
Um dia desses consegui recuperar partes de um diário que escrevi, feitos em um aplicativo de computador. Eram poucas frases, resumos do dia a dia, coisas sem muita importância, mas que sem dúvida assinalaram um caminho que eu iria percorrer. E pude constatar que as previsões, as indicações do texto eram muito realistas e foram eficazes como uma premonição. Foi interessante. Em outras épocas passei tempos sem registrar quase nada e tive que resumir períodos para não perder a sequência.
Quando relemos nossa própria história de vida curtimos tudo de novo, revivemos as emoções, os bons sentimentos e também as fases ruins, sendo que essas servirão apenas como experiências para um futuro, porque não possuem mais as forças que tiveram sobre nós quando ocorreram.

Quando converso com amigos e familiares sobre o assunto digo sempre: que vontade eu teria de saber mais sobre meus avós, suas atividades, seus trabalhos, seus modos de vida. E com a tecnologia hoje existente os registros de muita coisa são fáceis de serem mantidos. Fotografias, pequenos textos, comentários, enfim, muitas impressões que podem ficar para o conhecimento das futuras gerações, dos netos e bisnetos.
Se eles vão se interessar por isso? Só o tempo vai dizer. O que interessa para mim é deixar essa oportunidade de conhecimento para o futuro. E assim vou montando a minha cápsula do tempo. E digo mais: deixe sempre seus escritos que você deseja tornar de conhecimento futuro em pastas fáceis de serem pesquisadas.
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