domingo, 20 de outubro de 2013

Os motivos de minha admiração pelo Exército Brasileiro

“Braço Forte – Mão Amiga”, este é seu slogan. Gostaria de tecer algumas considerações sobre o Exército Brasileiro, instituição pela qual tenho muito respeito, afinidade e admiração. Os militares do Exército gostam muito do Brasil, amam e tem respeito pela Pátria e são extremamente leais. Estudam e se dedicam a vida inteira pelos ideais de bem servir à Nação. Não tenho procuração para falar sobre o Exército Brasileiro. Escrevi estas palavras porque gosto e admiro muito esta brilhante instituição. E os bons exemplos do Exército deveriam ser seguidos por muita gente no país, em particular pela classe política, de um modo geral. O texto é importante para quem deseja conhecer melhor o Exército e seu pessoal. Poderia ser alongado até mesmo a chegar a um livro, em virtude da abrangência, importância e quantidade de ações que o Exército Brasileiro mantêm pelo Brasil.    

Os primeiros bons exemplos

Em primeiro lugar desde criança, quando observava muitos familiares meus estudando na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e depois em atividade por todo o país, inclusive em áreas de fronteira, e eu os admirava por isso. Ainda hoje vários estão em postos graduados do Exército, trabalhando pelo país e ajudando até outros países em forças de paz.

Na época de servir ao Exército fiquei muito empolgado. Passei na prova e ia ser convocado, mas, como era músico na época e liderava um conjunto musical não poderia deixá-lo acabar e, após explicações junto ao quartel que me apresentei consegui ser liberado e ficar no “excesso de contingente”. De certo modo uma frustração porque eu desejava mesmo era servir ao Exército. E a vida continuou, eu como músico, fazendo uma faculdade e trabalhando em duas emissoras de televisão de Fortaleza e muitos dos nossos familiares seguindo seu curso no Exército.

Mais contatos com a área militar

Mais adiante, com o final de nosso conjunto musical, o “Big Brasa”, passei em um concurso federal para a área de inteligência e após ser chamado, me engajei de corpo e alma, pois reconheci aquela atividade como muito importante para a Nação. E de certo modo eu a tinha como “paramilitar”, pois a estrutura dos órgãos de inteligência se assemelhava bastante àquela existente nas organizações militares no que diz respeito aos regulamentos, à ordem, à disciplina, tudo levando a um funcionamento excelente e sempre com tendências a melhorar. E mais, pela natureza do serviço mantínhamos contato com vários órgãos militares na área de Inteligência, além de naturalmente ter os mesmos relacionamentos com as respectivas áreas dos órgãos civis que possuíam atividade de inteligência. Fiquei gostando mais ainda do Exército, de sua administração, da disciplina das Organizações Militares (OM). Fiz boas amizades por lá, alguns cursos com militares de alta patente estreitando assim os laços e a admiração pelo Exército.

No decurso de minhas atividades precisei ser operado, com urgência. Fui atendido no Hospital Militar de Fortaleza. E muito bem atendido! Recebi muita atenção do comando do Hospital e apoio durante todo o processo. Naquela OM não se vê atrasos, filas absurdas, atendimentos precários, falta de ordem etc. Tudo funciona de maneira simples e efetiva. Se você marca uma consulta para as 13:30 horas é neste horário mesmo. Não fique admirado. E tanto existe o respeito por parte da administração dos militares, como por parte de todos aqueles que prestam serviços e pelos pacientes que o utilizam. É um sistema muito bom.
Um depoimento de um civil que trabalhava no Exército

Muito bem – há muitos anos, quando ainda em serviço na Atividade de Inteligência, por ocasião de um período de greves e manifestações sindicais por aumentos salariais recebemos no Ministério do Trabalho (antiga Delegacia Regional do Trabalho, no Ceará) uma comissão liderada por um civil que servia ao Exército em seu corpo administrativo. Este servidor civil do Exército, durante uma reunião dos manifestantes no auditório da DRT pediu a palavra. E, à frente de seus colegas disse mais ou menos o seguinte:

“... Pessoal, nós temos que fazer o que eles (militares) fazem. Eles são organizados, tem metas, respeitam os regulamentos. Lá no Exército não existem as confusões que vemos por aqui entre os próprios sindicalistas. Recebem uma orientação superior, de quem é preparado para isso, e a cumprem à risca. Tudo funciona direito. É impressionante. Os caras (se referindo sempre aos militares) merecem que se façam elogios porque o sistema deles funciona bem e o nosso não”... (...) “Lá eles conservam os materiais, os equipamentos, têm zelo pela coisa pública, pelo dinheiro do contribuinte”. E o que vemos em nossos hospitais, prefeituras e outros órgãos é uma esculhambação geral. Aquela história do ‘nem é meu nem é teu’ e metem a mão em tudo, estragam o patrimônio, os equipamentos, uma vergonha. “Temos que aprender isso com eles”... 

E os servidores civis ficaram estupefatos – a palavra é esta mesma – com a demonstração de apreço aos militares feita por um servidor civil. Ou seja, ele conheceu a estrutura e pode fazer tal avaliação!

Os tempos atuais e mais considerações sobre o Exército Brasileiro...

As Organizações Militares seguem um padrão organizacional muito bom, com disciplina, respeito e ordem. Acima de tudo o que lá não existe é a impunidade, que grassa nos meios civis, infelizmente. De modo particular nos meios políticos nacionais, quer nas áreas federal, estaduais ou municipais. Caso o Ministério Público Federal investigue QUALQUER órgão civil, em QUALQUER cidade do país, vai com certeza encontrar MUITAS IRREGULARIDADES. Quem dera o MP tivesse tal capacidade operacional e se as leis fossem realmente cumpridas... Consertaríamos o Brasil rapidamente. 
Quem já ouviu dizer, por exemplo, que houve superfaturamento, licitação irregular, desvio de verbas, recebimento ou pagamento de propinas, peculato e outras tantas irregularidades, praticadas dentro do Exército Brasileiro?

Quem já ouviu dizer que houve escândalos e que tais e tais quartéis tinham os seus oficiais recebendo salários acima do permitido, contrariando a lei? Nas redes sociais muita gente diz coisas do tipo: “vocês ainda vão ter saudade dos militares” e eu acho que sim.

Quem já ouviu falar que o BEC – Batalhão de Engenharia e Construções (uma unidade do Exército) atrasou o serviço ou praticou qualquer irregularidade em uma obra sequer? Pelo contrário: se todas as obras realizadas no país pudessem ser confiadas a unidades como o BEC o país estaria salvo de tantas falcatruas... Na transposição do Rio São Francisco assisti a uma reportagem em que três trechos foram distribuídos: dois para construtoras civis e a terceira para um BEC, do Exército. O único trecho que ficou PRONTO no prazo foi o construído pelo BEC.
Quem já ouviu dizer que uma alta patente do Exército deu emprego de forma irregular a parentes e amigos e apadrinhou um sem número de pessoas, distribuindo verbas da União e recebendo percentuais de volta para seu enriquecimento ilícito? Ora, sem pensar!

Quem já ouvir dizer que um oficial do Exército (de qualquer escalão) utilizou uma viatura militar para seu uso pessoal ou de parentes e amigos para festas e jogos de futebol? E tenho certeza de que se ouvissem falar o culpado seria punido – e de forma bem rápida.
Quem já ouviu dizer que um oficial do Exército teve enriquecimento ilícito? Ou que seu patrimônio esteja em desacordo com os seus vencimentos?
Vale salientar que não é uma instituição perfeita, mesmo porque nada é perfeito no mundo. Mas o Exército está sempre se aprimorando. E quando encontra uma falha, um deslize por parte de algum de seus componentes podemos ter a certeza que esta falha será de imediato corrigida e o responsável será punido, na forma da lei.

Por outro lado, fora do âmbito militar, esta frase virou bordão e se ouve no dia a dia através dos noticiários. Para cada escândalo que aparece as autoridades civis logo se apresentam e dizem: “... tudo vai ser apurado e os responsáveis serão punidos”... E nada acontece.
Mais um texto interessante sobre os militares:

Um dia desses li na internet um texto interessante e com muito sentido. É sobre o fato de alguns chamarem os militares de “milicos”, mas deles precisar sempre. O fato é que está cheio de verdades. Provavelmente deve ter sido redigido por um militar. Este texto está em uma variedade de locais na net e vale a pena ser lido - e analisado!
Vejam:

A PF não quer ir pra fronteira porque a diária é pouca? Chamem os milicos.
A PM não quer subir o morro porque é perigoso? Chamem os milicos.
A PM faz greve porque o salário é baixo? Chamem os milicos.
A Anvisa não quer inspecionar gado no campo? Chamem os milicos.
O Ibama não dá conta de fiscalizar os desmatamentos? Chamem os milicos.
Os corruptos ganham milhões e não constroem as estradas? Chamem os milicos.
As chuvas destroem cidades? Chamem os milicos.
Caiu avião no mar ou na selva? Chamem os milicos.
Em caso de calamidades públicas, a Defesa Civil não resolve? Chamem os milicos.
Desabrigados? Chamem os milicos.
A dengue ataca? Chamem os milicos.
O Carnaval, o Ano Novo ou qualquer festa tem pouca segurança? Chamem os milicos.
Certeza de eleições livres? Chamem os milicos.
Presidentes, primeiros-ministros e visitantes importantes de outros países? Chamem os milicos.
E o restante:
Adicional noturno? Não temos!
Periculosidade? Não temos!
Escalas de 24 por 72 horas? Não temos!
Hora extra, PIS, PASEP? Não temos!
Residência fixa? Não temos!
Certeza de descanso no fim de semana? Não temos!
Salário adequado? Não temos!
Acatar todas as ordens para fazer tudo isso e muito mais, ficando longe de nossas famílias, chama-se respeito à hierarquia.
Aceitar tudo isso porque amamos o que fazemos chama-se disciplina.

E por último: Quer conhecer alguém que ama o Brasil acima de tudo? Chame um milico!

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