Muitas pessoas tratam diariamente deste assunto. Jovens, adultos,
professores, psicólogos tentam se aproximar das origens dos sentimentos,
descrevendo sensações, identificando possíveis carismas, químicas existentes em
nossos corpos e também em nossas mentes. E a palavra “amor”, onde se insere neste
contexto?
Em minha modesta análise e experiência, obtida da própria vida,
pela observação dos comportamentos, através de leituras diversas, cheguei a uma
conclusão de que o Amor simplesmente existe, mas não da maneira que os poetas o
interpretam! E ele está na mente das pessoas, esperando por sua vez as conexões
certas para ser despertado. Mas não podemos descrevê-lo simplesmente como algo
científico ou mesmo comportamental. Porque afirmo isso? Por considerar que
diferentes tipos e maneiras em que o amor aparece diariamente. Podemos (e
devemos) amar o nosso próximo em geral, ter um amor por uma irmã, por um pai ou
pessoa da família, assim como de igual modo podemos ter este amor em relação a
uma amizade. Pode parecer confuso, mas é assim mesmo: é difícil sentir,
entender e de compreender o significado do amor. Portanto evito usar a palavra
indiscriminadamente e assim poder adaptá-la de acordo com as afinidades que
possuímos com as pessoas, com as nossas atividades, até mesmo com nossos
animais de estimação! Há que se considerar ainda que o amor não é perene,
interrupto, do mesmo modo que a felicidade. Não somos felizes para sempre, mas
atravessamos momentos muito bons e alguns nem tanto.
Ao expressar estas ideias para uma amiga, que concordou plenamente
comigo, houve o interesse por detalhamentos de ambas as partes e as coincidências ficaram evidentes. Acredito que tudo tem por base as
afinidades, o gostar das mesmas coisas. O nível de afinidade certamente ajuda
na conjunção do tal amor e atua como facilitador das amizades. Com as redes
sociais é fácil notar por quem nós sentimos maior ou menor atração em um
variado conjunto de sentimentos. De forma que essas afinidades com toda certeza
são fatores decisivos para que haja uma maior aproximação entre os indivíduos.
Mas e sobre o início deste tipo de sentimento carinhoso e terno?
Acredito que tudo se origina de conexões mentais. Ou seja, você primeiramente
conhece e se aprofunda em uma mente através de demonstrações emanadas do próprio
espírito, quer pela maneira de tratar, quer pelo jeito de falar ou de escrever.
Tanto é difícil entender isto como explicar através de palavras. Mas
sinteticamente é isto que ocorre. Os fenômenos decorrentes de empatia devem ser
observados em todos os processos. Cada pessoa é única, não devemos esquecer-nos
disto. Existem casos em que nos inícios de relacionamentos profissionais pode
aparecer “do nada” um tipo de aversão, uma impressão de que determinada pessoa
não “combina” com você, é antipática aos seus olhos. E com o tempo, mas
necessariamente através do contato interpessoal a situação pode mudar
radicalmente! As aparências enganam, já diz o verdadeiro ditado. Às vezes somos
surpreendidos com mudanças gradativas em nosso relacionamento com alguém, de
forma que passamos a simpatizar aquela pessoa, a gostar, a admirar o que antes
seria impossível.
Não existe fórmula ou descrição correta para o Amor. E ponto final.
Eu acredito que é assim. Existem várias afinidades que concorrem para que as
pessoas se gostem, se admirem e convivam bem. Estas afinidades, conjuntamente,
fazem com que os espíritos se aproximem e passem a compreender melhor o seu
próximo.
Sempre gostei de
uma canção intitulada Começo, Meio e Fim, da excelente banda Roupa Nova, que
diz: A vida tem sons que pra gente ouvir, Precisa entender que um amor de
verdade, É feito canção, qualquer coisa assim, Que tem seu começo, seu meio e
seu fim. A vida tem sons que pra gente ouvir. Precisa aprender a começar de
novo. É como tocar o mesmo violão. E nele compor uma nova canção!
Dedico estas
poucas linhas para todos aqueles que amo de verdade, ou seja, da forma que
acredito que tudo acontece e que tentei expressar a meu modo, com muito
amor.
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