terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A importância do respeito, de um ordenamento e de regras na sociedade

Ao observarmos o mundo inteiro, seus continentes, países, estados e municípios, com populações e culturas muitas vezes diferentes, podemos notar que todos possuem um ordenamento, de menor ou maior qualidade, com o objetivo de regular o convívio entre as pessoas. E a harmonia entre os povos depende exclusivamente do respeito de um país com os outros, em todos os aspectos. Mas não acontece isso. Os humanos se digladiam a toda hora. Pessoas provocam seus semelhantes e entram em guerras, conflitos de toda ordem e ainda por cima o terrorismo internacional ataca e a situação piora cada vez mais.

Com que direito, alegando a liberdade de imprensa, um grupo publica descaradamente provocações contra a religião de outros? Por exemplo, os cristãos gostariam de ver desenhos de Jesus Cristo praticando uma orgia? Ou de ver a figura de Nossa Senhora bêbada, como uma mulher vadia? Claro que não! Basta sentir na própria pele o veneno para saber que aquilo não é bom. Mas fazem isso para se promover, para aparecer mais e mais na mídia, longe daqueles que estão ofendendo. A liberdade de imprensa necessita de um limite.

A propósito do ataque terrorista ocorrido em Paris, em janeiro de 2015, os assassinatos não se justificam em hipótese alguma para nós. Mas para aqueles que praticaram os atos talvez tenham sido na melhor das intenções, em nome de Deus e para defender sua religião a seu modo.

A Sony, empresa americana, por sua vez lançou um filme que satiriza um atentado contra um líder coreano... Que em seu país é idolatrado por muitos, certamente. Sem discutir o mérito desse líder (se é bom ou ruim, ao nosso entendimento) a questão é que o povo dele não gostou e também fez sérias ameaças.

É por essa e outras que os Estados Unidos vivem agora com medo até da própria sombra. Atacaram países, derrubaram governos, fizeram intervenções diversas, acabaram com o Iraque, dentre muitas outras ações invasivas. E agora são alvo de grupos que nem conseguem identificar ao certo. Está instalado o regime do medo, em virtude da ameaça constante de retaliações por pessoas, grupos, que se sentiram prejudicados de uma forma ou de outra.

Há, em meu modesto entendimento, um desrespeito grande por parte de alguns setores da imprensa, que se sentindo protegidos pela “liberdade de imprensa” atacam, desmoralizam, avacalham com tudo e com todos.

Em última análise é preciso ter mais respeito com os outros, particularmente quando o assunto é religião. Fazer o contrário é pagar para ver e aguentar as eventuais consequências de seus atos.

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