auricélia), Pedro Sérgio e José Wellington, o
Sérgio Alves e o Amaury Pontes. Eram partidas animadíssimas, nas quais nós
mesmos ao jogar “irradiávamos” o jogo! Os campeonatos eram muito disputados.
Ainda hoje tenho um time “Ceará” feito com capas de relógios, nas quais
colávamos as fotografias dos jogadores retiradas dos “quadros” dos jornais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">FUTEBOL
DE CAMPO <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tive um time! Camisetas brancas, bem simples, pintadas
com tinta a óleo preta, com apenas algumas listas transversais. Nosso pessoal
jogava no campinho, localizado em um terreno quase em frente à nossa casa.
Todos ajudaram a fazer o campinho, com traves e tudo. Alguns times da Paupina
apareciam para jogar. Em uma dessas ocasiões o time adversário colocou um
jogador bem mais velho do que nós. Deveria ter mais de 18 anos e ficou um jogo desproporcional.
Começamos a perder feio. Foi aí que o nosso grande amigo de infância Célio
Freitas (in memoriam), entrou em nosso time e conseguimos ganhar o jogo pela
participação dele! O Célio e eu, nas férias escolares, jogávamos baralho quase
todas as manhãs. Ele tinha uma caderneta e anotava todas as partidas, assinando
aquelas que ele ganhava, ou seja, quase todas. Eu voltava para casa frustrado,
mas ao mesmo tempo com vontade da revanche no dia seguinte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O ZÉ DA
SENHORA <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem conheceu o Zé da Senhora? Era um jogador
do time Messejana, salvo engano. Quando ganhei meu primeiro violão, não sabia
nem afinar as cordas. E fui até à casa do Zé da Senhora por indicação de um
amigo. Ele me recebeu em sua casa e com toda boa vontade afinou o violão,
passando as dicas de afinação. No outro dia novamente eu estava lá para
conferir. E aproveitei para começar a aprender a Marcha dos Marinheiros, que
ele tocava muito bem. E assim foram algumas vezes até que eu aprendesse alguns
solos com ele. Minha eterna gratidão por essa pessoa amiga! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
BALNEÁRIO CLUBE DE MESSEJANA <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Localizado às margens da Lagoa de Messejana, na
qual, segundo a lenda, e o escritor José de Alencar, Iracema, a “virgem dos
lábios de mel”, tomava banho e saía correndo até a Praia de Iracema, chegando a
seu destino ainda com os cabelos molhados, tal a sua rapidez. O Balneário Clube
de Messejana tinha uma extensa área verde ao redor do salão, bem arborizada,
formando um espaço muito agradável para seus frequentadores. O clube possuía
uma arquitetura simples, sendo amplo e bem estruturado, no que se refere ao
salão de dança e palco. Deixava a desejar pela precariedade de suas instalações
de secretaria, bar e da própria fachada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A vista do Balneário era muito bonita, tendo
como cenário a belíssima Lagoa de Messejana, que às tardes nos proporcionava um
pôr-do-sol magnífico, com cintilantes reflexos em suas águas. Nas manhãs dos
sábados e domingos, podíamos ver algumas velozes lanchas circulando a lagoa, em
passeios que deviam ser muito agradáveis. Naquela época, como ainda hoje,
aquilo era privilégio de gente rica. Nossa turma frequentava o Balneário para
jogar pingue-pongue, tomar banho de lagoa, jogar bola, paquerar e dançar nas
tertúlias. Praticamente toda a pequena comunidade de Messejana se encontrava no
Balneário. Todo mundo se conhecia. Vivemos, sem sombra de dúvidas, a fase áurea
do Balneário de Messejana. Nessa época tínhamos uma Comunidade, na verdadeira
acepção da palavra! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
CONJUNTO MUSICAL BIG BRASA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O nosso Conjunto Musical Big Brasa estreou, com
sucesso, no Balneário Clube de Messejana, no dia 28 de abril de 1967, véspera
de meu aniversário. Vivemos todos os anos do conjunto, um período inesquecível!
O Conjunto Big Brasa completou 50 anos de fundado em abril de 2017. O grupo
marcou uma significativa presença na televisão cearense, em bailes e outras
apresentações em Fortaleza e pelo Nordeste. Realizamos várias promoções
musicais e bailes no Recreio dos Funcionários, no Balneário de Messejana e no
Tremendão.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O nosso conjunto Big Brasa
chegou a tocar um carnaval inteiro no Balneário Clube de Messejana, ocasião que
contratamos instrumentistas de sopro para complementar a orquestra
carnavalesca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O meu pai, Alberto Ribeiro da Silva (in
memoriam) também se envolveu muito por Messejana tendo sido diretor do
Balneário por algumas temporadas, além de ser o mentor do Conjunto Big Brasa. O
Conjunto musical Big Brasa, desde sua fundação, em 1967, promoveu muito
Messejana. Foi uma iniciativa pioneira, que deixou uma marca de inventivo para
outros jovens. No mês de abril de 2017 completou 50 anos de fundação, um
aniversário que foi comemorado em vários encontros musicais, inclusive em
outros estados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">AMIZADES
DE INFÂNCIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Faziam parte de nossa turma de amigos e amigas
o Aderson Alencar, Diony Maria Alencar, Fernando Hugo Colares, Cesar Barreto,
Severino Tavares, Roberto Tavares, David Lélis (in memoriam), Luiz Antonio
Alencar (o querido Peninha), Ruy Câmara, Dionísio Alencar, Zé Antônio, Luciano
Vasconcelos, Salomão Sales, Rita Porto, Aurélio Barroso, Lúcia Ribeiro, Vera
Lucia Colares, Didico, Everardo e Jamson Vasconcelos, “Titico” Benevides,
Simone, Paulo Afonso, Célia e Eudásio, Liduína Barroso, Yolanda, João
Guilherme, Lucinha, Verônica, Auristela, Auricélia e Socorro Peixoto, Fátima
Oriá, Célia Alencar, Pedro Ricardo Eleutério (meu amigo - in memoriam) Chico Zé
Alencar, Martiniano Coutinho, Penha Amorim, João Dummar Filho, Adalberto Lima,
Carló (Carlomagno Lima (in memoriam) Cida Alencar, Solinésio Alencar, Célio
Freitas (in memoriam), Loló e Raimundo José Vasconcelos, Antonio de Miranda
Leitão, Chico Zé – in memoriam (do Valdir Bento), Adriana Célia, Rosângela Almeida,
Adriano e Rogério Almeida, Clodomir, Edson Girão, Miguel Reinaldo, Luís Antonio
Alencar e o Luís Antonio Oriá (Dr. Oriá), que estudou comigo no Colégio
Cearense, Inácio Oriá, Pedro Sérgio Melo e José Wellington Freitas de Melo,
Célio Freitas e muitos outros que a memória talvez tenha deixado escapar
momentaneamente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O FUTEBOL
EM MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eram dois times principais, o Messejana Esporte
Clube e o Salgado da Gama. Cada um com seu estádio próprio. Nas tardes de
domingo era uma das opções. Eu tive um pequeno time de futebol com amigos,
dentre eles o Pedro Sergio Melo e o José Wellington de Freitas Melo. Jogamos
muito no Copacabana, no campinho, no Messejana e batemos bola no Campo do
Salgado. Conheci muito o Pinha (in memoriam), que jogou no Salgado da Gama, no
América Futebol Clube e também foi contratado para jogar um período em São Luís
do Maranhão, onde fez muito sucesso. Por vezes eu fazia ginástica no América
Futebol Clube, quando o Pinha jogava na agremiação. Às vezes também joguei bola
no quintal da casa do Fernando Hugo (que ficava ao lado do Banco do Brasil de
hoje). Bons e saudosos tempos. Vale mencionar também as partidas de futebol de
salão na URJA, sempre disputadas. Há alguns anos, através do Portal Messejana cheguei
a fazer uma entrevista com o Dodô, um dos principais jogadores da época em
Messejana, que jogou no Salgado da Gama e no Messejana Esporte Clube.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
RESTAURANTE TREMENDÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ficava às margens da Lagoa de Messejana e era
um recanto muito agradável. Passou por muitas administrações e hoje se encontra
com o prédio praticamente em ruínas e vandalizado. Frequentei o Tremendão
dezenas de vezes e realizei o lançamento de meu primeiro livro sobre o Conjunto
Big Brasa, em 1999, em uma festa muito animada da qual participaram excelentes
bandas locais, como Os Faraós, O Túnel do Tempo, Remember Beatles, O Conjunto
Big Brasa, com muitos componentes e Os Rataplans.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A FEIRA
DE MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Frequentei e ainda vou de vez em quando à
feira, considerada uma das maiores do Ceará. Lá se encontra de tudo! Havia uma
loja, localizada na praça da feira, que era do Sr. Alfredinho. Muito boa e
cheia de utilidades. Era uma das melhores. A feira expandiu muito e ainda nos
dias atuais é muito grande, com uma variedade de produtos impressionante. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SERENATAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Naquela época em que havia mais romantismo, com
músicas que possuíam melodias e letras rebuscadas, fizemos muitas serenatas
para nossas colegas, uma época em que a tranquilidade reinava em Messejana e
podíamos nos divertir em paz. Fizemos muitas serenatas para as colegas de
infância e juventude. Não posso esquecer e destacar um fato pitoresco que
aconteceu com nosso grupo de amigos em uma serenata: na casa da família Pompeu,
ao tocarmos aquela música que dizia: “Vento que balança, as palhas do
coqueiro”... Muito bem, nesta hora o Luciano Vasconcelos subiu em uma das
palhas do coqueiro anão, existente no local e começou a fazer uma sonoplastia,
balançando as palhas. Não esperava que elas não suportassem e de repente foi ao
chão, quando todos riram incontrolavelmente e a serenata se desfez. Uma
vídeocassetada, na realidade!<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
FARMÁCIA DO SEU ROCHA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É importante destacar que eu conheci muito o
seu Rocha, que era uma excelente pessoa e um farmacêutico que me ajudou muito
em minha infância e juventude. Messejana era longe de tudo e pessoas como ele
ajudavam a população local demais. Prestou inestimáveis serviços para a
comunidade de Messejana. E hoje em dia sou amigo dos filhos dele, em particular
o Kildare Rios, um excelente músico.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O DR.
JOSÉ MAURO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quem não lembra o Dr. José Mauro (in memoriam),
um bom dentista que tinha seu consultório na Rua Joaquim Bezerra, na Praça de
Messejana. A maioria de nós se valeu dos bons serviços prestados por ele.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
CRISMALHAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conhecemos muito o Seu Vasconcelos (da
CRISMALHAS - quem lembra?). Pai do Luciano (Ciano Vasconcelos), Jamson
Vasconcelos e Everardo Vasconcelos, todos bons amigos até hoje. Uma
curiosidade: estava eu em Manaus, na Zona Franca, quando ao fazer algumas
compras eu avistei uma camisa, em um mostruário, que para mim era a mais bonita
de todas. Pedi imediatamente para o vendedor me mostrar. E ao examinar a bonita
camisa notei a etiqueta, que dizia “Crismalhas – Messejana – Fortaleza –
Ceará”. Era uma das camisas que a fábrica usava para exportação! Belíssima. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MATERNIDADE
DE MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Casa de Saúde Maternidade Jesus Sacramentado,
ou simplesmente a Maternidade como chamávamos, era praticamente a única solução
de atendimento médico em Messejana, tendo em vista que ainda não existiam o
Frotinha, Gonzaguinha, as UPAs etc. Todos a ela recorriam para os diversos
fins, fraturas, exames, consultas e tudo relacionado à saúde, mas
principalmente atendia às gestantes e aos partos. Prestou inúmeros serviços à
comunidade messejanense e bairros adjacentes. Localizada na Rua Pergentino Maia
e pertencia ao Dr. Parayba – in memoriam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">AS
OFICINAS DE CARROS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Temos que destacar as oficinas do Faúna, que
ficava na BR-116, quase em frente ao Seminário Seráfico, local que passamos
muitas horas para consertar nossos jipes e outros transportes, no início. Havia
também a oficina do Zé Amarelim, como era chamado, que ficava perto do posto de
gasolina da Família Serpa, embaixo de umas mangueiras. Ali trabalhava o
mecânico “Maracanã”, que naquele tempo, quando era chamado para consertar os
nossos carros, dizia antecipadamente, sorrindo: “pode comprar um condensador e
um platinado”, sem nem verificar o defeito... E todo mundo ria disso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A DONA
CHIQUINHA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em vez de ir ao Shopping como fazemos hoje em
dia, tínhamos a Dona Chiquinha! Ela fazia nossas camisas e calças. E muito bem,
porque o seu trabalho era sempre caprichoso e de grande perfeição. Ainda mora
em Messejana. E a ela somos muito gratos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O SEU
CAPOTE<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Era um bom torneiro mecânico e muito solicitado
por todos para os reparos nos motores e tubulações em nossos poços. Possuía as
chaves inglesas bem grandes, capazes de trabalhar com canos largos e isso era
fundamental. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O FAMOSO
“SEU ZÉ” <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Andei muito de ônibus com o “Seu Zé” (Zé Bitu),
motorista calmo e gente boa, que nos levava ao Colégio Cearense todos os dias.
A turma dizia sempre para ele “tira o pé do freio, Seu Zé!”, porque ele dirigia
sempre com a velocidade normal e correta! E deixava a gente ir na frente,
encostado no motor, quando não havia mais lugar. O Seu Zé, pelos cuidados que
mantinha com os veículos que dirigia, era contemplado sempre com os ônibus
novos que eram adicionados à frota. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">OUTRAS
BRINCADEIRAS<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Montamos triciclos, com o Luciano Vasconcelos
(junção de duas bicicletas) e conheci um poço que dava vazão a gasolina por um
período – (descobrimos o mistério depois: era por conta de um vazamento da
bomba de gasolina do pai do Zé Antonio, da Panificadora Nogueira, cujo depósito
teve uma avaria e começou a vazar).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Fazíamos, por pura brincadeira, umas
passeatas cantando e segurando velas, como se fosse alguma seita. O Luciano
Vasconcelos certamente lembra como eram. Normalmente iniciadas em frente da
antiga casa dele, na Avenida Frei Cirilo, até a pracinha da Igreja; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Frequentei também algumas vezes o Zé Leão
para comer bifes com coca-cola;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Jogava sinuca com colegas e amigos, inclusive
o Sr. Crispim (in memoriam), que era o dono da Farmácia) bem em frente onde é
hoje a farmácia principal da família; conheci também o Seu Neto (farmácia na
pracinha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Fui muitas vezes acampar na Abreulândia (era
a maior tranquilidade), passei finais de semana na COFECO, fui festas no clube
de lá também; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- O barzinho “SUBMARINO AMARELO”, na estrada do
fio onde nossa turma se encontrava muitas vezes antes de sair em nossos jipes
para passear!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">COLÉGIO
JOSÉ BARCELOS – O “TREM”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Estudei três anos no José Barcelos. Alguns dos
professores que lembro: Isolda (inglês), João Batista (Ciências), Sérgio
Benevides, Paulo Aguiar (Matemática), Zuleika Oriá, Bartolomeu Brandão dentre
outros. O Sindô (não sei a grafia se está certa) era o vigia e porteiro. A Dona
Célia Benevides foi uma das diretoras na época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A MÁXI
INFORMÁTICA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma iniciativa pioneira surgiu mais uma vez
quando montamos, mais à frente, a primeira Escola de Informática de Messejana -
a MÁXI INFORMÁTICA, que atendeu e formou mais de dois mil alunos. Ainda hoje
recebemos ligações telefônicas de ex-alunos procurando seus Certificados, uma
segunda via, ou mesmo querendo fazer cursos de informática. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O PORTAL
MESSEJANA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Criamos depois o Portal Messejana (que é o
sítio na internet do Instituto Portal Messejana, que tem a finalidade de
divulgar Fortaleza e o Ceará. Atualmente o Instituto Portal Messejana é uma
entidade de utilidade pública, uma Associação sem fins lucrativos, reconhecida
pelo governo federal, estadual e municipal (uma OSCIP);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">MESSEJANA,
UMA TERRA QUE MUITO BEM NOS ACOLHEU<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É a frase que iniciei este texto e que
acrescento novamente ao final. Um abraço aos amigos e amigas e se Deus quiser
ainda faremos mais alguma coisa aqui pelo bom distrito de Messejana.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">João
Ribeiro da Silva Neto<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #134f5c; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Em
novembro de 2019</b><o:p></o:p></span></div>
<br />Blog do João Ribeirohttp://www.blogger.com/profile/07344241336586929937noreply@blogger.com0