Escrevo sem a menor
pretensão literária, apenas por observações ao longo do tempo e algumas
reflexões que gostaria de compartilhar com as pessoas. Em Brasília uma vez
assisti a uma palestra em que o professor iniciava com um impacto. Quase
gritando ele dizia: “desde o início do mundo já houve milhares de guerras que
mataram milhões de pessoas” e complementava com dados estatísticos
surpreendentes sobre os inúmeros grandes conflitos mundiais.
Os dias e anos
passaram e o acompanhamento da vida na área internacional, com a facilidade que
temos hoje em razão das mídias, das notícias de toda ordem que nos chegam quase
em tempo real, comprova que a humanidade se autodestrói violentamente.
São conflitos de toda
a natureza: políticos, religiosos, étnicos, raciais, que dia a dia vão
exterminando a nossa própria raça humana, além das possibilidades de se acabar
repentinamente o mundo inteiro em razão de artefatos nucleares. E ainda há o
terrorismo internacional que distribui e ataca indiscriminadamente em qualquer
lugar, a qualquer hora.
Chega
a ser ridículo observar que o homem tem aqui na terra inúmeras possibilidades de
coexistência pacífica. Mas por interesses múltiplos se desviam desse caminho. Os
conceitos do Bem e do Mal também não são convergentes em todos os países. Há
grupos, por exemplo, que matam pessoas, dizimam famílias, alegando agiram em
nome de Deus.
As grandes guerras
mundiais deixaram marcas de loucura e de destruição nos povos. E quase, por
muito pouco, uma liderança extravagante conseguiu dominar todo o mundo inteiro.
Milhares de judeus foram perseguidos, países invadidos e subjugados. Um fato
histórico lamentável sob todos os aspectos.
A violência humana em
nosso país também é inconcebível. A banalização das mortes bárbaras, dos
assaltos, assassinatos, faz parte do cotidiano, infelizmente. E parece que nada
fazemos para corrigir isso, para mudar de rumo, para que as pessoas pratiquem o
Bem e não o Mal. Que final triste o mundo terá daqui a algum tempo!
O que o livre
arbítrio pode causar quando a humanidade estiver nas mãos erradas? Ninguém pode
de sã consciência prever. Mas uma projeção pode ser feita, com a escalada dos
conflitos e dos grupos radicais, que geram por sua vez, atos de defesa por parte
dos alvos potenciais e mais insegurança e violência.
Na observação de
nossos criadores, o que achariam disso tudo? Tendo por base os princípios
normais (e de nosso entendimento do que é certo) eles diriam mais ou menos isso:
que pessoal mais idiota! Possuem uma área física enorme com muitos recursos
naturais, alimentação que poderia ser farta para todos. Inteligência para
algumas coisas, tipo avanços tecnológicos, mas em outro ponto de vista
totalmente desumanos. E com tudo de bom para a vida escolhem caminhos para se
autodestruir.
O mundo é assim desde
o início, com as guerras de conquista. E a humanidade seguiu os passos bélicos
ao longo dos tempos. A ganância dos povos é impressionante. O lucro faz com que
a indústria de armas para as incontáveis guerras não para de crescer.
Seremos um
laboratório terrestre, perdido na imensidão do Universo? Para onde iremos depois
de nossa morte física? Como será nossa classificação de risco em um ambiente
espiritual?
Veremos algum dia
quando o mundo acabar. E ele vai acabar um dia, você vai morrer... E eu também,
parafraseando o ilustre mestre Mario Sergio Cortella. Espero que cada um de nós
faça sua parte para minimizar os estragos gerais produzidos pela própria
natureza humana...
Ótima reflexão, meu amigo João Ribeiro. De fato, temos uma humanidade cada dia mais desumanizada, em rota de colisão consigo mesma. Um grande abraço.
ResponderExcluirCaro Mestre Dárcio Lira. A nossa espécie humana ainda é pouco evoluída. Talvez faça parte de um plano maior que ainda desconhecemos. Um grande abraço! OSS!
ResponderExcluirJoão Ribeiro